segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Onde se mova nosso espirito


Gratidão
Quando e quanto se faz festa por ser no estar em cada ato
No sorriso do amigo a nossa chegada como atores em vivencias múltiplas
O brilho do olhar da pessoa amada, o que produz encanto enquanto fala
No verso que surge e que nos toma a alma, rebusca-se a plenitude do agora e sempre
E depois do sorriso se vem a luta qual se mira quiçá guardião da alegria
Nos objetivos mais altos desta vida que nos eleve mesmo ao pranto
Que por sermos de fonte de amor e amar somos exultamos
Canta nossa alma junto com os pássaros, se encanta com as vibrações de vida
Se extasia no raiar do dia, na morte a certeza de vida que segue um curso infindo
Pois assim não fosse que seria da festa da alma quando essa silenciasse
De certa ausência de calma, mesmo que assim fosse seria vida
Mas, se não a tivesse ainda assim seria festa a divina condução ensina
Porque a tristeza passa e a alegria também e o que fica? O que somos!
O que resta e é tudo o que divino seja, ser, e já que o trazemos como reinado em nós
Estar no ser que sorri no abraço amigo é ser extensão do abraço do Cristo
Que sente o presente dado pelo provedor de vida e o quer oferecer como fosse abrigo
A própria vida essência de amor divino, portanto imensidade dentro
Para ser oferecida em apenas um momento da minha alma para tua
No feliz ensejo de contar os anos e os feitos juntos desde que dissemos somos
Feito o divino, amor supremado em busca de plenitude
Por qual o ponto de luz não deixa de ser ponto de amar de Deus enquanto nosso
Porto de querer ser mais amor para ter para dar e multiplicar na terra.
Se fosse festa hoje pelo correr dos anos que se passaram, a festa não termina
Fosse eu a conta de divino acervo juntado mais que gratidão meu coração diria
Nas expressões dos versos que surgem, eis minhas virtudes ansiadas se não as tenho
Porque virtude é algo que se multiplica em doações e renuncias, elas me têm
Elas falam do caminho de aquisições vivenciais nos presentes sempre, nada se perde
Onde a alma canta os louvores aos céus de ser porque no abraço do eterno tudo se amplia
Ser do Cristo porque além disso nada importa ser na festa de viver
Assim que nosso laço em palavras que sejam feitos de sorrisos, calmea ao choro de almas
Que quando juntas vibramos em patamar de muitas vidas
Tantas quantas nos recebam as alegrias e tristezas, as lutas, as vitorias as derrotas
Os medos e as superações dos obstáculos se no torna uma
Porque quem lê experimentando o que sente quem escreve
Recebe em sua alma os sentimentos que nos unem como uma nota após outra
Na composição do amor inscrito desde que somos, fomos, estaremos
Mergulhados no amor divino de Deus que tudo fez
Somos um então assim em presentes tantos em um mesmo ato
Para o palco de vida onde nos expressamos espíritos
E por conta do divino, nos fez imortais.
Namaste

Antonio Carlos Tardivelli





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Antonio Carlos Tardivelli