Amor incondicional:
Não se trata de conquista, porque o
ser só pode ter o que se torna, trata-se de sair de si na direção que o sentimento
indica, o sentimento que elege o espirito, como lei divina para que por ela se
norteie, então quanto sinta o outro aceita-o, quando pode quanto possa ampara, não
por ganho senão pela alegria do serviço, quanto mais consciência tenha de si mais
compreende do que se trata, quando se cuida com esse zelo, porque para ser amor
incondicional, não basta ir ao cume do amparo se viaja no maltrato de si mesmo,
a incondicionalidade não afasta o princípio de que o primeiro próximo, o próximo
mais próximo para ser amado é o emissor desta força divina.
Só ama incondicionalmente quem é
amor.
Desapego:
Dizer, não basta ao campo dos
sentimentos, pois o que move os sentimentos é o ser por sua essência, e esta consciência
de si no meio qual labora sua alma, para que se cure, para que se renove, para
que seja sua fala sim, sim, não, não, o meio termo não existe ou é um ou outro;
no quadro do desapego, pois se é desapegado, ou navega nas sombras mesmo que não
muito espessas do egoísmo, que limita o discernimento, o ponto a considerar por
nossa vista, é como que em nos recolhendo em profunda meditação, intuímos que
estamos envolvidos pelas forças que vem do provedor de vida, porque as buscamos e nelas nos
situamos, trazendo dos planos divinos vibrações, como medicamento, para onde,
quando e quanto os projetos sublimes nos situem, não somos obra do acaso, nem
iremos para uma pena eterna ou gozo paradisíaco, desapeguemos de todo medo,
toda inquietação, toda insegurança, são apegos sutis entre outros, que embaçam
nossa vista e não nos vemos integralmente.
“Ser ou não ser eis a questão”, e
neste vagar silencioso pelos campos filosóficos, que podem ter se permitimos a
força sutil que movimenta o agir, no sentir, e quando seja a descoberta no que importa,
porto de verdade, olhando com a de vista a vida com profundidade porque a isso
estamos, nos ver como somos, e o que sentimos que somos é apenas parâmetro que
nos indica o porto seguro do discernimento mais lucido. Escolhemos é certo, a todo
instante como queremos nos sentir, a não ser que passemos a tarefa ao outro,
que em brados evoque forças não naturais, como pudessem nos oferecer sem méritos,
sem esforço ritmado, a virtude da bondade por exemplo, ela não pode ser dada por
quem a possui, serve entanto de parâmetro para o porto da lucides, os generosos,
enquanto observo as qualidades do outro se me apequenam, estou sem ter consciência
disso, que tudo o que o outro é eu posso ser, ou melhor já sou, sem me prender
nas redes do ego.
Em três pontos nos detivemos
hoje, o primeiro abarca os seguintes, porque é certo que tudo que vive está no incondicional
do amor de Deus, logo, se for para nos apegarmos, façamos isso olhando para o
caminho que nos leva a ser amor tanto quanto entendamos, pode ser pequeno,
exercitado o desapego se engrandece muita vez que a renuncia de si mesmo seja necessária
a ação ao meio, e a renuncia é uma das cores que compõe o que não se
condiciona, não seja visto porem sentido, se nas dores do caminho, julgando-nos
sozinhos, desamparados, solitários, angustiados ao ponto de desejar por termo a
tudo, desistindo, contemos nossa historia a nos mesmos, passando pelos quadros
dos acertos e enganos, a uns descobrindo que podemos mais ainda, os acertos, e
aos enganos irreversíveis não podemos fazer senão um novo final a partir de
agora.
E a grande questão do ser ou não ser,
é que ser existe e o não ser é impossível a alma que é imortal, entanto
escolher sim é, e se queremos entreter nossa alma nos caminhos da alegria,
aceitemos o açoite da prova, a rude dor que nos incomoda, os medos, as inquietações,
os receios por nos sentirmos muita vez tão pequenos, como um grão de areia
perdido em uma praia imensa, ninguém nos vê, ninguém nos conhece, ledo engano, se
foi tocado por algum ponto desta escrita, é certo que veio do manancial divino que
te alerta para as tuas forças internas, e um dia bem depois de toda luta que teve
lugar em tempos inesquecidos, dobrado frente a força suprema que no disse exista,
a gente encontre por lucides, que tudo valeu a pena.
A vida segue sempre, é da
natureza de alma imortal. Jamais desistas dela.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli