quarta-feira, 23 de outubro de 2019

As noites ate a paz.



Uma estada difícil entanto,  facilitada pelo reconforto dos que nos assistem se apresenta já no primeiro choro, é dolorido deixar a vida espiritual nos renascimentos, assim como dolorida é a separação de entes queridos, quando voltamos para casa, a vida definitiva, já que almas imortais,  e nós necessitamos neste transito, como escola para nossas almas, aprendemos muito se estamos ciosos dos deveres para conosco mesmo, nos perdemos em inquietudes que vamos nos acrescentando se por desventura em nossas escolhas, quando nos equivocamos, vamos tratar nesta temática, do perdão e do auto perdão no cenáculo deste templo escola chamado corpo físico.

Que a paz seja nossa...

Se humildes, nos vemos como alunos na existência, sabendo que viemos da inteligência suprema e como inteligência supremada temos um caminho determinado pela vontade divina, a chegar de um ponto a outro e para o estagio definitivo em plenitude de ser paz, por enquanto estamos na esperança que se fundamenta nos ensinos de Jesus o Cristo.

Se o orgulho predomina como noite fria e angustiante, pensamos ter olvidando ser, na noite do orgulho somos auto suficientes, cheios de saberes e que nada há que se nos acrescente, temos pavor da humildade atribuindo como fragilidade não como virtude, a auto suficiência dentro do orgulho é assim, ninguém pode ser mestre daquele que pensa tudo saber, quanto pela justa vista em precisão, essa é uma condição do aprendiz de cabeça dura, estacionado em seu orgulho.

Se pacientes, aguardamos o tempo certo resguardando-nos no bom senso, enquanto lutamos para superar nossos limites, ponderativos, de atuação, de compartilhamentos de nossos saberes, pela fraternidade como luz de nosso ser, esperando pela autoeducação respeitar nossos limites e os dos outros, jamais querendo impor o ponto atingido por nós de compreensão.

Pela impaciência nos tornamos ásperos e amargos predispondo-nos para agressividades inúteis, já que, nos atingimos com vibrações agressivas a nós mesmos em nossa trajetória, agregando equívocos nas nossas manifestações, já que a impaciência primeira e muita vez não notada, esta  relacionada a nos mesmos, isso posto em nossas atitudes frente a vida de relação com nossos semelhantes.

Se operosos, virtude de quem supera seus limites, jamais se omitindo as ações fraternais, compreendendo que as ações produtivas no bem nos beneficia quanto atuantes pela perfeição da lei de ação e reação.

Se por seu oposto, a ociosidade, as dificuldades angustias inquietações se avolumam e entretemos nossos movimentos que deveriam ser de elevação, no campo obscuro das revoltas sem fundamentos, vitimando-nos sem compreender que a água da vida estacionada, estagnando-se, sem autodeterminação no cultivo das luzes internas, determina pela mesma lei a permanência aflitiva da incompreensão.

Por outra, neste caminho educativo transpostas as barreiras ao discernimento vamos percebendo que a auto pacificação é também ação no campo da naturalidade, que se torna após esforço discernitivo onde encontrando em nossa essência inscrita todas qualidades de alma em sementes, e as fazendo germinar crescendo assim como seres espirituais rumo a angelitude, temos a paz, na trajetória, na compreensão que ela é construção de um ponto de partida em nós mesmos em simplicidade e ignorância para outro de plena consciência que podemos ser a paz na continuidade nossa evolutiva.

Quando compreendemos isso, as noites dos enganos que despertam inquietações e medos se encurtam, nas imperfeiçoes decorrentes de escolhas infelizes, vão sendo otimizadas as virtudes como fonte natural de auto pacificação, e nos encontramos como seres espirituais que somos e que as noites aflitivas, ou os pontos obscurecidos ainda pela ignorância das potencialidades adormecidas, são preenchidos pela paz em compreensões realizativas precisas , já que a paz é ser a paz avaliando e renovando as disposições intimas.

Compreendida mais profundamente a luz divina que trazemos em nós, ela atuante nos detalhes da autoconstrução no germinar e cuidar para que frutifique, o encontro em ser paz se torna uma naturalidade, mesmo que no campo físico ainda a peso do nosso estagio evolutivo tenhamos a dificuldade natural de precisa compreensão como também a necessidade de auto superação .

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli