sexta-feira, 18 de novembro de 2011

No silencio... A paz.

Às vezes é preciso silenciar para ouvir o próprio coração .
Ele quer contar sobre sentimentos experimentados com lembranças
E elas despertam algo dentro repleto das energias que compõe o presente
Na lembrança de um amigo que partiu, ficam as impressões do carinho
e as palavras em sintonia trocadas nos fazem reviver cada sentimento.
No silencio o coração responde sobre como esta bem o amigo
uma vez que é o sentimento que fala do seu desejo que seja assim.
As vezes somos convidados a exercitar a renuncia
e não é fácil renunciar diante do monstro do ego que carregamos.
Entretanto, a virtude quando desenvolvida em plena luz
torna-se foco de verdades profundas com base nas vivencias do sentimento.
Amar é uma escola onde se adquire a consciência Cristica.
E quando voltados para a elevação, sublimação dos sentimentos
começamos a acessar o consolador prometido pelo Cristo que não esta fora
mas dentro das creaturas como um mestre paciente a conduzir amparar ajudar elevar.
Ao chegar no santuário dos sentimentos é preciso respeito e reverencia
porque ali encontramos no campo do subconsciente elementos aparentemente estranhos a nós posto que nesta existência não nos lembramos de te-los adquirido.
Quer sejam virtudes luminosas ou sombrias inquietações do ego.
Quando recolhidos em silencio interior procurando mais sentir para somente depois medir o que se sente pela auto analise, encontramos o que somos, e esta estrada nos predispõe a encontrar o mestre interno.
Luz divina a conduzir o processo todo, desde o recolhimento a ponderações justas ao reconhecimento de limitações ainda visíveis para o objetivo que é ser um com a fonte de toda vida.
Nos primeiros estágios somos instinto, agimos num segundo estagio ainda instintivamente mas pensando nas possibilidades futuras, num terceiro a luz alcançada passa a ter a direção do emissor para outras creaturas com base no entendimento.
No estagio da consciência Cristica, o outro mesmo que no ponto mais primitivo ligado ao instinto e ao ego, é quadro vivo do que já fomos e o a palavra para definir é aceitação do outro como ele está.
Silenciamos quando a voz áspera nos atinge com energias agressivas querendo a instabilidade
Reagimos com foco de luz quando aceitamos a dor provocada pelo meio em beneficio da tarefa a nós confiada
E no recolhimento, como em prece de gratidão a fonte da vida.
Silenciamos os ruídos internos para nos dar o direito
De estar em paz.
Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli