Havia um campo árido, agreste
E o senhor da messe quis nele germinasse vida
deu-lhe então no correr dos milênios sementes
e a elas regou com o carinho de um pai que cuida do que é
seu.
Foram se passando gerações
e aquele campo foi se
tornando florido e belo.
O campo é a alma humana.
E de uma vida somou
fé, de uma outra esperança
Somada as duas a flor da perseverança brotou surgiu ternura
por toda vida
E a ternura então comoveu outras almas e elas juntas
formaram um jardim
Chamou-se a esse jardim. Jardim de Deus.
Então o Senhor da
Messe envia a chuva da misericórdia e
brota caridade
alguém que pensa na arides de outros campos e se começa a distribuição das sementes do pai para
outros campos agrestes.
Não são as sementes do filho, mas sim as recebidas do Pai que ele espalha.
E as sementes caem sobre a terra. E dão frutos uns de cem por um
Quando será a colheita pergunta a alma na sua jornada .
A voz do Pai ressoa no infinito. É agora. No presente
momento.
é o fim ela indaga
aflita! Não responde a voz do Pai em si.
Amanha terás outro presente.
Que presente será esse indaga a alma ainda no seu profundo
questionamento.
Ela sente em si mesma, que a resposta sempre esteve em si
mesma.
É hoje! É hoje!
Eis ai teu presente... Hoje.
Assim é!
Antonio Carlos Tardivelli
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