O que esperas encontrar?
Em ti frente a ti mesmo no espelho onde olhes para a tua
alma?
O que fazes dela em tua estada? Dá-lhe em generosa oferta
Ou a seca nos favores das sombras do egoísmo?
O céu de que é feito?
De valores sublimes que se alcança?
De favores sem méritos? O que sentes que seja teu céu?
A graça do perdão por teus maus feitos em misericórdia?
E que fazes do perdão que te favorece. Pernoitas nos mesmos
enganos?
Ou alcanças melhor compreensão dos teus deveres?
Acaso o teu céu é de beatitude e contemplação e inercia!
Não te parece um inferno de ociosidade não de venturas?
O que encontras em ti mesmo enquanto terra, produtiva? Estéril?
Com muitos bens espirituais ou sem dar-se o direito de ser
divino ser?
Pensas no que sois ou só se amealha dos bens transitórios
que tu tens por empréstimo?
O que encontras em ti mesmo quando te olhas no espelho de
tua consciência?
Juízo que te cobra préstimos a ti mesmo, e se te ocultas de
olhar-te?
Quem construirá por ti o edifício do discernimento?
Seguiras e certo pastores cegos pela cobiça do ouro
E junto aos cegos como poderás reencontrar o caminho para tua essência?
Divino ser que se alimentado frente a experiência torna-se
mestre de ti mesmo!
Não careceras de outro porque a este o Cristo te conduz
dizendo:
O reino dos céus está dentro de vós.
No que te encontras? No reino dos céus ou das sombras?
Evocando o santo espirito e lhe dando créditos quando de
diversas formas te responde
Ou alheio a tudo o que deves por ti mesmo só espera o que
pede lamentoso?
Não te ocorre que na vida foste instrumentalizado por tanto!
Pois quando ores e peças divino consolo, o que fazes do que já
tens recebido?
Sois humilde de coração? Quando choras não sois consolado?
Quando te trata na mansuetude não encontras harmonia em teu
ser?
Quando te sente injustiçado te revoltas? Ou ages com
entendimento do que é justo em ti mesmo?
És o repasto de misericórdia ou dela ausentas tua ação na
vida? Deus te deu sempre como sempre tu ages a teu próprio favor no encontro
consigo mesmo?
Se a pureza em vosso coração se encontra vês no pequeno que
te suplica caridade o rosto do mestre, o Cristo estampado? Como quem vê o Pai
no filho!
O que encontras em ti mesmo?
Pacificando para que te chamem de filho do altíssimo?
Se perseguido que vês como resposta em tuas ações, revolta?
Ou aceitas a gloria do serviço na seara do Cristo como condutor de tua alma!
Se te olhas exultante em alegrias por causa dos ensinos dele
que tanto pregas em tuas ações e exemplos, saiba que te encontras desde a terra
no reino dos céus
Assim, se te encontras na alegria do serviço de comunicação, não
espere facilidades iméritas senão o amealhar de virtudes celestes que te
conduzam a trabalhos em maiores responsabilidades frente a vida
Já que sois imortal espirito.
Emmanuel
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Antonio Carlos Tardivelli