sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A musa e ao seu feitiço


                       Sentir pensar agir
Para um poeta a filosofia é uma ciranda!
Onde o encanto do pensamento se torna flor
E a flor com seu perfume enfeitiça enquanto:
Seu aveludado toque conduz a alma ao êxtase.
É quase cada poema um tema que alma canta louvores
Cada frase uma fala de uma alma doutra fala outra alma
No sentir o que traduz de si para além-mar. Além vida!
Eis meu conto de ternura, filosofia e rudes primitiva
Todos os cantos no meu canto qual vão surgindo palavras que se tornam ações
No pensar que vai alcançando universo afora afinidades tantas, umas onde sou noutras onde te encontres.
E quanto ache em sua ação de luz, consagra ao poema seu amor mais profundo
Na filosofia cujo encanto é ser levado pela torrente de palavras soltas formando um corpo
O teu roçando o meu e onde há encontro, há vida e a vida tomo por conto minha.
Como que se quisesse ouvir da própria alma meu canto em conto divino
Porque toda alma de poeta chora em seu poema filosofando em lagrimas?
Não é seu canto o chegar a pena sua pena de alegria ou lagrima?
E o poeta o que torna vida, parece dentro de qual dite ou está no que escreve
Ou ainda noutra alma que incauta lê apenas, não as penas de viver, mas o sentir e aprender
Parece que minha alma grita a minha amada e elas se tornem todas as almas
Como um poema composto de entendimento que somos únicos e o mesmo momento
As que sorriem quando são tocadas, as que cantam é para mim o conto o poema o sentir o fato
É meu esse movimento de palavras como se me encantasse em brumas magicas
E minha alma secundando a tua como se tocados por música celeste
E meu toque fosse perfume que aquieta, minha voz fosse a da tua alma lendo a minha
Enquanto sente meu toque ardente, enquanto pense no que me torno e no agir de minhas forças as tuas encontro e nos enlaçamos no abraço sem toque senão dos sentimentos que nos ocupam por movimentos os mais doidos e doloridos.
Afinal quando do nosso encontro doem nossas almas e não desistimos de assistir com  felicidade, no sentir porque juntos pensamos no agir ah se pudemos agir juntos pensando no que sentimos e por força de sentimentos mesmo conflitantes em princípios, tu te entregas a mim e eu a ti sôfrego e ardente desejo.
Começo sempre querendo escrever poema e o que sai de minha alma e o que fica
Estando nela a tua agora, porque lançado o poema na forma energética ao teu universo
Tu me compreendes no que queres ter ciência de ti mesmo, doutras vezes nossas sombras se misturam e gritamos num gemido rouco cheio de silencio qual nos ocultamos em espirito
Cheios de desejos omitidos barrados sufocados como um sonho delirante sem quietude em face do que sentir no pensar  e agir, foco de luz de nossas almas tocando outras, vivendo a paz ou o conflito quando direcionados por uma razão insana se pecamos, dizemos que amamos, se amamos nos fartamos no pecado. Mas existe pecado que seja incúria ou toda incúria será perdoada por quem ama ser poema ser história que não se conta pensamento que não se pensa desejo que se consome, não para incoerente, sendo ao mesmo tempo calmaria e fogo ardente.
Paixão para que se tome em amor que não se explica apenas se sente
Eleita a musa eis que surge o verso, o conto que não se conta, se oculta docemente
Ação premente toque do agir do verso por ser meu movimento passa a ser teu momento se quiseres ser no teu pensar e agir sentir!
Eis-me aqui, poeta minha alma canta conto e a tua contamina?
No mesmo sonho, no mesmo canto de alma para alma, nos tornemos então uma só luz na abóboda celestial, do amor por luz distinta irradiante que toma por paixão ou se faz presente em sentimentos  que por tomar por um beijo.
Minha alma se entregue a tua e a tua venha comigo por poema, por poema, por poema.

Antonio Carlos







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Antonio Carlos Tardivelli