domingo, 11 de setembro de 2011

Pai de amor



Nas horas mais difíceis da vida quando a esperança parece fugir de nós
Nossos sentidos se alteram de tal forma que muitas vezes nem percebemos na dor a ação do amor do doador eterno a nos assistir e amparar.
Do ponto de vista da nossa restrita vista humana, o Pai parece nos punir por feitos do passado nos ter abandonado a própria sorte e nos sentimos um nada.
A vista justa entanto, compreendendo que somos aquilo que fazemos de nós mesmos, vamos entender que a dificuldade presente é colheita obrigatória de atos do passado recente ou mais remoto, no reajuste da nossa vista para a harmonia e felicidade futura.
O Pai nos reserva lições de amor todo tempo, e sua ação constante e amorosa esta a nos  indicar que se faz presente, muitas vezes, nos carregando em seus braços na hora mais difícil dos nossos aprendizados.
Se mergulhados nas aquisições do passageiro, emprestando mais importância ao ter que ao ser, a vista se embaça, vemos de forma confusa sem as propriedades perceptivas da nossa alma.
Ai a dor nos parece castigo injusto e punição de um Pai raivoso e cruel.
Olhando pela vista mais justa entanto, podemos concluir que todos estamos sob um conjunto de leis justas e harmoniosas e para nossa felicidade futura precisamos construí-la a partir de nós mesmos com nossas ações, nossos pensamentos, nossas palavras enfim com o conjunto de escolhas que fazemos o nosso presente amanhã!
Olhando o momento difícil e vendo só ele, deixamos de valorizar o amigo que providencialmente surgiu e nos confortou, os pais que nos acompanharam os primeiros passos da infância ou aqueles que assumiram esse papel voluntariamente.
Esquecemos no momento da dor aquelas criaturas devotadas a área da medicina que passaram anos a fio no estudo da estrutura humana a Fim de laborar exercício  curativo ou balsamizante para nossos males físicos.
Nem nos lembramos daquela voz interior que nos conduziu a realizar escolhas mais acertadas no campo da vida, enquanto anjo protetor dos nossos dias, na carne ou fora dela sem ela a nossa condição poderia ser mas complicada ainda.
O amor que não nos da tapinhas nas costas mas nos corrige, é o amor verdadeiro.
Então O Pai que nos ama nos coloca a vida e nos deixa um caminho de luz a nossa frente no retorno a Ele, se o desejarmos.  Mais afeitos ao ter ignoramos que somos seres espirituais em uma jornada passageira no físico, e nos deixamos cegar pela revolta e inconformação quando a responsabilidade dos nossos apegos ao transitório é totalmente nossa .
Mesmo agindo como crianças espirituais ele nos assiste orienta e ama. Nos alerta por diversos meios que somos os construtores do nosso amanha pelas escolhas que fazemos na vida que nos oferece de graça.
Se rompermos com suas leis tirando vidas preciosas, por certo a colheita deste plantio se refletira em nós mesmos de forma contundente e precisa. Diante deste conhecimento melhor aprender com o amor nos afastando das dores que podem ser futuras pelo plantio de agora cuja colheita é sempre obrigatóra..
Mas se ela nos faz companhia agora o que fazer?
Pai de amor nos ensine a compreender.
Se atentos ouviremos a voz amiga a nos confortar o espírito da verdade a nos esclarecer e se abertos ao amor maior passamos a amar o Nosso pai acima das aquisições do nosso próprio ser compreendendo que amar ao nosso próximo é como olhar para dentro de nós edificando o amor no próximo mais próximo  nós mesmos e por via de conseqüência do amor ao Pai e a nós abrimos nossa compreensão para distribuir o que Ele nos fornece durante a vida de aprendizado.
Fé amando ao nosso próximo como a nós mesmos.

Antonio Carlos Tardivelli

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