terça-feira, 8 de outubro de 2019

O peso da Cruz


Para a viagem pelas palavras de hoje, a temática proposta é relevante para que nos deixemos tocar, e por isso avançar um tanto mais já que na humanística, na busca dos valores de peso em nossas existências, a profundidade com a qual nos reconheçamos seleciona os itens ainda dormentes, que não receberam o incentivo de nossa vontade, que via de regra é o elemento em nós como que plantado, para que tenhamos os méritos e por eles instalados na nossa compreensão nos sintamos mais felizes em nossa jornada evolutiva.

Ao olharmos o campo terrícola, pasmos diante das situações dolorosas, se de pouca instrução sobre a fala do cordeiro, “ a cada um segundo suas obras”, como retorno indesviável de efeitos dos nossos atos, e já que pensamos no que pesa em nossa cruz, aceita-la tal qual nos vem, com resignação e coragem, ilumina nossa alma onde tomamos posse de maior lucides, compreendemos o alcance das leis divinas, que no tocante a nós no campo humano, dentro da imortalidade de nossas almas, somamos conquistas que não se perdem jamais.

Bom situar a compreensão das dores humanas no contexto de retorno como efeito de ações passadas, ótimo entender que esse retorno nunca é superior as forças de resistência, nossa alma nos obriga por sua origem divina, a entreter nosso entendimento em uma busca incessante de espiritualização, já que é o que somos enquanto estamos ligados a um corpo, seres espirituais, e por essa vista tendo diante de nós existência que não tem fim, vamos ponderando em quais campos levamos nossa cruz, vez que a dor muita vez é parceira da ignorância ou da inocência nos fazeres. Levamo-la então com coragem e resignação nos auto iluminando ou revoltados  ampliando as sombras interiores.

Dir-se-á e os maus pendores, quais por imprevidência carregamos, se nos transforma em aflições e conflitos íntimos como se fossemos luz e sombra, a trôpegos passos pela existência, estes os maus pendores, são frutos de idealizações equivocadas que provocaram interferências vezes bem pesadas , no contexto dos nossos semelhantes, por essa causa em um caminho regenerativo após, sentimos em nós os efeitos, que podem vir na forma de vivenciar a mesma situação que por foi provocada no outro, ou somatizar no físico oferecendo logica as palavras do divino “ teus pecados estão perdoados” e “vá e não peques mais” com o diferencial de um tempo quântico para o ressarcimento necessário.

Levar a cruz portanto, é um conjunto que nos situa na tarefa ascensiva que nos cabe esforço, boa vontade, resignação, renúncia de valores equivocados, coragem, aceitação das provas do caminho, já que em sua maioria quando ligada aos equívocos nossos do passado, pesam, e não por castigo divino sim por auxilio amoroso das leis que normatizam vidas, quando e quanto pesem enrijecem as fibras intimas, os valores éticos e morais vão trazendo a lucides necessária e como todos, sem exceção, estamos mergulhados nos planos da ascese por lei indesviável, tomamos posse de virtudes quando aflitos buscamos o consolador prometido, que nos esclarece dos melhores procederes frente ao ressarcimento do nosso passado ou por provas necessárias a que nosso espirito responda, estou pronto para compreender um tanto mais as coisas celestiais ou ainda sou prisioneiro da letra da lei escrita e interpretada pelo homem com os acréscimos de imperfeitos entendimentos.

Se por outra assumimos com o Cristo compromisso de mudar o quadro de nossas atividades espirituais, e tomamos por sua condução um fardo que nos oferece, já que  aflitos pelos equívocos cometidos, o fardo leve do amor, do auto amor que se auto perdoa e diz a própria alma, confira em suas tendências as correções necessárias, faça-se, se muito centrado no ego uma criatura de maior desapego, pensando no bem estar do outro primeiro do que a si mesmo, essa postura, faz com que da centelha que somos promovamos a cura de nossas almas, no exercício sublime de amar, e como diz o apostolo do Cristo, “uma gota de amor cobre uma multidão de pecados”.

Como a luz que se acende dissipando toda treva, do desconhecer os potenciais adormecidos, já que perfeita criação em nossa origem, com todas as disposições, de em vidas tornar efetivo no campo da evolução nos setores de nossa intimidade, onde nos construímos, em bondade, em generosidade, em tolerância, em perdão, entre tantas qualidades de alma que quanto alcançados o cume manifestativo, nos postamos agradecidos pelo nosso fardo, pois olhamos nosso calvário tantas vezes aflitivo, com peso   suposto por nós além de nossas forças, com a vista das conquistas meritórias superando com forças de nossas almas as dificuldades enfrentadas, e por isso, dando-nos em processo de auto amor a alegria, dentro da renovação alcançada.

O peso assim da cruz para nossas almas, proporcionado pela justiça divina, amparados pelo amor de Deus se torna leve, e temos na medida exata da justiça, vista das venturas do futuro que nos pertence, já que amparados pelo Cristo entendemos que seu reino em nós é eterno.

Namaste








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli