Força latente em toda criatura

 

Nas forças interiores todas elas espirituais, condensam-se os resgates de si necessários, muito embora atribuirmos sofreres sem fim, o corpo é divina escola que aprimora as qualidades do espírito vivente, pois suas respostas diante dos desafios da existência moldam de tal forma o caráter, que suas respostas à convivência vão se tornando mais lúcidas e coerentes com sua espiritualidade desenvolvida ao longo do tempo, de certo feito de vacilações e receios, onde um íntimo desejo preventivo do futuro, quer a si o que deseja ardentemente ao outro, ou seja, atingir um grau de completude na compreensão necessária dentro das próprias vivências.

Uma espécie de vista retroativa não que justifique mas leva ao entendimento de suas impulsividades presentes, onde sem pesar os prós e os contra a si mesmo, toma iniciativas que após se tornarem ação ao meio algo de sua íntima essência alerta dos equívocos a serem corrigidos, se não o faz nos presentes que recebe, isso lhe retorna por efeito da inação no campo das mudanças necessárias na forma de constrangedora dor sem o reconhecimento da causa, claro que a ignorância o faz pensar que a divindade o está castigando, entanto é predisposição da lei interna inscrita, pois todo ser vem instrumentalizado para primeiro sentir seus equívocos, depois corrigir-se consciente de que tudo o que faz o faz primeiro a si.

Longe muito longe de estar melancólico e triste, sua íntima intuição como capacitação do espírito vivente a seu tempo eclodida, toma para si a responsabilidade de um tanto no presente, prever seus futuros impulsos tratando-se na análise dos feitos presentes,que se tornam elementos constitutivos do posteriori que recolhe como efeitos, revelando a paz existente, naquele que procurando essa paz, encontra em si mesmo os elementos construtivos, pacificando-se nos seus melhorados feitos, não que não mais se equivoque, sim mais consciente se torna de si mesmo e se transforma dia a dia, em um campo de continuidade de seu processo evolutivo.

Pois antes falava como criança, pensava como criança, mas reconhecendo a madureza tratada em seu próprio espírito, começa por ver-se com maior profundidade, tratando-se em diversas aréas mais harmonizado com as leis divinas, como efeito, de sua disposição continuada em busca de melhor compreensão, surgem as prerrogativas de maiores responsabilidades frente a si e junto ao outro, pois se pressupõe que o homem virtuoso, isso passando pelo escrutínio da razão, por seus sentimentos, exemplifica o que é realidade em seu campo íntimo, podendo sim firmar-se no ser um com a perfeição divina, que o conduz a seus feitos mais enobrecidos, como frutos de uma boa árvore, que recebendo seiva de vida não se omite frente a lei que determina frutos de bondade, regenerando-se no alcance de melhorados feitos frente a  sua própria existência, entre outros frutos, esclareça-se, pois depois da bondade manifesta como virtude da alma, contagia-se e na busca por evolução de sua consciência, conclui a partir de si outras manifestações virtuosas, pois tanto bate que muito recebe, tanto pede insistente que é atendido em si mesmo.

Hoje em dia almas suplicantes pedem o retorno do messias, dito isso por ele, “voltarei para vós outros” entretanto em sua grandeza espiritual,estando na esfera crística, alcança os corações no plano físico mais denso, onde os princípios inteligentes ao contato com a matéria, despertam as potencialidades muitas vezes adormecidas, pedem seu retorno como se tivesse saído, sem que tenha deixado os pescadores de homens formados por ele, ou seja, nós outros que o temos como mestre  e amigo, no trato da terra( nós e nossos semelhantes) qual existimos e agimos, considerando sua grandeza espiritual manifesta, podemos sem dúvida afirma com base em própria experiência, e sob os respaldo de suas sagradas palavras, que , aqueles que o amarem, ele se manifestará a estes. Ora, por aí se conclui que nunca esteve distante dos que elege como amigos seus, amparado-os no trato manifestativo das virtudes necessárias asseveradas para nos todos no seu sermão do monte.

Assim se aguardas sua volta, procures ver onde ele está e tão próximo que podes tocá-lo com dedicação em missão de amar os semelhantes, pois como ele mesmo assevera sempre “Tudo o que fizeres(de bom) aos dele “os pequeninos” é a ele Jheosua que o fazes.

Namastê