sábado, 31 de dezembro de 2011

Despertando a nossa humanidade


O despertar:
Grandes mestres vieram e deixaram sua mensagem
Uns alertaram quanto a necessidade de autoconhecimento
Outros vieram e disseram ser necessária a pacificação interna.
Veio o maior de todos e disse uma palavra revolucionaria
Ama a teus inimigos!
Dormiam na estrada dois homens cansados de longa viagem
A poucas horas do amanhecer despertaram, e como se achassem descansando
deitados em rude tapete na posição de olhar os céus acordaram e ficaram por longo tempo
silenciosos.
Afinal a noite estava de um frescor agradável convidando a meditação um céu maravilhosamente pontuado por estrelas reluzentes.
Eram dois pastores de ovelhas que todos os dias despertavam da mesma maneira, em campos
diferentes onde pastoreavam..
A vista, como mágico quadro enquanto sons distintos ecoavam em suas almas, aos poucos uma luz maior e reluzente foi tomando o espaço do escuro do céu pontilhado por estrelas, e a luz do dia se fez.
Olhando o quadro que a natureza oferecia os dois pastores começaram a olhar-se de uma forma diferente.
Extasiados com o quadro que se apresentava, silenciosos sorriram um para o outro compartilhando vibrações sutis de pleno entendimento da vida.
Enquanto o sol despontava dourando tudo no chão as gramíneas verdejantes  repletas de flores coloridas de varias tonalidades, convidavam a festa intima, a graça da vida, a sentimentos de pura gratidão ao doador eterno.
Pequena fogueira tremulava tímida enquanto o quadro belo tomava mais uma vez a forma pensada pelo arquiteto divino.
O despertar as vezes é algo dolorido quando o aprisionamento do viajor a suas inquietações se faz
presente, entanto, se fossemos dimensionar justamente, despertaríamos como os dois pastores, silenciosos  na expectativa de uma maravilhoso dia, diante do quadro a nossa vista.
O despertar da alma para valores alem do transitório campo da vista, faz com que ela mergulhe num espaço divinizado, somente ao senhor da criação permitido,como iniciação ao anjo que  dormita na carne.
Maravilhados os pastores se perguntaram, como é possível tanta beleza.
Neste momento um ancião passava e ouvindo os pastores recomenda:
Que o olhar constata a maravilha da creaçao mas a alma é que compreende o alcance do amor do Creador.Om
Indagando ainda mergulhados no êxtase da beleza circundante eles dizem como?
O ancião responde, a maior beleza não é a que esta fora mas aquela que a conclui fora e olhando para si indaga.
Meu Deus quão maravilhosa vista permitiste a esse teu filho.

CONCLUI-SE que é filho, eis ai a maior de todas as luzes em todas as noites em todas as majestosas manhãs da tua existência.
Porque não tivesse  dito o Pai: haja luz Tu não despertarias.










Antonio Carlos Tardivelli

Pacificando



Quanto tomados por sentimentos outros que não seja amar
as guerras exteriores se apresentam volumosas e repletas de convicções vazias.
Porque o ego fala a razão se torna insana!
Quando o amar cala o ego entanto, a paz e a harmonia se apresentam pacificando tudo.
No lento contar dos dias, embora sejamos os elementos vivos a somar inquietudes , no contar dos milênios isso é quase nada, entretanto uma vida é uma oportunidade preciosa.
Quando escolhemos pacificar o campo intimo iniciamos o processo de realizar escolhas mais felizes que aquelas que movimentam as razões do ego.
Deixamos de ver o semelhante em qualquer estagio que esteja, como a um adversário que disputa conosco questões filosóficas, de cunho racional, ou posição politicamente correta.
Esvaziando o ego as razões filosóficas tomam um sentido renovado conquanto não deseja mais ser ponto referencial acima do outro mas outrossim o traz para proximidade de si como a um igual.
Quanto racionalidade fria toma seu lugar a intuição pura, faculdade latente no espírito eterno , que muitas vezes permanece nas sombrias estações do ego, desconhecendo ate o alcance desta faculdade divina de discernir não o certo do errado  mas sim o caminho de luz e de pacificação intima a que contribui grandemente quando se enxerga o caminho com mais nitidez.
A paz não estado coletivo é alcance da alma em sua jornada para dentro de si mesma.
Quando o homem conhecer a si mesmo pacificando-se a paz sera sentida no campo coletivo como uma realidade de todos.
As razões do homem para se relacionar com seus semelhantes, quando abandonado  o ego e encontrada a pacificação intima a postura politicamente correta passa a ter dos três elementos pacificadores elementos justos a uma vista mais apropriada, já que , não somos mandatários da vida, somos contribuintes com nossa ação voltada para uma direção ou outra.
Pendendo para o ego nos sentimos aprisionados no tempo e espaço conquanto pacificando nossa alma, todas as razões conflitantes acabam sendo identificadas fora de nós, enquanto nossa alma exulta em paz e harmonia intima, porque encontra finalmente o divino em si mesma.
Se procura o viajor entender com sua intuição os quadros aqui aprisionados, as energias manipuladas, vão fazer pleno sentido, pois todas elas não estão do lado de fora, mas sim dentro de cada um.
É a magia, o segredo revelado aos iniciados.
PODE-SE ver e com os olhos da alma, se o fazes  estas no caminho da pacificação ou ja dentro dela posto que a paz é a jornada para ela.
E se fores bem aventurado como pacificador.
Verás a Deus.
Mahatma

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O QUE É AMAR?



Deixar-se levar pela emoção que insiste e não utilizar a razão
ou medir os efeitos do que se sente e construir algo maior que dure toda uma vida.
Será dizer ou será ser?
Dizer é fácil, prometer mais ainda, sentir e ser será assim?
O amor sentido pode ser espontâneo e puro
ser o amor entanto não dispensa a razão dentro do sentimento.
A razão discerne o quanto não permite que se construa sobre a areia
antes vai edificando os alicerces que o torne morada para sempre.
Contrapartes se identificam umas as outras de primeira vista
trocam olhares, palavras amenas e carinhosas.
Estabelecem planos para o futuro enquanto semeiam ternura , compreensão no coração um do outro.
Quem ama cuida diz o dito.
Quem descuida permite que a chama inicial se apague.
Com o gélido da indiferença, do egocentrismo, da rispidez das palavras. Da desconfiança.
Amar é então mais que dizer é ser o amor primeiro em si porque não se divide aquilo que não se tem!
Ora se e amo sou terno, quero dividir a minha melhor vista sobre todas as coisas.
Quando correspondido não se precisa medir as palavras porquanto a contraparte fala a mesma linguagem então não existem se não pequenos desvios de vista auto ajustáveis.
Amar é primeiro sentir depois dizer enquanto se vive o que se sente.
Jamais é a posse do outro é sim libertação de duas almas para um objetivo comum.

Antonio Carlos 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um generoso amigo


Nos  caminhos de um grande amigo...
O Maior de todos os abraços que a vida me ofereceu foi em 1973
Quando tudo parecia desabar sobre a fragilidade do meu lado humano
O grande amigo me deu sua fala para que no contorno dos meus dias minha fé
Fosse como um barco em caminho guiado por ela.
Já sabia de onde vinha e para onde ia pouco importava eu apenas segui em frente.
Daquilo que pude plantar a semeadura nunca foi minha sempre soube.
E não aguardei facilidades tendo sim marcas profundas de todas as lutas do caminho.
Passei pelas questões intrincadas de ser, conquanto ninguém desejasse ouvir minha história.
ou entender minha trajetória, a não ser eu mesmo, como se conhecesse o caminho  e tenha por isso tentado contagiar a muitas almas.
Olho hoje a humanidade como quando nasci  e a sinto como ele a sente.
A minha alma os valores que ele me deu . por sua imensa generosidade.
E nos resgates mais dolorosos do caminho la estava sua lembrança a fortalecer a minha alma.
Ela não me deixou jamais desistir  me impulsionava sempre a prosseguir e a lutar com todas as forças do meu discernimento, para a tarefa que me cabia cumprir.
Sinto que ela se conclui com o passar dos anos  e olhando para trás sinto que fiz o melhor que pude sempre.
Não abro o leque de infinitas felicidades futuras porque o sei não tenho méritos para tanto.
Por outro lado não me vejo inativo porque minha alma anseia pela ação do amor mesmo que seja como um instrumento dos mais modestos desta mesma ação.
É onde sinto me encaixar na humanidade, como uma voz
uma voz que conta sua historia com a verdade que viveu.
E no céu de alguém, se pude ser um pequeno ponto de referencia
Sou grato aquele que me trouxe e que um dia me chamara pra si de novo.
Irei sorrindo silenciosamente, porque sei que tudo o que vivi veio dele
e tudo o serei retorna a ele.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 10 de dezembro de 2011

O juízo: final?



Por certo que me tenho vivo e que donde vim  sinto
já que o mental agora não discerne totalmente irá é certo o pó ao pó.
Porém pelo que sinto, vivi, entendi
A vida é mais que a passagem já que não sou nada sou algo, sinto.
Esse algo chamarei de essência e a essência chamarei de espírito.
De palavras o mundo esta repleto, mas o entendimento real é pouco.
Ao ver um quadro da própria vida minha essência responde com o que tem
e quando meu espírito retém experiência compara .
Tal medida abstrata pode levar a concluir que uma vez que sou serei em essência num outro estagio ou no estagio primitivo donde vim que  vou continuar a ser.
Meu juízo então se dá na medida do que tenho e o que tenho é tudo o que levo para onde quer que eu esteja, porque não há como formar juízo sobre o nada já que o nada em minha essência não existe.
Posso hoje viajar como quem sonha. E ao sonhar quem  pode afirmar por seu juízo que não estou já na realidade do que sinto. Céu, nirvana, paraíso!
Pelo mesmo  lado em meu espírito inclui-se  divino e humano.
Enquanto um busca entender as formas abstratas do pensamento o outro apenas quer conviver.
Na convivência o ser divino quer a pacificação o humano quer o toque a paixão.
E sendo na essência divino e na forma humano essa dualidade as vezes confunde, carrega medos, incertezas, ou seus opostos quando um se sobrepõe ao outro.
O humano chora, o divino consola
Enquanto essência sinto ser amor, mas o amor na forma necessita da dualidade divina e humana para se formar juízo mais perfeito .
Onde minha essência masculina por fim encontra sua contraparte.
Embora o humano do ponto de vista físico seja passageiro é também divino posto que na forma constata meu espírito com seu mental, a grandiosidade de tudo o que existe e de Eu sou.
É maravilhoso encontrar o entendimento do verdadeiro juízo quando ainda na forma minha  essência pensa.
E já que não vim do corpo, mas estou em um, logo meu espírito existia antes da forma, da união do divino com o humano.
E se consulto minha essência mais pura sinto Deus.
E quando sinto Deus em mim começo a olhar para fora da minha forma e o vejo em muitas faces. A essência de Eu sou.
Mergulho então em meu derradeiro Juízo?
O que há pra temer além da forma se minha essência retorna ao provedor da vida.
Aquele que pensou o meio onde meu espírito se manifestaria em tempo pequeno de uma vida.
E nesta vida olhando a forma sinto a maravilha de tudo o que foi criado.
Sinto que devo a minha essência lutar sempre, desistir jamais  porque a vida sendo dádiva, empréstimo breve, é o que encaminha meu espírito a compreensão precisa.
E se mergulhado na prisão do ego por certo auto aplicarei penas mais rudes pois minha essência cobrará meus maus feitos.
Enquanto o bem me eleva meu apego pode me colocar por períodos mais ou menos longos nas prisões da forma.
Que nada mais são que o lugar onde minha essência deseja alcançar a paz mas dela  de pos distante.
E quando mais adiante, num renascimento, ou no firmamento meu espírito  já sonha.
Abraçar Jesus e agradecer por tanto.
Entendo ainda na forma porque ele disse :
Nenhuma das ovelhas confiadas a mim pelo Pai se perderá
Antonio de Oxalá

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Alma sofrida


Antes que o tempo escoe
e o vaso cansado sucumba
Tremula a bandeira da paz ansiada
sob os ventos das batalhas incessantes.
É agora conta minha alma a espera finda ela geme
o medo se dissipa, a lucidez confunde-se
e só o abrir dos olhos da alma responderá precisamente
Será céu? Será averno?
Mas sendo algo onde eu grite ou ria
 auto torture ou receba justa paga
o véu enfim se rasga ao templo  que me abriga
e minha alma grita! Eu vejo!
E vendo o tempo por fim temido
não feito de  engano instalado? Já que penso, logo existo...
E a paz como anseio rogo pela vida que já não tenho.
É verdade a retive por louros de vitorias e glorias vãs
para o verbo, minha historia, para a vida pouca monta.
Então a paz não é minha já que era como meu maior anseio
vencido por meus temores a perdi em algum canto da minha própria historia.
Choro sem ter lagrima meu riso nunca mais se ouve
Apenas minha alma conta entre o desejo de chorar
sem que as possa sentir mais correndo quentes lavando , aquietando, restaurando.
Oh algoz ego insano, me vi sem eira nem beira, sem rumo
Então pequena  pétala de luz caiu em minha alma mais que aflita
emprestei meus pensamentos meio desencontrados  a essa pena
e dela começou  surgir  as falas da minha alma tornada em palavras.
Será por misericórdia que minha alma conta agora
será por empréstimo de paz  que redescubro que penso, por alerta?
que  conto, que anseio ainda por ela?
Para aquietar minha alma chorosa.
Eis-me aqui ao teu olhar para que me meça
veja minhas falas e me respondas
sou eu demônio ou anjo já que não mais me tenho por vivo!
e nem tu podes me dizer morto
já que penso, logo existo!

SE a minha alma chora ao meu choro se unem os que também choram
entretanto se possuo a paz em mim apesar das lagrimas ela divido com quem possa estar chorando , sou lápis, sonho , penso, logo existo.

Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 3 de dezembro de 2011

Antonio de Oxalá


Em busca de entendimento:
A alma viaja pelo tempo exercitando seu ser
Ser que escolhe, discerne, age segundo o alcance da sua compreensão.
Em diversos estágios estagia por acertos e enganos por vezes neles estando por tempo mais ou menos longo segundo ainda a compreensão da verdade.
Durante a existência física vai reunindo por suas opções realidades intimas por vezes conflitantes com sua essência divina então cai em desajuste aflitivo.
Em busca do entendimento diante da dor busca nas diversas religiões respostas a esses estágios  prolongados sem entanto encontrar rumo certo, porto seguro onde harmonizar seu ser.
Por vista mais equilibrada e diante de uma resposta coerente sabe-se que o conhecimento de si  mesmo é a chave mestra que abre todas as portas. Bate e abrir-se-vos-á disse o soberano amigo.
Nesta busca quando o ser encontra a si mesmo, por certo vai ver suas ações acertadas e os enganos cometidos pedindo ajuste diretivo nas duas opções. Sim , uma vez que tanto a virtude necessita crescimento quanto é urgente a revisão e mudança diretiva nas escolhas infelizes.
A vista entanto do campo mais intimo, as mudanças são entendidas difíceis e a mente ociosa abandona o trabalho interior no aguardo de providencias divinas. A colheita do filho ocioso e libertino foi na penúria se alimentar com os porcos.
E só retoma o caminho da melhor compreensão quando sentindo que estar com seu Pai como o servo mais humilde é ser abençoado com um abundancia e harmonia  intima então retorna com o bem mais precioso do Pai, seu filho amado.
O retorno não sem dor, porque o juiz interno assim decide que há a necessidade de reparação pois toda escolha infeliz acompanha a colheita obrigatória dos efeitos em nós mesmos.
Mas a lembrança do lar paterno, do aconchego do amor, do trabalho produtivo na seara do Senhor é algo tão agradável,  que a alma se motiva interiormente mesmo exausta no caminho de retorno pela aflitiva condição em que se encontre .
A plenitude pode ser encontrada se a vista estiver direcionada na direção mais justa. E o caminho não é para a dimensão exterior mas sim para as auto avaliações mais precisas e o necessário ajuste diretivo com ações voltadas para mudanças necessárias e urgentes.
E m  busca de entendimento vamos encontrar as verdades necessárias porque elas imutáveis e
aguardam os filhos da verdade pacientemente pelas eras todas.Será dolorido encontrá-la quando os desvios das escolhas mais infelizes forem constatados no campo intimo, por outro lado se a liberdade  somou irresponsabilidade,existe na casa do Pai muitas moradas e elas todas abrigam diferenciados estágios de compreensão e abrigarão tanto os mais felizes como os mais atrasados. Que não se some a essa certeza o deixar para amanha a divida do presente! Isso é acampar na ociosidade intima!
Aceitar fardos difíceis é para ombros fortes e rijos, o creador instrumentaliza seus filhos nos diversos campos da existência, bastanto para isso estarem de coração aberto, e batendo a porta do entendimento mais preciso quanto ao que lhe cabe realizar.
Primeiro no processo de mudança corrigindo os desvios para com as leis do Pai, depois pelas mesmas leis o talho da terra improdutiva com assitencia amorosa e prestativa, compreendendo que já estagiou em patamares inferiores de compreensão.
A semeadura é sempre livre  a colheita então é igualmente sempre obrigatória.
Antonio De Oxalá...
Antonio Carlos TArdivelli

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Salve Oxalá!


Existe uma sede  em mim para ir na direção do outro como se minha alma devesse cantar cantigas antigas
meu espírito contar historias das eras e me debruçar sobre a síntese do amor.
As almas todas buscam entendimento, porque choro, porque é dura a prova!
O amor sempre responde que na prova a alma mede por conta de sua disposição o quanto avançou e avança na direção do divino em si.
Existe uma sede de amor em mim.
Que  quer abraçar a humanidade  como se isso fosse abraçar a mim mesmo.
Fosse um ato de auto amor estender a compreensão que disponho para a outra parte de mim que existe no outro.
As vezes a fala pode ser incompreensível  noutras a vista pode estar embaçada por meus enganos.
Mas a sede dentro de mim permanece inalterada o amor quer se movimentar e se movimenta as vezes espontaneamente, como fonte cristalina que surge das minhas entranhas!
Ai me vejo no outro e o compreendo?
Sim, porque algumas vezes vejo o que já fui e noutras vejo o que desejo ser.
E como se eu fosse um espelho para o outro e o outro um espelho para mim.
Nos vemos nas virtudes e defeitos do outro que dormitam ou estão ativas em nossa própria alma.
Então essa sede de amar que é minha esta como se numa alma coletiva que busca elevação comum.
E já que todos somos um, porque não?
Se a sede de amar me faz melhor, mais humano, logo descubro o divino em mim e no outro  que é o espelho onde vejo o que sou. O que fui. O que serei!
Oxalá permita que eu me encontre sempre na sede de mais amar
De mais compreender, de mais compadecer, servir, consolar, aceitar o outro como ele esta.
Isso me transportará sempre para uma vibração de luz onde o amor encontra seu porto seguro.
No coração de Oxalá.
Antonio de Oxalá.
 Porque Ele disse que eu sou!
Antonio Carlos Tardivelli.

sábado, 26 de novembro de 2011

Meu Deus!


Sobre amar.
Quem considera o campo do sentimento com base na razão
Entende que amar é parte do que é em sua essência mais pura
sabe que é ação produtiva não objeto de intelectualização dos meios.
é vontade de atingir objetivos claros e coerentes mesmo que de alguma forma abstratos.
Amar é : E a partir disso tecemos considerações sobre o que sentimos
Se o sentimento se aprofunda nos elos da filosofia
mais e mais se aprimora a compreensão de por quais caminhos se edificará a ação.
Pode estar ligado a uma ação de caridade material ou elucidamento justo   
pode ser a ação do verbo apenas escrito uma vez que a boca fala do que o coração esta cheio.
Sente-se no campo da humanidade que ele é uma ligação entre dois seres que se complementam
Ora o que complementa é porque falta uma parte importante do ser.
Então amar claro que pode ser muito mais que uma relação entre feminino e masculino.
Se considerada a essência divina em todo ser pensante
amar pode ser:
Considerar o amor sob a vista da razão. E o que dita a razão?
Ora a própria razão é elemento a ser desenvolvido pois trata de discernir entre um elemento e outro e apontar para si o melhor caminho.
Então auto amar esta ligado a aprender sobre o amor.
Na sua essência o ser carrega o divino com todas as infinitas possibilidades de atuação do amor através de si e substanciado em sua ação.
O amor pode ser  energia que envolve e cativa a mente que o busca como emanação do divino interior na direção de todos. Pode ser o que capta e o que transporta para alem de si o que recebe.
Pode ser aceitar morrer numa cruz ou entender que para encontrar o amor é preciso tomar a sua com aceitação e coragem, ser referencial do discernimento do próprio amor em ações, pensamentos, atitudes, palavras.
Quando se trabalha a compreensão do amor as mãos se tornam ferramentas de trabalho desta força divina interna.
Quando atingida a mais precisa compreensão de sua amplitude, o vasto universo que se tem diante da vista é o ponto de semelhança ao que pode ser alcançado pela ação de quem ama.
Amar não é um lugar onde se divide situações de riso e reconforto
é estar nele, existir por ela, agir nele, pensar nele, ser  um com ele.
E quando formos a fonte de todo amor por certo sentindo o que dele carregamos todo o tempo em nós exclamaremos.
Meu Deus!
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 19 de novembro de 2011

Era uma vez Jesus...



Conta a historia de sua trajetória enquanto mentes materializadas inda tentam negar sua divina presença entre nós dizendo-o um mito uma criação humana.
A par das mudanças ocorridas na humanidade a partir dos seus ensinamentos de amor houve também violência morte crueldade tendo seu nome como bandeira.
A cegueira e a vista mais justa andaram par a par enquanto a humanidade realizava suas escolhas no campo individual na idade das sombras mais densas. Mártires da fé caminharam para as feras no campo físico e outros adentraram pela porta da encarnação a redimir-se de antigas transgressões.
Era uma vez um mestre do amor.
Que a tantos doentes da alma assistiu e assiste, entanto para que se entenda seus ensinamentos divinos há que se aplicar a própria vida as diretivas propostas por ele.
SE nas sombras do ego as creaturas cometeram tantas insanidades, guerras santas, santas inquisições, seu nome sagrado permanece como luz inalterada para bons e maus aprendizes.
Á sua partida, promete consolação, e a consolação é para os aflitos que insistentemente o buscam a partir do ponto que estejam, uma vez que sua palavra imutável e verdadeira disse “NENHUMA, nenhuma das ovelhas confiadas a mim pelo Pai se perderá “
Assim tendo a vista os planos diversos da existência medidas mais justas se aplicam ao correr da eterna idade, almas com repetidas experiências nos enganos revisam suas posturas e suplicam  perdão e nova oportunidade. Ao campo da vida se abrem as perspectivas de lutas e oportunidades de aprendizado. Entretanto as mesmas almas que já deveriam estar com seus pensamentos voltados para a imensa obra do creador de todas as coisas, se fecham nos abismos do ego desejando o domínio sobre seus semelhantes.
Ainda perambulam pelas sombras do isolar-se em seus apegos nos dois campos já admitidos por todas as crenças e religiões de uma forma ou de outra. Chamando o tempo do agora como presente e a vida eterna como fase futura.
Era uma vez um mestre de amor, que chorou as portas de Jerusalém. E suas palavras ecoam ainda hoje porque a humana idade ainda escolhe não ouvir seus chamados a lei divina do amor e aos efeitos do distanciamento desta mesma lei.
Por certo que filhos necessitam de períodos de educação quer seja pela passagem luminosa dos chamados do  amor ou a distancia da vibração sublime deste amigo eterno, mergulham em escolhas infelizes revoltando-se com os seus efeitos  em si mesmos.
A divina presença percebe suas aflitivas condições e oferece vidas após vida oportunidades diversas entanto as escolhas ainda são voltadas para as sombras do ego.  Onde seres semelhantes em jornada comum ousam desejar a dominação sobre outras consciências visando energias monetárias , quando a dominação que mais importa  é deixada de lado olvidando que uma vida é apenas uma oportunidade de aprendizado e que todos estaremos frente a frente com nosso juiz interno que de forma irrevogável dentro da lei justa nos imporá períodos de lagrimas de arrependimento mais ou menos longos quando diante do fato da eternidade do espírito creado.
Ah depois de desfeito o laço físico, diante da realidade da vida após a a vista dos próprios feitos e mal feitos  a colheita se faz obrigatória!
Ousar, pois aplicação à própria intimidade das diretivas do sublime peregrino Jesus é encontrar desde agora um espaço interno onde a paz faça-se presente não obstante todas as agitações nas tempestades da vida.
Existir é, pois uma oportunidade que traz consigo a responsabilidade conseqüente àquilo que já se compreende sobre a auto aplicação das verdades eternas trazidas por Jesus o que não afasta a colheita obrigatória as mentes pouco operosas em si mesmas.
Amar para aquele ama é ação todo tempo para sintonia perfeita com o creador.
Exercitar na existência é comprometer-se com as necessárias transformações intimas tendo em vista o próprio amor como ferramenta dentro do tempo transitório.
E quanto mais combustível se coloca para a pequenina chama do amor chamada centelha divina, filhos do Pai,a qual se coloque a criatura humana segundo a diversidade de orientações religiosas mais o Pai há de se manifestar através dos filhos nos diversos campos da vida.
Ate que por fim e principio possamos conscientemente nos expressar como Jesus o fez e dizer:
Eu e meu Pai somos um só...
Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

No silencio... A paz.

Às vezes é preciso silenciar para ouvir o próprio coração .
Ele quer contar sobre sentimentos experimentados com lembranças
E elas despertam algo dentro repleto das energias que compõe o presente
Na lembrança de um amigo que partiu, ficam as impressões do carinho
e as palavras em sintonia trocadas nos fazem reviver cada sentimento.
No silencio o coração responde sobre como esta bem o amigo
uma vez que é o sentimento que fala do seu desejo que seja assim.
As vezes somos convidados a exercitar a renuncia
e não é fácil renunciar diante do monstro do ego que carregamos.
Entretanto, a virtude quando desenvolvida em plena luz
torna-se foco de verdades profundas com base nas vivencias do sentimento.
Amar é uma escola onde se adquire a consciência Cristica.
E quando voltados para a elevação, sublimação dos sentimentos
começamos a acessar o consolador prometido pelo Cristo que não esta fora
mas dentro das creaturas como um mestre paciente a conduzir amparar ajudar elevar.
Ao chegar no santuário dos sentimentos é preciso respeito e reverencia
porque ali encontramos no campo do subconsciente elementos aparentemente estranhos a nós posto que nesta existência não nos lembramos de te-los adquirido.
Quer sejam virtudes luminosas ou sombrias inquietações do ego.
Quando recolhidos em silencio interior procurando mais sentir para somente depois medir o que se sente pela auto analise, encontramos o que somos, e esta estrada nos predispõe a encontrar o mestre interno.
Luz divina a conduzir o processo todo, desde o recolhimento a ponderações justas ao reconhecimento de limitações ainda visíveis para o objetivo que é ser um com a fonte de toda vida.
Nos primeiros estágios somos instinto, agimos num segundo estagio ainda instintivamente mas pensando nas possibilidades futuras, num terceiro a luz alcançada passa a ter a direção do emissor para outras creaturas com base no entendimento.
No estagio da consciência Cristica, o outro mesmo que no ponto mais primitivo ligado ao instinto e ao ego, é quadro vivo do que já fomos e o a palavra para definir é aceitação do outro como ele está.
Silenciamos quando a voz áspera nos atinge com energias agressivas querendo a instabilidade
Reagimos com foco de luz quando aceitamos a dor provocada pelo meio em beneficio da tarefa a nós confiada
E no recolhimento, como em prece de gratidão a fonte da vida.
Silenciamos os ruídos internos para nos dar o direito
De estar em paz.
Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Perguntas a Oxalá

Seria possível realizar perguntas a Oxalá?
Consulte seu coração.
A vida é algo como uma oportunidade onde realizamos o processo de desenvolvimento físico e espiritual. Voltando no tempo, lembrando das brincadeiras infantis, pensávamos como crianças, agíamos como crianças, falávamos como crianças.
Depois veio a adolescência ou aborrecencia como comentam alguns adultos que nunca foram adolescentes! Sim tem gente que se esquece de ser criança, não vive intensamente a adolescência   por isso tem cara fechada e dificilmente sorri.
Então em dado momento nos achamos adultos, maduros, com cabelos brancos, se plantamos nos outros estágios esforço de aprendizado dentro da sabedoria, com esforço voluntario e boa vontade a vista clareia diante do que virá a seguir.
Pois todo tempo estamos sem saber a tecer inconscientemente indagações a Oxalá e vamos tocando a jornada de aprendizado e crescimento tentando caminhar com nossas próprias pernas.
Nos momentos de dificuldades maiores pensamos: Ai meu Deus e agora?Basta isso essa crença do Ai meu Deus e agora para que vibre o nosso ser na sintonia daquele que sendo verbo de Deus, pode nos socorrer em nome do Pai. E podemos chamá-lo de Pai, afinal ele disse : Eu e meu Pai somos um só, ou ainda quem vê o filho vê o pai.
Mas esse ai meu Deus é apenas o principio do movimento do mestre interior para seu criador e com resultantes objetivas na vida. Porque quando pronunciamos o sagrado, descobrimos o que do sagrado temos em nós mesmos e isso é o primeiro alento.
Uma primeira resposta de Oxalá podemos dizer: Ouça teu coração!
Quando ouvimos o nosso sentimento e ele procura elevar-se a Oxalá o que temos do verbo ressoa dentro de nós como se fosse Ele falando dentro de nós. Aceitar e crer na origem divina das almas na terra com fé que raciocina podemos afirmar  que, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele"
Então como estamos entre “todas as coisas” que, logo o verbo vibra dentro de cada espírito pensante na terra, e para ouvir suas respostas, basta ouvir o próprio coração!
Ah meu coração então se sente feliz! Oxalá esta em mim e em ti.
Como então podemos reconhecer os discípulos do verbo divino?
Por muito vos amardes.
Como podemos melhorar o mundo ?
Vos amando uns aos outros como eu vos tenho amado.
Terão fim as violências na terra?
Sim quando todo teu ser for uma resposta consciente ao amor.
Vou poder viver em um mundo mais feliz do que a  terra?
Quando a terra conseguires tornar um céu não precisará pensar em mundos mais felizes.
Posso fazer mais uma pergunta?
Sim.
E quanto a essa pessoa que leu ate aqui?
Estou dentro dela como estou em ti.
Eu a amo como amo a ti.


Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 13 de novembro de 2011

Cura da alma

Quando o filho pede ao pai pão, este não lhe oferece pedras.
Pedindo perdão por faltas cometidas o pai o corrige da forma adequada
e espera do filho os resultados para melhores posturas e escolhas.
Afinal a vida é repleta  de momentos onde escolhemos o que sentimos.
Do que sentimos, sejam sentimentos elevados ou rasteiros, colhemos os frutos da diversidade de postura como escolhas feitas.
Diante do processo da existência física, muitos males, doenças, desequilíbrios assolam o viajor.
A busca da cura, da harmonia, do bem estar, da felicidade toma como primeira prioridade no tempo presente. Só que muitas vezes desconhecidas as causas, em demorado processo purgativo se prende a creatura, quando não, complicando com revoltas afinal a revolta é auto agressão.
A cura que mais importa para que se reflita no campo exterior, esta relacionada com a mudança interior. O mestre dos mestres quando usava da sua capacidade curativa, acompanhava admoestação educadora dizendo vai e não peques mais.
Ou seja, vá e exista dentro dos limites da ponderação justa sobre a oportunidade  oferecida pelo doador eterno. Porque a cura para ser definitiva necessita de harmonia com as leis naturais do creador e a creatura so consegue isso com o discernimento educado sobre tais leis.
Ou seja, entrar em contato com o Pai para reter o entendimento de sua vontade.
A vontade do Pai é educadora, corrige a direção do filho oportunamente, dentro de um processo de amor ou de dor.
A escolha da aproximação ao Pai para o socorro preciso então não deve estar vinculado somente ao espaço da prova difícil ou da dor indesviável, mas sim no processo de existir a plena convicção que esse Pai ama toda sua creaçao.
Para sermos do Pai, não precisamos realizar coisas grandiosas, pois todas elas já existem criada por ele para nosso bem. Não colocou ele a flor na semente e o fruto após a floração.
Não gerou o processo   onde corpos recebem espiritos  pelo curto espaço de uma vida? E estes mesmos não vão experimentar em outras dimensões experiências de aprendizado diversas?
Entao o que é preciso para a cura interior é somente manter a conexão com o Pai maior através da observância de suas leis naturais .
Criou o homem para viver em sociedade.Então que não  aconteça o isolamento no egoísmo.i
Deu a lei de amor então que  não se viva sem buscar vivenciar o amor na sua plena manifestação.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Contemplação da alma.


Onde tudo recomeça.
 Guarda filho meu o principio da lei
Qualquer que seja tua jornada caminhe com a verdade
Olhando a semente não vês a flor desabrochando e distribuindo perfumes?
Não é o sol a aquecer a terra e o que te aquece a alma?
Olhar para o futuro? Vejas a mortalha. O silencio. Teus medos.
São elementos de uma construção que vai desabrochar como a flor vinda da semente
O verde, o branco das nuvens, o colorido nos céus todas as manhas são elementos pensados pela grande mente criadora do universo. Mas o que se veste mais belo que os lírios do campo filho meu?
Mais alem um grande questionamento. Algo abstrato demais talvez pra compreensão presente.
Mas há algo a ser entendido, medido, sentido.
E não esta fora do alcance do entendimento de agora. Onde sentes o Pai se não nas suas obras?
Como pode existir um ser pensante, que realiza escolhas, tem discernimento, entende ou sente a beleza que  o circunda, sinta a imensidade do universo filho meu .
Como o podes entender sem as faculdades do espírito no seu maior ponto de elevação?
Veja os campos da terra e a forma como sentes tudo.
As energias que envolvem cada novo momento do teu presente.
O  que virá depois para o filho que rega a terra com seu labor de amor e verdade?
Na casa do Pai existem muitas moradas. Uma delas agora te foi revelada.
Então que a luz divina possa atravessar os tempos da incompreensão com firme fé na vida futura.
A vida, como minha alma a contempla.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 5 de novembro de 2011

Teu presente, hoje.


Havia um campo árido, agreste
E o senhor da messe quis nele germinasse vida
deu-lhe então no correr dos milênios sementes
e a elas regou com o carinho de um pai que cuida do que é seu.
Foram se passando gerações
e aquele campo  foi se tornando florido e belo.
O campo é a alma humana.
E de uma vida somou  fé, de uma outra esperança
Somada as duas a flor da perseverança brotou surgiu ternura por toda vida
E a ternura então comoveu outras almas e elas juntas formaram um jardim
Chamou-se a esse jardim. Jardim de Deus.
Então o  Senhor da Messe  envia a chuva da misericórdia e brota caridade
alguém que pensa na arides de outros campos e se  começa a distribuição das sementes do pai para outros campos agrestes.
Não são as sementes do filho, mas sim  as recebidas do Pai que ele  espalha.
E as sementes caem sobre a terra. E dão frutos uns de  cem por um
Quando será a colheita pergunta a alma na sua jornada .
A voz do Pai ressoa no infinito. É agora. No presente momento.
é o fim  ela indaga aflita! Não responde a voz do Pai em si.
Amanha terás outro presente.
Que presente será esse indaga a alma ainda no seu profundo questionamento.
Ela sente em si mesma, que a resposta sempre esteve em si mesma.
É hoje! É hoje!
Eis ai teu presente... Hoje.
Assim é!
Antonio Carlos Tardivelli

Que sejas tu


Corre o tempo, nem te conto
deixo para o próprio tempo as marcas da historia.
Sei que tento no melhor, meu amor ser entrega
e para as almas que amo que se espalham na terra
todas aprendi a amar com o meu mestre..
Depois que me disse Eu sou, tudo ficou claro a minha frente.
Os anos passam, nem  te conto quantos,
e nem conto porque na eternidade se perdem
 meu espírito já não sente apenas de uma vida
de um sonho, de uma historia.
é como se eu pudesse quando me ponho a pena
acessar todas as vidas que tive, todos os meus amores
ate que um dia por sorte entendi que a vida multiplica as afeições
enquanto o amor, luz a nortear meus procedimentos.
Então, sinta que me aconchego no teu peito, não carente de afeto
mas cheio de amor para ser entrega.
E enquanto sintas minha vibração que fala do que estou
possas estar na mesma esfera de compreensão
O amor move os anos os dias os segundos
ate que por ventura a fonte do amor meu espírito retorne
e encontre nela o que dei na vida o que plantei na historia
Então, com o olhos deste amor vou volver a terra
remexendo tudo o que vivi em todos os tempos
Porque me deu o amor viver a vida sentir no tempo existir no espaço.
E quando no aconchego do Pai que espera o filho
pedirei retorno porque o amor é ação jamais descanso.
E se por ventura o amor me permitir amar de novo...
 Que sejas tu. Que sejas tu
Na vida que trago, que levo , que entrego.
Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Na verdade do meu anseio...


Na verdade do que sinto meu anseio. E quando dito para a pagina do meu espírito
gravo como se fosse mais que um. Quem eu sou?
Sou um verso de uma historia de um sonho de uma memória
A imagens coloridas desta vida ou doutra que tive não sei se por sorte ou cruz a todas acesso num momento e outras mentes quais se mistura a minha como fossemos um só em bilhões de fragmentos se apresentam, cada um, com seu anseio.
Uma vida, uma oportunidade, uma existência um caminho sem fim qual a finalidade então de estar aqui, conflitando em mim mesmo?
Talvez, por certo, quem sabe, tu consigas me responder afinal você é parte de mim vibrando alegre ou triste em outro anseio com a mesma direção!
Apresento-me então para dividir com seu consciente aquilo que sou.
Sou poeta e viajo em sonhos. Vezes as pinturas são de minha própria alma.
Noutras eu as vi na tua, na rua, nos albergues, nas guerras, nas fomes, nas misérias.
Prefiro ver os pensamentos detalhados de Deus nas flores da primavera. É meu constante anseio. Ver e ouvir meu Pai nas suas obras tantas.
Diante da dor entanto, meu anseio é saber. Já que as flores encantam e eu como disse o Cristo, de forma mais bela que elas me visto, quem sou eu, que faço aqui, qual o propósito da minha existência?
Ah! Carência de afago, sobras de carinho, verdade que espalho como gotas de água que me saciam. Sou poeta, conto historia... Às vezes de mim mesmo, noutras das almas que vejo.
Então entendo, se meu sonho te toca como um afago. Tenho-te como ele tem a mim.
E  em mesmo anseio então caminhamos para o mesmo fim, onde tudo realmente principia.
Vez  é luz do dia, vez vemos estrelas.
E quando  o olhar se volta para o firmamento digo, melhor, exclamo! – Deus! Que lindo!
Olho por resposta divina do que dele tenho em mim e percebo.
Sou poeta este é meu anseio. Minha opção, sina, cruz, alento e desejo  que sintas Deus dentro de ti como eu o sinto .
E nas luzes das manhas ou no brilho das estrelas, no canto da natureza, no descobrir o universo interior de centelha digamos juntos.
Não sei de onde vim nem para onde eu vou. Mas sigo essa voz dentro de mim que dita.
Eu sou teu Deus. Então a minha alma de poeta compreende o que Cristo disse um dia. Eu e meu Pai somos um só. E como Ele esta em mim assim como em ti. Todos somos um só...
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 29 de outubro de 2011

A origem e o conflito

No mundo interior às vezes existem sentimentos conflitantes.
Desejando a luz do discernimento mais justo o espírito buscante sai de si e inicia sua jornada rumo ao desconhecido.
Este sublime desconhecido, que pode-se mensurar como uma faísca de amor que se desprendeu do creador de todas as coisas. E em um primeiro movimento seu só tem sensações.
Avança no processo e alcança o estagio do sentimento e da livre escolha.
Seu campo intimo entanto está repleto de experiências cujo tempo de vivencia é difícil de mensurar pois não se conhece pela via do consciente o principio pois este esta entre os segredos do Pai Maior.
Desta jornada de escolhas realizadas convergem para o campo dos sentimentos mas elevados ou rasteiros. Daí o conflito que se instala no campo dos sentimentos pois ainda detendo a luz e a sombra dentro do seu psiquismo ele viaja pelos tempos passados com posturas realizativas no presente.
Como pode ser isso, sentir, pensar, agir.
Como um plantio em terra virgem primeiro se sente e ai se descobre o campo vasto oculto em si mesmo, pois da verdade tal como ela existe em si  aflora a primeira diretriz que impulsiona a frente como algo instintivo e persistente.
Num segundo instante a centelha desprendida da fonte de amor pensa, mas pensa naquilo que encontra em sua própria intimidade, e viaja pelo espaço profundo do ego para analisar as próprias experiências com o acréscimo da intuição como percepção  de si mesmo.
No fechamento do circulo de ser há o agir e neste momento o ser fala do que seu coração esta cheio.
O que conflita no ser então fruto de suas escolhas do passado ou do presente está na percepção mais precisa das suas ações ao meio e das resultantes passadas pelo crivo da razão que as analisa, as sente, as confronta com melhores posturas ou escolhas refletidas intimamente.
Neste caminho de conflitos íntimos em sentimentos o ser  realiza o processo de auto conhecimento e começa a perceber a esperança como algo palpável a partir de si mesmo.
Eu sou, é o livro onde tudo esta escrito.
Portanto do ponto onde sou luz divina, para tu, luz divina que conflita em si mesma
Ei-me aqui, Senhor... O que queres que eu faça?.
Apenas viva responde a fonte da divina presença em mim mesmo.Apenas viva.
Antonio Carlos TArdivelli

domingo, 23 de outubro de 2011

Agartha


De pronto a saudade me avisa
que jamais vai me deixar como amiga
Ela me lembra do sentimento que existe
Que existe alem do tempo que vivo.
Viver entanto por laço de afeto e ternura
quantos há em minha jornada eterna?
Na idade da pedra, quando ensaiava a liberdade de pensamento
o sentimento rude me tomava como posse exclusiva nada alem do ego existia!
O tempo entanto, divina escola, vai moldando a alma para finalidade divina
hoje estou aqui, poeta, sonhando ainda com as vidas que tive.
Todas as almas afins a mim interligadas, oferecem suas vistas da eterna idade.
Deus, meu Pai, me conta dentro de mim a minha historia
Eu tenho que ser o resultado das minhas escolhas.
Escolho ser do Pai nas adversidades da vida
Onde me contestem meu opositores entanto não há como cercear minha liberdade.
Ser  do Pai entanto não é o caminho da facilidade e do acaso
Tudo se interliga. Almas e ideais.
Assim no campo da vida meu pensamento é livre em seu vôo ascencivo.
Visito o céu porque o trago dentro, ele me pertence enquanto o divida
porque o céu como vista divina não se tem posse, nele se esta, ou dele se distancia.
Se bem que  de pronto a saudade me avisa.
Existe um lugar donde encontrarei almas afins.
neste dia o poeta que sou por amar o Verbo falara da sua jornada.
E todos os que amei  em todas as     vidas estarão comigo sorrindo.
A saudade então  se desfaz.No abraço que traz alegrias.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 15 de outubro de 2011

O homem no tempo



Realiza seus desejos segundo os ideais que tenha em seu sentimento
Se elevados as alturas celestes, viaja no charco temporariamente espalhando luzes de esperanças futuras. Porque sabe que as sementes estão por brotar no coração das creaturas para o bem.
Se rasteiros e com diretivas negativas, voltará a se confrontar com seu juiz, a consciência, e esta fará a mudança de direção necessária no tempo justo.
Se pronto para a pratica idealista, vez acorda na vida com o dom da fala e o usa para construções que elevam aqueles que ainda pernoitam nos enganos da ilusão.
De passagem deixa  exemplos cativantes de bondade e generosidade porque a compaixão antes de olhar para própria condição de carência, seus ideais de amor o fazem olhar para alem de si e ai entra na sintonia da corrente divina.
Porque na condição de passageiros do veiculo Terra todos estamos em semelhante condição de provas ou de expiações.
Em cargos de responsabilidades maiores seus ideais o conduzem a realizações do campo coletivo, se movido pelas  mais nobres aquisições do espírito, sua ação se volta para as mais duradouras que na contagem do tempo superam e muito a vida passageira.
O homem no tempo então esta tanto para seu bem como seu próprio mal, segundo o que lhe ocupe o coração, estando por inteira responsabilidade nos seus atos, pensamentos e ações dada a sua liberdade de escolher bem ou mal seus caminhos e idealizações.
No campo dos pensamentos construtivos se une ao campo mental de muitos idealistas afinados com seus propósitos e na parceria do bem os resultados são sentidos como fosse o plantio de sementes no presente para alegrias futuras.
No campo do amor verdadeiro entretanto, seu ideal é que tantos outros ainda como sementes mergulhadas nos dos charcos dos enganos , muitas vezes experimentando expiações dolorosas possam  sentir a verdade do bem pelo bem e passem a construir no campo mental outras diretivas que levem a divina presença a florir com luz manifesta em qualquer estação da terra.
Sabe por sentir em si, quem nem os lírios do campo, embora sejam manifesto do pensamento divino por isso mesmo belos, se vestem com tanta beleza como o ser creado para  sentir pensar e agir.
As escolhas estão postas, e o homem as realiza no tempo presente e nos tempos que virão.
A diferença entre aqueles felizes e os mais desditosos esta na proporção exata das escolhas  que fazem.
Podemos escolher amar ou odiar  construir ou destruir ser geradores de paz ou de discórdia.
O plantio é livre, só a colheita obrigatória.
Antonio Carlos Tardivelli 

sábado, 1 de outubro de 2011

Entre as lagrimas



A virtude como luz divina desperta
Nos charcos pestilentos onde a caridade seja presente
entre os mais desditosos como o consolo e a verdade que assiste e liberta
no caminho existem flores e espinhos
a virtude esta onde um e outro se manifesta
porque o conto de uma existência não se confina a uma vida
e a virtude entre as lagrimas que lavam a alma pode ser assim:
Entre as dores mais aflitivas do caminho o homem virtuoso mantém-se sereno
porque sabe que tudo sendo passageiro aquele é apenas mais  um movimento da eternidade.
No rogar da alma aflita a virtude vigilante oferece sua fé e sustenta almas.
Sua energia é oferecida como referencia para aquela que dormita em cada ser
e despertando o filho do Pai que realiza seu crescimento na experiencia transitória,
a luz divina se faz maior e mais visível dentro de mais anjos adormecidos.
Entre as lagrimas do caminho nem tudo é dor há a alegria.
No homem virtuoso a alegria esta  na proporção que oferece a compreensão
da eternidade aquele que tem sua passagem marcada pela busca de si mesmo  dentro do tempo.
Ela se compõe de pequenos movimentos do ser, interno e divino, onde encontra oportunidade de ser útil e realiza o amor a partir de si.
O amor assiste, ampara, oferece sua vista como possibilidade real no mais abstrato pensamento,  a razão da intuição diz dentro do que vê ou ouve o homem de bem:
É assim, é verdade, conclusivo, pois toca a razão enquanto movimenta a emoção.
Entre as lagrimas da terra, porque não há uma única alma que não chore
Esta a virtude. O céu interno do iniciado nas verdades eternas.
Se minha alma te toca e o espírito da verdade se faz presente, teu discernimento é claro e conclusivo. Entre elas esta você e eu...  Por ideal, por livre escolha, ou por impositivo da lei
Assim é...
Antonio Carlos Tardivelli. de Oxalá.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A ciência da vida


Na ciência da vida .Nos anos que vão passando juntamos experiências
Em algumas há acertos noutras grandes ou pequenos enganos.
Viver passa a ser uma somatória de sentimentos experimentados
Vezes despertando medo, inseguranças, noutras trazendo fortalecimento e a descoberta da coragem.
A vida nos oferece no correr do tempo inúmeras oportunidades de serviço
Nestas trabalhamos a nosso favor sempre mesmo que estejamos estendendo o beneficio de uma ação a outro ser.
Nossa natureza humana nos faz entender que todos somos semelhantes em alguns aspectos ate irmãos como afins em mesma diretiva.
Conseguindo dividir experiências de parte a parte, solidificamos no campo das  convicções de que a existência é mais ampla que a  vida passageira. E que, como passageiros de um tempo levamos o que construímos intimamente para outro estagio de existir.
A ciência da vida nos aproxima do divino em nós, e mesmo as coisas que nos sejam por vezes incompreensíveis passam a ter sua lógica dentro da dinâmica da existência.
Abraçamos conscientes tudo o que diz respeito a construção intima e nos sentimos felizes ao encontrar alguém na jornada com mesmos ideais e objetivos.
Enquanto esperamos a transição entre um estagio e outro aspirações nos movem, posto que esse conhecimento oculto nos facilita a vista e a compreensão de tudo e o que nos cerca toma configuração definitiva.
Dentro destas aspirações muitas vezes movimentamos energias para a transformação do meio através de trabalho proveitoso em beneficio de mentes operosas na ciência vida, porque , a quem tem ainda se lhe pode acrescentar, mas aquele que nada tem, ate o que pensa ter nao poderá manter.
Em algum momento o ser divino desperta do seu logo sono. Em algum momento muitos despertarão e juntos edificarão o próximo estagio desta ciência exata embora sua abordagem tenha que ter abstração. E seu tempo não se conta em horas.
Então todos como um só, caminharão no pleno entendimento de Deus.

Assim é.
Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 24 de setembro de 2011

Pai e filho..


Por graça a própria vida...
Por roteiro tudo em mim já foi escrito.
Então que mais eu necessito?
Vejo as luzes da manhã e sei que na vida estou em meio  a lutas e desafios
Esses elementos me trazem realizações intimas para meu crescimento.
E crescer pra que? 
Ah já não preciso mais de guias a não ser meu próprio discernimento
se bem que olho o Cristo em sua manifestação dizendo de amor
e o mesmo amar quero em mim Então Ele me guia.
Ainda tenho guias, só que meu discernimento mais educado só acompanha aqueles que enxergam o caminho, que entendem e trazem a verdade dentro de si e a compreendem
e mais, não fazem dela um lugar secreto, visto que a distribuem em palavras , atitudes, comportamentos vivem o que pregam.Não prometem milagres!
Auto amor é assim, olho por um tempo pelo discernir de mais sábios ate o ponto onde meu ser descobre que sabedoria é degrau que meu espírito pode alcançar!
E quando descubro que tudo esta escrito em mim mesmo com todas as letras do afabeto divino, estou pronto para sentir a vida em toda sua  imensidade.
Não procuro o paraíso porque ele esteve o tempo todo em mim, só não o via,ou melhor só não o sentia, não percebia que ser um com meu Pai, quer dizer, estar nele e com ele aqui e agora.
E que o aqui e agora dentro do que sou se repetirá por milênios sem fim.
Não é o aqui e o agora tudo o que tenho?
Logo pelo caminho da existência repleto de lutas e desafios penso: Alcançarei vitorias esplêndidas do meu ponto de vista mesmo que pareçam pequenas aqueles que vêem ou sentem os resultados  do meu esforço .
Essas vitorias que meu Creador permite, acrescentam ao meu espírito, sabedoria, discernimento, responsabilidades e por via de conseqüência evoluo, mais compreendo o que sinto e sou e por assim ser vou ao Pai por mim mesmo, passando pelo crivo do Cristo em mim.
Nada espero mais que a vontade Dele se realizando também em mim.
E vontade dele me pergunto sem perturbação, qual é em mim?
Olho acima e olho abaixo.
Acima, nos céus da compreensão mais justa, almas devotadas ao bem que podem me ensinar a prosseguir com segurança para patamares superiores.
Abaixo, almas desejando compreender porque estão, o que são, para onde vão.
E eu no caminho do meio, tomando minha Cruz, e seguindo meu Mestre
Então concluo que não necessito de intermediários entre eu e meu Creador.
Porque onde quer que esteja o filho. Ai esta o Pai.

Antonio Carlos  Tardivelli.

sábado, 17 de setembro de 2011

Eu e meu Pai


Na verdade sobre a vida um caminho a ser percorrido...
A minha verdade, aquela que juntei ao logo dos anos observando as creaturas torna-se um ponto de referencia quando meu espírito alcança a consciência do eterno em mim.
Observando meus semelhantes constatei diversas vertentes de verdades pessoais segundo as percepções mais ou menos desenvolvidas no correr do tempo.
Uns colocam sua verdade de forma racional, condicionada a reflexões mais ou menos profundas outros não saem da superficialidade. E todos afirmam possuir a verdade.
Quando se olha pelo prisma do eterno dentro da creatura, muitos elementos somente ligados ao tempo passageiro tomam nova conformação reflexiva.
A passagem do Cristo passa a ser um marco da historia, onde de uma espécie de escravidão a forma, a humana idade passa a pensar em algo alem de si e começa ai um processo de consciência que se eleva a partir de busca intima de maior compreensão.
Infelizmente  não com todos. Existem as mentes que se acomodam e estacionam
Como que mergulhados em sombra escura por muito tempo essa passagem não compreendida plenamente moveu posturas homicidas daqueles que por não terem vista mais justa e afinada com a verdade, se omitiram, falsearam, corromperam.
Sem ver que tudo o que se pratica na forma tem conteúdo instintivo da alma humana, desejou-se a pureza das raças, a pureza doutrinaria, sem ter ligação com o fator eterno a não ser pelo estagio primitivo e instintivo animal dentro do tempo, como passageiros em processo de evolução das consciências.
O despertar para algo que conduza a origem das coisas me parece o caminho onde o ser encontra a sua essência e a partir dela começa o processo de compreensão de onde veio para onde vai.
Sem mais necessidade de intermediações segundo concepções equivocadas ou no mínimo com interesses outros que os expressos pela verbalização na condução das idéias ou ideais propostos, o eterno passa a ser referencial de entendimento e amplia-se  o nível de consciência . Já que todos trazem a verdade dentro de si.
Assim no processo de busca da verdade o primeiro estagio da vista sinto deva ser olhar a si dentro de um contesto alem da forma passageira e tendo nas religiões ou crenças não verdades definitivas e completas, mas pontos onde se  pode estagiar antes de compreender o eterno em si..
Que não se afirme que em um livro apenas estão todas as idéias e pensamentos do divino provedor da vida. Porque no ser creado ele escreveu desde o principio tudo o que o ser necessita ter para encontrar a verdade, tudo o que se pode ler e ver sobre a verdade.
E  o caminho da verdade é para mim hoje esse:
Estagiar na forma, estagiar no estar, ser na forma o que trago em mim.
Eu e meu Pai somos um só.
Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 11 de setembro de 2011

Pai de amor



Nas horas mais difíceis da vida quando a esperança parece fugir de nós
Nossos sentidos se alteram de tal forma que muitas vezes nem percebemos na dor a ação do amor do doador eterno a nos assistir e amparar.
Do ponto de vista da nossa restrita vista humana, o Pai parece nos punir por feitos do passado nos ter abandonado a própria sorte e nos sentimos um nada.
A vista justa entanto, compreendendo que somos aquilo que fazemos de nós mesmos, vamos entender que a dificuldade presente é colheita obrigatória de atos do passado recente ou mais remoto, no reajuste da nossa vista para a harmonia e felicidade futura.
O Pai nos reserva lições de amor todo tempo, e sua ação constante e amorosa esta a nos  indicar que se faz presente, muitas vezes, nos carregando em seus braços na hora mais difícil dos nossos aprendizados.
Se mergulhados nas aquisições do passageiro, emprestando mais importância ao ter que ao ser, a vista se embaça, vemos de forma confusa sem as propriedades perceptivas da nossa alma.
Ai a dor nos parece castigo injusto e punição de um Pai raivoso e cruel.
Olhando pela vista mais justa entanto, podemos concluir que todos estamos sob um conjunto de leis justas e harmoniosas e para nossa felicidade futura precisamos construí-la a partir de nós mesmos com nossas ações, nossos pensamentos, nossas palavras enfim com o conjunto de escolhas que fazemos o nosso presente amanhã!
Olhando o momento difícil e vendo só ele, deixamos de valorizar o amigo que providencialmente surgiu e nos confortou, os pais que nos acompanharam os primeiros passos da infância ou aqueles que assumiram esse papel voluntariamente.
Esquecemos no momento da dor aquelas criaturas devotadas a área da medicina que passaram anos a fio no estudo da estrutura humana a Fim de laborar exercício  curativo ou balsamizante para nossos males físicos.
Nem nos lembramos daquela voz interior que nos conduziu a realizar escolhas mais acertadas no campo da vida, enquanto anjo protetor dos nossos dias, na carne ou fora dela sem ela a nossa condição poderia ser mas complicada ainda.
O amor que não nos da tapinhas nas costas mas nos corrige, é o amor verdadeiro.
Então O Pai que nos ama nos coloca a vida e nos deixa um caminho de luz a nossa frente no retorno a Ele, se o desejarmos.  Mais afeitos ao ter ignoramos que somos seres espirituais em uma jornada passageira no físico, e nos deixamos cegar pela revolta e inconformação quando a responsabilidade dos nossos apegos ao transitório é totalmente nossa .
Mesmo agindo como crianças espirituais ele nos assiste orienta e ama. Nos alerta por diversos meios que somos os construtores do nosso amanha pelas escolhas que fazemos na vida que nos oferece de graça.
Se rompermos com suas leis tirando vidas preciosas, por certo a colheita deste plantio se refletira em nós mesmos de forma contundente e precisa. Diante deste conhecimento melhor aprender com o amor nos afastando das dores que podem ser futuras pelo plantio de agora cuja colheita é sempre obrigatóra..
Mas se ela nos faz companhia agora o que fazer?
Pai de amor nos ensine a compreender.
Se atentos ouviremos a voz amiga a nos confortar o espírito da verdade a nos esclarecer e se abertos ao amor maior passamos a amar o Nosso pai acima das aquisições do nosso próprio ser compreendendo que amar ao nosso próximo é como olhar para dentro de nós edificando o amor no próximo mais próximo  nós mesmos e por via de conseqüência do amor ao Pai e a nós abrimos nossa compreensão para distribuir o que Ele nos fornece durante a vida de aprendizado.
Fé amando ao nosso próximo como a nós mesmos.

Antonio Carlos Tardivelli