Existe uma sede em
mim para ir na direção do outro como se minha alma devesse cantar cantigas antigas
meu espírito contar historias das eras e me debruçar sobre a síntese do amor.
As almas todas buscam entendimento, porque choro, porque é
dura a prova!
O amor sempre responde que na prova a alma mede por conta de
sua disposição o quanto avançou e avança na direção do divino em si.
Existe uma sede de amor em mim.
Que quer abraçar a
humanidade como se isso fosse abraçar a
mim mesmo.
Fosse um ato de auto amor estender a compreensão que disponho
para a outra parte de mim que existe no outro.
As vezes a fala pode ser incompreensível noutras a vista pode estar embaçada por meus
enganos.
Mas a sede dentro de mim permanece inalterada o amor quer se
movimentar e se movimenta as vezes espontaneamente, como fonte cristalina que
surge das minhas entranhas!
Ai me vejo no outro e o compreendo?
Sim, porque algumas vezes vejo o que já fui e noutras vejo o
que desejo ser.
E como se eu fosse um espelho para o outro e o outro um
espelho para mim.
Nos vemos nas virtudes e defeitos do outro que dormitam ou estão
ativas em nossa própria alma.
Então essa sede de amar que é minha esta como se numa alma
coletiva que busca elevação comum.
E já que todos somos um, porque não?
Se a sede de amar me faz melhor, mais humano, logo descubro
o divino em mim e no outro que é o
espelho onde vejo o que sou. O que fui. O que serei!
Oxalá permita que eu me encontre sempre na sede de mais amar
De mais compreender, de mais compadecer, servir, consolar,
aceitar o outro como ele esta.
Isso me transportará sempre para uma vibração de luz onde o amor
encontra seu porto seguro.
No coração de Oxalá.
Antonio de Oxalá.
Porque Ele disse que
eu sou!
Antonio Carlos Tardivelli.
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