O sentimento no pensamento
Por vida, entendemos que somos semelhantes
a um barco, nunca a deriva, embora por movimentos nos sintamos na insegurança
por força de nossas almas, a nossa frente se descortina a que viemos, no que
somos o mais belo conto, vezes na alegria noutras, de provas aflitivas quais
parece-nos que somos as ultimas criaturas, sem que nada nos anime ou restaure,
como que perdidos entre as ondas da inconstância, vezes nos levam para as
alturas noutras nos mostra os abismos em nós mesmos.
O que sentimos? Vida! Nada mais
que vida e neste contar de tantas eras, eis que nos apresentamos com o que
temos, sem anseios senão ao mais nobres,
temos esse direito, estão inscritos em nós e manifestamos ao campo dos dois
elementos propostos para essa dissertação, é logico convir que nos vemos como
um ponto do infinito, entretanto pela base dos sentimentos que provocam
pensamentos ou o inverso também é certo na dinâmica da existência, concebemos porque
hoje já não somos crianças, temos ciência do que estamos, nos tratamos neste
campo de duas vertentes de ser interagentes, com energias amorosas predispostas
sempre desde a essência ao manifesto do divino.
Ah pura prepotência ponderam,
esperamos sejam poucos que assim pensem e nos sintam, posto que no nosso
esforço de vida tanto queremos o bem, e com insistência batemos a porta da instrução,
de como chegar as profundas e generosas gerencias de Deus em nossas vidas, compreendendo
nosso espirito pelos pendores do pensamento e do sentimento, a nos construir dentro
das fazes na intima convivência com o que somos, o que estamos, produto
diretivo dado a nossa essência e nela nos situamos para buscar pela porta da verdade o que ainda necessitamos, não julgamos,
pela régua nossa somos em semelhança medidos, portanto por meu gosto que todos possam
se sentir meus amigos.
Não venho para podar ou cercear a
liberdade expressiva, é certo entanto que em toda interação deixamos um pouco de
nós no outro, e tudo o que leres de mim está em ti um tanto, é a parte
prazerosa que levo por minha vista, já que como ficamos todo tempo a pensar e a
sentir, medimos o outro pela régua do discernimento qual tratamos em nós, por
justo estudo de quando o pensar se torna agir, e descobre por razão de interação,
os sentimentos que surgem em turbilhão decorrentes como efeitos.
Se me julgas, não me condenes como ser a parte de si mesmo, já que
viajamos por um espaço infinito a velocidades assombrosas pela medida que entendemos
agora, o ponto, olhando para o universo de causas físicas e sentindo os efeitos
desta movimentação fora e dentro, nas eras desde o princípio, quanto nos tenha
dado o supremo provedor, parece pouco do ponto de vista que nos vemos,
limitados ainda agora, entanto se ao olhar, posto em justa condição veremos no
correr de nossa história aquisições anteriores, expressas nos dois itens
propostos, como já tivéssemos sido antes do nascer do corpo, e isso é certo, verídico,
a verdade é imutável mesmo para aqueles que diante dela não vejam as belezas da
criação a toda vista, e se sintam ainda à parte, como não falasse a verdade do
seu próprio ser.
Por esse sentimento em nosso
pensamento, nos tornando um por fato e por direito, sem os holofotes, senão ao próprio
luzeiro que somos e podemos alentar, consolar, instruir, aprender, trabalhar
nossos valores, perceber a infinita generosidade do provedor que aguarda a
resposta individual, sabe ele e por um quadro para a didática do que entendemos,
ele olhando para nós como nós olhamos para o desenvolvimento de uma planta, ela
germina, cresce, floresce e oferece frutos na estação apropriada, e sabe de
tudo porque tudo é obra dele, como essa nossa vista, deitada a semente em terra
fértil podemos antever a planta em todas suas fases. Por outra, por nossa conta
temos em semelhança, porque sabemos dele observando sua obra, sabemos que uma
semente retém vida e o que move a vida são os elementos naturais criados por Deus.
É de nossa natureza ser espirito e estar em um corpo.
Eu sou, tu és, nós somos elementos
dos mais belos, mesmo que ainda em semente nossa lucides, ela tratara dos ramos
em nossa existência, floriremos perfumados em nossa busca por elevação, entenderemos
mais e os saberes de nos mesmos e das
leis naturais que nos governam, virão aos galhos, os brotos dos frutos de generosidade,
de caridade, no mais puro amor divino, e tanto que ao nos olharmos mais à frente
diante do cultivo dos pensamentos e sentimentos mais elevados, pasmos diremos diante
de um espelho que por parâmetro colocamos, que bela criatura nos tornamos.
Luz divina que desce dos céus, no
ser de Deus, em toda parte
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli