sábado, 12 de outubro de 2019

O dez espíritos


O primeiro que deve preceder toda obra é o consolador prometido, espirito de verdade, sem que a verdade prevaleça as trevas tomam de assalto e nossas considerações nos autos de vida, escritas com a alma vezes ferida. Pelo sentir a violência ter ciência de que essas almas colhem as dores que estão semeando aos outros, por essa razão em verdade não tomaremos mais que duas páginas, que seja a atenção nos detalhes para que veja e sinta a verdade do ponto de vista de dez amigos.

O segundo é o espirito da perseverança, já que nos labores humanísticos muito há de vontade de espirito para que se alcance um ponto acima, no entendimento, em uma fé laboriosa em si, justas medidas onde se vai somando virtudes a essas situações de espíritos e que formam o corpo de luz, que traz a vida o campo onde se vai semeando, outras vertentes do mesmo espirito.

O terceiro, o espirito de caridade, já que quem busca as paragens espirituais e acolhe os que cheguem, toda situação deve tomar por base, que os medos, as inquietações, muita vez sondada a alma viajante por introjeções ilusórias, são oportunidades de exercício, seres escola, acolher o seres celestiais, aqueles que chegaram ao cume das virtudes e irradiam amor, é prazeroso, entanto os que ainda se encontram nos campos da ilusão, onde seus procederes mentais, presos que estão no desejo de dominação, pode ser pesado e triste, o contato com seu campo vibracional, entanto, o espirito de caridade aceita, compreende, compadece atua irradiante em bondade e generosidade.

O quarto espirito, de aceitação em humildade, já que o mundo espiritual não é desconhecido para o escrevente, vez que toda noite visita as instancias vibracionais as mais diversas, com a liberdade provida de amor a obra, não descansa, recolhe fragmentos de sonhos, vezes de lugares tristes e os transforma em celeiros de luz e esperança, vez que vista da dor nas moradas dos espíritos, por justa medida em humildade e aceitação, antevê o alcance da misericórdia que a toda alma que chora e busca alento, esclarecimento, encontra nas predisposições de outras almas, a confortar esclarecer compreender, que no caminho dos presentes, cada situação é uma escola que ensina ver os valores que já se tem o  aqueles que nos faltem ainda.

O quinto é o espirito do trabalho, incansável, construindo com discernimento nos labores ponderativos onde se expressa, trazendo no que tenha o acréscimo de ternura, harmonia, crescimento, como espirito que transforma, o veio da água viva que verte generoso, saciando a sede e lhe impõe atividades diversas, onde a adoração e o louvor se instalam como base das obras generosas realizadas desde o querer origem, Deus, aos filhos que lançados ao universo buscam neste espirito, serem atuantes, para a provisão do corpo, da mente no entendimento do que seja causa do bem infinito, prevendo por intuitiva sabedoria os efeitos, isso no labor constante toma forma, ilumina, constrói, instrui, nas exemplificações diversas.

O sexto é o espirito de renúncia, do ego, da pretensão pelo ter, dos sonhos quiméricos, das estações em ilusões, do estar de posse em domínios diversos, esvazia-se do ter e preenche-se de ser. Instrumentação segura de diversos espíritos que se apresentem, vezes choram e se lamentam, mesmo assim são instrutores, por outras, querendo desvios, entanto os espíritos juntos guiados pelo da verdade, se modificam em suas predisposições enganosas, tomados por envolvimento que leva a clarificar seus caminhos tortuosos, quem chega entre os dez, vê a si como autor de sua estada em luz ou sombra. Mais recebe direção do que desvia, mais é compreendido na sua incompreensão, amparado por energias quantificadas de amor transmutam-se as disposições inferiores, vendo a porta se abrindo diante de si, seu futuro como presente é agora e sempre.

O sétimo é composto, um tanto de todos para tratar campo de harmonia e pacificação, onde seja necessária a caridade atua com bondade, no campo dos equívocos busca o perfeito atendimento esclarecedor, perseverante trabalha e confia, estabelece pontes entre o estar agora nos trabalhos construindo estações de intima felicidade e equilíbrio, é sempre o ponto de equilíbrio do estar aqui agora, para o ponto manifestativo do futuro e sublimada condição.

O oitavo é o de ponderação, que analisa o que vê transportando os quadros para as palavras, de certo que quem não esteja suficientemente amadurecido não entende, entanto, perceptivo constata os quadros e vai simplificando as expressões para que em mínimo esforço da vontade possa recepcionar, o ensino sem violentar o arbítrio, sem impor, apenas convidando o ser a pensar, no que tem, no que lhe falte.

O nono é o da sabedoria que entretém valores transcendentes, já sabe que todos os valores se somam para a construção de ser, e quando atua no campo do trabalho constrói situações de elevação constantes, se doa instruindo, reconfortando as almas por sua ciência, de que o que traz em si todos tem em sementeira semelhante, inscrições onde o esforço dentro da vontade firme está predispondo a germinação, e produtividade de frutos em beneficio de todos os que buscam para que encontrem, de todos os que choram para que sejam consolados, de todos os que buscam a justiça sendo justos, dos misericordiosos que alcançam misericórdia sendo ela, dos mansos que praticam a mansuetude, dos pacificadores ativos em gestões intimas, dos que percebem a  ação divina desde o átomo material e a  ação do espirito gestor desde a molécula.

O decimo é o que lê e o fazendo vê tudo o que há para ser e por ser visto, é o que percorre o caminho, busca entendimento e encontra, abre todas as portas pois é filho, herdeiro como manso de si mesmo em grau superior, misericordioso e nesta luz de si encontrada na sua essência, irradia do ponto que é para ser toque ao outro que vacila e sofre, é o auto pacificador, treinando ser harmonia na paz que traga em qualquer dimensão que esteja, é instrutor do que já tenha alcançado, mestre de si mesmo, amadurecendo possibilidades de mais ser útil, atende as imposições das leis eternas mesmo que inconsciente delas, é inocente e puro de coração, vendo por sua percepção educada a grande obra em todos os manifestos da criação divina, intui, inspira-se, procura e acha.

Namaste





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Antonio Carlos Tardivelli