sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Apenas o poeta querendo vida


Quantos sentimentos?
Te ocupam quando ao olhar atento tu percebes o brilho que na contraparte irradia.
Aquele olhar matreiro como se pedindo algo urgente em sentimento expressivo e vivo
Como se ocupasse a alma uma vibração envolvente, de desejo de calma no crepitar de chamas

Aquelas de paixão inquietante movimentando as forças do desejo
De ter atenção ou dedicado amparo, vez que de amor feito o encontro
No ser que toma de assalto uma inquietação a distância, medo de perder o que não se tem

Já que o que se tem é somente o que se sente!
Vezes uma prisão delicada que confunde, e certo ou errada a união de almas por afinidades
Quanto preconceito barra o sentimento nobre quando surge pois, o outro pode não entender o que se sente e como sente tal proximidade, tal vontade de estar perto, acarinhando com palavras para alma em ternura que não se oculta ou com a vibração no olhar configurando ternura que se oculta.

Se não existem as barreiras do medo de superar os limites do encanto que não se torne paixão que cega, seja ternura de um abraço ou o terno laço de afinidades das mais puras nos toques de sorrisos e olhares silenciosos.
Eis-me aqui a amar-te ocultamente sem que saiba da intensidade qual aprisiono, ou se sentes vibrar meu ser quando te olho e me calo silencio enquanto vibra o sentimento desde o mais profundo de minha alma, e ao toque do olhar quando se cruzam a intensidade nos confunde.
Parece-nos que tudo é muito mais do que dizemos e quando isso ocorre e somos donos de nós mesmos, conscientes do que seja amar por fato, em palavras em atos, nos comportamos como almas que anseiam proximidade e toque de ternura, confundidos pela intensidade nos afastamos da alma que nos toca desta forma de amar intensamente pura.

Sem que seja por paixão, já que o medo de ferir embasada na razão nos freia a ansiedade de ouvir palavras ternas, toques de alma para alma sem receios, quando amor é fato, de toque das sublimes vibrações de ser em nossos sentimentos, quais temos posse, doutrinamos justamente para que em sendo amor de toque seja puro consequente de razão para não ultrapassar a linha divisória onde se o fizermos ferimos, oferecemos vista que se distorce porque amar por ser amor muitos não compreendem essa força divina de aconchego, somos fortes mas tantos são os preconceitos onde impomos limites por conjurações amargas produzidas por equívocos discernitivos, onde as inferioridades dos instintos julgam quem se expressa em ternura por ter a lamina do egoísmo, se não sinto amor como algo que transcende, aconchega, carinho de alma para alma só quem compreende a fala sente.

Assim somamos sentimentos e a intensidade sétimos que medimos, vezes forte que nos parece juntos mais que amigos, que importa se o mundo nos condene a felicidade que o mundo não sente não pode entender por fato quando duas almas se escolhem para um mundo inquietante de sentimentos.
Tantos quantos o coração produza em espirito de verdade que procura na sincera idade da razão não conter os enobrecidos de alma para alma por valores preconceituosos do não pode, pode sim um abraço silencioso no silencio, uma espécie de amar em pureza qual o mundo dos egoicos ensejos não compreende.

Assim se me amas não importa o que o mundo pense, somente o que esta em mim e em ti importa, que nos julguem loucos, temos toda uma eternidade pela frente.
Para ser amor na intensidade de nossas escolhas, em vibração serena que nos torne lúcidos da doação precisa, dos brilhos nos olhares em expressões de nossas almas em afinidades.
Tudo mais o que o mundo oferece está fora não dentro de nossos sentimentos

Tangemos a harpa da verdade no que estamos, pois, cientes do que somos, puros em nossa essência quando ela vibra nos ligamos em fraterno aconchego
Anote o amor que posso, sinta o amor que sinto, entenda o amor que vale a pena que seja vivo

Antonio Carlos




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Antonio Carlos Tardivelli