O deserto.
A vista do campo onde o espirito
labora insistente a guisa e conquistas meritórias vezes em silencioso aporte de
auto amor, necessita deste encontro já marcado pelo amor de Deus a todos os
criados por ele, sintam mais que vejam intuam com o seu ser espiritual sois espirito
no corpo por empréstimo e levas o que consegues traduzir desde esse acesso,
verdade que liberta e no que fazes com tua liberdade é que determina proximidade
ou distanciamento do Pai, ele atrai a ti para si de novo e observa-te e
compreende que o que fez luz, e se acende cintilante alegra contagia liga com
ele e um se torna.
Observa o mundo a vossa volta o
que te da uma certeza, tua consciência existe, posto que tudo mede e para
medir-se enquanto conhecedor da verdade em tua libertação. Mergulhemos neste
espaço de ponderações, conceituações, onde podes te situar desde o que estejas
para o campo do que anseias e quiçá nossa fala encontre vosso coração em paz posto
que invariavelmente em contato com o espirito da verdade aches em ti o que
temos em nós.
Para tanto mergulhemos neste aparente
silencio, como no deserto de nós mesmos, ansiando ouvir Deus, sentir o supremo
em seu amor e nele jornadear na vida em transito para o sempre da perfeição criada
por ele, nos situando como sabedores dos deveres posto que a luz do dia no
silencio do deserto em nos mesmos, aquietados, harmonizados, ouvindo o que diz
o senhor da vida em profusão de sentimentos que nos tornam mais lúcidos, mais
despertas as possibilidades em nosso espirito em compreender o que nos pede.
Claro que algumas vezes rude
caminho nos tempera como aço posto ao fogo das provaduras mais ásperas com o propósito
da tempera que Deus dá aos seus eleitos, elege-nos a todos para caminhos em
alegrias mesmo que por longas horas na sala de aula do corpo físico adentramos
para o tortuoso das ilusões que auto geramos, sem compreender em profundidade o
amor de Deus em nossos movimentos de
sentir, ouvir, compreender Deus.
Ao infinito que se apresenta a
vista do corpo, noutra esfera a vista do espirito quando se aprofunda em si mesmo, como se buscássemos um auto encontro
onde a compreensão se faça e possamos alçar voo com nosso espirito para as
sublimes paragens quais podemos nos encontrar libertos, não sem provas, não sem
desafios que nos favoreçam o desenvolvimento discernitivo de existir enquanto espirito,
já que criados a semelhança do altíssimo, já que sua essência vibra em nosso
ser, nos sentirmos ser em descobertas das potencialidades divinas em ações de pensamentos
que se reflitam nos procedimentos onde manifestamos o que estamos.
Cada vez que atendemos ao Cristo
para o recolhimento, introspectivos e meditado na verdade em nós cujo marco de
encontro presciente o Pai amantíssimo nos concedeu.
Senhor do agora dentro e fora nos
conceda discernimento!
Quando nos vemos tal qual estamos
e em nossos anseios desde nossa essência como filhos ao abrigo do eterno, há verdade
neste auto encontro, nos acertos e enganos retendo em nós sombra e luz e
entendemos o quanto o amor nos aconchega com um único pedido vibrante a nossa essência,
para que amemos.
Em nosso silencio conectados aos
acervos da divindade tratamos desde dentro como luz irradiante que primeiro nos
preenche depois nos torna luminária aos corações desesperançados porque o amor
se alimenta de amar! E amar o que seja?
Atender a todo peditório ou para a
criatura que somos amor do amor divino sabedoria para discernir no que sentir
que se irradia do ponto de Deus toque ou sopro para que exista nosso eu sou! Tomarmos
posse do amor que somos e irradiantes pacificadores tocando outras almas a nosso
alcance.
Sem impor nossas verdades
sendo-as em profundidade porque o mestre atua nos seus discípulos e seguidores,
dos exemplos que ofereceu, sendo Cristo, verbo de Deus, atuante em nossa
humanidade, quando humanos pacificadores em teu nome nos apresentamos a vida exemplificando
na verdade do que somos, o que fizemos nas escolas que nos oferece para
aprender de nós.
Se vos parecer confusa a fala
providencia em teu silencio a meditação:
Vim de Deus o incriado. O que
sou? De repente me redescubro pequena faísca do seu amor irradiante já que
trago ele em mim só há um caminho! Retomar em ascensão tão próximo dele como se
nunca dele tivesse saído, nele permaneça meu espirito!
Não temas minha alma, intua em
tua calma sob o abrigo de Deus que te chama atraindo-te para ele para que nele
esteja sua consciência onde dizes oh minha alma, que assim seja.
Recorda que foi a isso que o
Cristo corporificou, para que tu oh minha alma despertes!
Ele quer não mais servidores, não
mais súditos, ou palavra que não define Deus em nós, sim que sejamos agua viva
de seu amoroso coração e que ele nos permita sermos todos emissários de si para
a humana idade onde estejam os entendimentos amplos, intuitivos, celestiais ou
rasteiros porque quanto mais sabemos do amor mais o amor nos pede para que
sejamos amor.
Nos quer o Cristo nos chamar de
amigos..
.
.
Assim é
Namaste.
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Antonio Carlos Tardivelli