Introdução:
No que crer?
Haja visto que múltiplas manifestações
se apresentam tornando campo vasto para auto avaliações precisas, buscaremos no
trato com a palavra frente a esse renovado paradigma tratar os textos com clarificações
em observações meditadas doravante, sendo um pouco mais explicativos quando os
assuntos abordados tiverem profundidade, detalhando se preciso fontes
textualizadas e autores, consagrando também a perspectiva de nossa vista em
vivencias especificas quando necessário da mesma forma clarificadas.
A fé não se prescreve como
primeira formativa que encontramos lastro do evangelho segundo o espiritismo traz
para a compreensão da tarefa que abraçamos nos contatos diversos com espíritos pela
naturalidade com que as palavras surgem (foram necessários mais de trinta anos
de exercício da faculdade em seu bojo toda espiritual para que pudéssemos lograr
algum êxito) logo nossa fé enquanto espirita que estou está tanto nos estudos
continuados de obras de espíritos luminares quanto nas vivencias objetivando
nosso entendimento.
“7. Diz-se vulgarmente que a fé
não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de
não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo,
se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la,
mesmo entre os mais refratários “ ESE
O que trazemos fica melhor
entendido quando o espirito imortal olha para as contextualizações como se
fossem elementos abordados fixados em si mesmo, isso posto, como se quem lê o
estivesse escrevendo, entendendo assim o que pode encontrar em si e o que lhe
foge ao entendimento presente, ou que não esteja em si, logrando após reiterado
esforço, discernir a auto aplicação por exemplo na questão da fé, entendo o que
seja? Auto aplico a mim o que entendo, utilizo em minhas vivencias, observo-me
nas imagens que são favorecidas pela construção contextualizada?
Há por nossa exposição forçosamente
a utilização de pensar sobre o que acarreta gasto energético o que pode
provocar cansaço na leitura continuada, a diferença para melhor quando o
espirito se utiliza do pensamento para entender por ex, questões filosóficas abordadas
para um processo de meditação na auto aplicação, necessário se torna auto disciplinar
na utilização do pensar no sentido meditativo, avaliando os valores expostos e
fazendo uma conexão com seus valores e conceitos e quando por discernir entenda
que deve absorver alguns, pode por essa mesma razão descartar outros por
momentos, voltando a posteriori a reconsiderar isso posto que nosso entendimento
vai evoluindo nos passos que damos dentro de um disciplinado esforço de auto elevação.
A fé se torna uma energia de
intima concepção tratada pela razão vai reunido no campo mental uma espécie de convicção
fundamentada onde buscando conhecimento pode ser tomada por efeito em transito
para elevada posição individual dentro da existência, ora somente nestas afirmações
já temos campo para meditar sobre. Fé como energia, concebida em nossa
intimidade espiritual, tratada no campo de compreender como utilizar e quando,
e o campo é o transito da alma pela sua manifestação individual, ora no crer
por intuição precisa, ora no saber do porquê crê por observação constante
tratando as convicções com fundamentos no raciocínio.
De qualquer forma pelo que já foi
composto neste texto, é possível perceber que para chegar as conceituações grafadas
em diversas fragmentações a disciplina de estudo continuado se faz necessária,
doutra forma, não utilizando o campo mental disciplinando os pensamentos não se
chega a compreensão formando o quadro metal do todo e dos pontos de luz e energias
que as palavras retêm em si mesmas no movimento de nossas almas dentro do
proposito firmado.
Trazer pontos para que os
iniciados do Cristianismo redivivo possam receber aprimoramentos proveitosos e
justos, embora o tempo esteja na faze de transformação para que se fundamente o
mundo regenerado, que não se dará sem esforço discernitivo e os resgates de
almas que se fazem necessários, aqueles de coração e mentes abertos tratarão dentro
da linguagem universalista que abordaremos e abordamos desde cedo, nos primórdios
da preparação do instrumento mediúnico onde qualquer forma de desenvolver
religiosidade nos corações, podem adotar as conceituações trazidas claro que não
sem esforço por discernir, numa evolução por determinada perseverança, como foi
o trato do instrumento na fase preparatória
De certo que é apenas mais um
recomeço em fases distintas de aprimoramento onde se instrui para que outros
possam ter acesso, em resposta sobre a égide de lucides discernitiva, aqueles
que batem em se lhe abrindo, aqueles que pedem encontrando por perseverante
busca em si mesmos o encontro com as vertentes do que se lhe esteja inscrito, e
aos buscadores em si mesmos encontrando portas com discernimento indo de
encontro a própria essência, o mestre interno dito por muitas linhas do oriente
que existe em cada ser para ser desperto plenamente, o buda interno, o mahatma
consequente de vivencias objetivas sob a condução do cristo planetário, digno
de abrir o livro de nossas vidas e nos
educar nos campos onde nossa ignorância ainda permaneça como sombra interna
nossa.
Continua....
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Antonio Carlos Tardivelli