A reunião das lembranças.
Certo dia de nossa história, sempre nos volta o que tivemos como ações nossas, quer no campo das palavras, vezes ásperas, por outra caricias despertantes de ternuras, a composição dos efeitos em nós de nossas obras, tornar-se-á cada vez mais clarificado para nos mesmos, porque somos a somatória de tudo o que fizemos de nós.
Nenhum anjo nos dirá que belo, se a beleza não foi construída nos atos de amor, por outra, nenhum anseio quimérico em qual o caminhar foi omisso, imprevidente, imprudente, tratara por verdade os presentes do futuro, nesta reunião de lembranças, com a alegria dos deveres que impostos, por lei de amor, e que rebeldes olvidamos oferecer nossa ação para que nos fosse possível receber bons frutos no presente ensejo.
Na reunião de nossas lembranças, as mais caras e felizes, são formatadas por aqueles momentos de doação e renuncia do nosso ego, a favor dos semelhantes, postos a nossa frente, em nossa trajetória de realizações intimas e profundas, já que uma outra alma quando esteja na nossa trajetória vai nos impelir se, voltados para o bem a lhe oferecer os préstimos da fraternidade, que sai das palavras para se tornarem irmandade viva e atuante, ou do silencio respeitoso oferecendo os prestimoso acompanhamento da amizade fundamentada no amor.
Querendo alcançar mais elevados patamares, não basta o intelecto, necessitamos consultar as lembranças dos plantios diversos, pois eles nos mostrarão claramente o que podemos recolher, dentro da justiça divina, a nos mesmos, para novos movimentos de consciência aspirados, e com essa base, onde se inocentes fomos conduzidos ao aprendizado produtivo, estaremos aptos e confiantes, pois foi edificante em nós os caminhos quais tivemos por apreço, o bem como princípio construtivo por nós mesmos.
Quem ama, qualquer que seja o grau de sua compreensão, vai entender a nossa fala, pois o amor universico se fragmenta em luzes aparentemente pequena a nós, a menos que lhe façamos justa vista, a mãe que ama nos suntuosos palácios tem de mesma conformação de luz aquela que se dedica a prole nos casebres, desnudadas suas lembranças em reunião festiva espiritual de compartilhamento, o amor de uma praticado integralmente, é de mesma essência do outro portanto muita historia há para se contar em qual cultive a excelência de amar
Neste amar se congregam todas as almas, as mães nos são referência de dedicação e renúncia, existem outras, entretanto, filhos dedicados, pais prestimosos, irmãos parceiros fraternos, amigos cultivados por dedicado trato não em ter, mas em ser! Adversários que se superam e reconciliam. E tantos outros matizes do amor, formador, quanto ativos que descrevê-los todos levaria um tempo sem fim, se estando na reunião dos afetos em nossas lembranças, ou nos atos que mais a frente nos imporá o espelho avaliativo, na mesma reunião de nossas consciências observantes e juízes do ser que nos tornamos por nossas escolhas “a cada um segundo suas obras” tal é a lei que nos reúne diante de nós mesmos em nossas lembranças.
Com a leveza do amor nos amemos agora, se poucas lembranças do bem feito, o atual presente então, é movimento de despertamento, já que nos chega ao discernimento, por poucas conquistas espirituais que tivermos, nos sentindo pequeno ponto no universo de bem no amor, haveremos de traçar o projeto intuídos pela lembrança inata, viemos de Deus e a ele retomamos o caminho que nos oferece em tanta vida. Pois em sua criação nos fez em perfeição, almas imortais.
E na próxima reunião auto imposta por nossa consciência avaliando nossos feitos, tenhamos construído a paz interior durante toda trajetória, em um constante contato com a vontade suprema, nossa essência tem essa possibilidade divina, já que viemos de Deus, a ele recorrendo estamos diante dele quando pensamos nele, no mesmo momento quântico, e se oportuno na presciência dele nos despertará a consciência, permitindo ate consultar nossas reminiscências, avaliando-as, no bem feito e no que há por fazer ainda por nós e em nome do altíssimo, na obra que nos confie.
Deus nos abençoe e guarde em nossas reuniões por lembranças, que elas sejam as mais felizes, desde o ponto em realizações objetivas, de descobertas da luz que podemos ser em nossas vidas, a partir de: “isso fica por nossa conta”.
Namaste
Antonio Carlos
Reúnem-se sempre nas lembranças, assombrando docemente...
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Antonio Carlos Tardivelli