E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará
uma pedra?
Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos,
quanto mais vosso Pai, que está nos céus...
De certo que só roga súplice a um
ser superior a si, quem reconhece em todo o universo, de seres, de moradas planetárias
com características próprias, que sequer conseguimos perceber daqui da morada
terra, aquele que, crê neste ser superior quanto analise o tudo em torno de si
que é infinito, pela razão o reconhece em suas obras, como também na infinitude
em si com os micro organismos organizados e vivos porque o eterno “soprou-lhe”
espirito para que hoje já possa dizer: Eu sou. tem portanto seus saberes em numero que pode ainda se lhe acrescentar.
A rogativa do ponto de vista do
ser suplicante é sempre justa, entretanto não suporta a analise quando se
aplica a vista sobre seus feitos sobre si mesmo, tanto do passado mais remoto
quanto do presente, nas suas ações e comportamentos diante da vida. Em muitos
casos, e aqui não nos arvoramos de juízes, pois este já está posto em cada um
de nós, sim, de uma sincera e tão ampla reflexão quanto possível, sobre a temática
que nos é proposta.
No primeiro parágrafo do ensino da
lei vindo por Mateus que por sua vez recolheu de Jesus, o eterno reconhece sua criação em suas carências e
providencia o amparo e a ajuda para que se lhe desperte as condições já
inscritas em nossa essência divina, pelo conjunto de situações quais se
apresentam as particularidades de cada alma vivente, nada dentro da lei de
justiça revoga, como pai amoroso sempre atende com recursos infindáveis as
necessidades dos filhos, fazendo-os por lei normativa a elevação das conscienciais renascer da água e do espirito, "água o liquido onde fica nove meses mergulhado o corpo físico, e do espirito que renasce para uma nova oportunidade de realizar em si mesmo os desígnios divinos para sua individualidade .
Entretanto nós, os filhos, nem
sempre pedimos o necessário, sempre estamos com as vistas voltadas para o ter
em abundancia, quando o muito que nos é dado, é em vidas que o reconhecemos, no
corpo ou fora dele, nas minudencias oferecidas ao arbítrio para que se
encaminhando no peditório sem palavras muitas vezes, sejamos atendidos nos
ensinos construtivos como o fazemos quando a nossa guarda temos uma alma a qual
chamamos de filho.
Sendo maus, como descreve o autor evangélico,
e ai podemos sondar reflexivamente sob a ótica da doutrina que abraçamos, visto
que o mal não existe, a não ser nas auto aplicações que fazemos em nossas escolhas
infelizes, de onde decorrem por efeito de lei justa e eterna como o autor
delas, efeitos em sofrimentos por não estamos alinhados em nossas ações ou não fazendo uso da inteligência para
identificar com ensino luminoso, quando atingidos por uma pandemia por exemplo. por isso assevera Jesus, " A cada um sera dado segundo suas obras"
Como reagimos em nosso peditório? Grande
parte da humana idade, quer a si a cura, quando a pandemia está relacionada como
medicação que cura, as almas doentes ou
necessitadas da prova mais áspera para que
se confronte em seu juiz eterno e inflexível, justo por excelência, sua consciência,
ela que quando se defronta com a verdade inconteste para nós espíritos, da
nossa imortalidade. Feito assim perfeito pelo eterno Deus.
A vida no corpo por aqueles que
esteja já como esse instrumento, com um numero expressivo de anos, uma migalha microscópica
entretanto diante da sua imortalidade, é nada mais que um instante, via de regra
tudo o que é da justiça e misericórdia divina nos é dado, e maus podemos entender
como seres ainda ignorantes de que todo efeito tem uma causa, e isso somente se
conclui com o uso disciplinado de uma ferramenta posta em semente em todo ser,
sua inteligência a ser lavrada por esforço disciplinado.
Assim vão ficando mais circunscritas
ao real campo de nossas necessitudes, e
nosso pedido ao pai que não da pedras para os filhos que lhe pedem pão,
se concretiza em respostas em nos mesmos, o filho é herdeiro dos bens de seus
pais, neste sentido como filhos do altíssimo a medida de nossa maturidade
espiritual, vamos alcançando graus sucessivos cada vez mais elevados, e por
esses saberes acumulados, podemos ser utilizados como respostas divinas em muitas
circunstancias para as que necessitem de esclarecimentos, consolação entre outras necessitudes.
Na logica racional da rogativa
justa, é como um dobrar-se em primeiro instante para a luz que já é, elevando
sua vibração amorosa para a aproximação em receptividade do divino que vela por
cada uma das almas que criou e cria continuadamente. O que se dobra pelo peso
da dor ou pela leveza do amor vai aos poucos se adequando a vontade suprema que
nos impõe por suas leis perfeitas, a convivência com os semelhantes oportunizando
trabalhos edificantes, que pensamos muita vez que através de nós elevamos o
outro, quando em verdade e espirito, o trabalho na seara do Cristo eleva aquele
que se dedica ao serviço meritório.
Claro que em uma pandemia como a
presente súplices podemos e devemos nos dedicar as preces pelos que partiram,
pelos que ficaram, por aqueles nos leitos acamados, enquanto nos dedicamos a ligação
com o divino, elevando o que é divino em nós, geramos harmonia e pacificação as
almas carentes necessitadas de amparo, enquanto nos amparamos e nos curamos
preenchendo cada cantinho ainda escurecido por nossas sombras, como resposta divina
aos nossos apelos por cura.
A frieza e indiferença nossa diante
de muitos males que acoitam a humana idade, precisa ser vencida, os corações endurecidos
necessitam destes movimentos coletivos para que despertem, a vida no corpo é
apenas um instante diante da perfeição criada por Deus, a imortalidade de
nossos espíritos, e por fim, os ajuntamentos de almas se dá por lei justa, onde
os ociosos não se fartam do trabalho operoso dos sinceros trabalhadores do
Cristo.
Ainda há sobre a terra, aqueles
que não leem, não buscam, incrédulos creditam que a morte põe fim a vida,
quando a vida é mais que esse soprar de briza em tempo contado no templo que abriga
o espirito de Deus, a saber nós, seus filhos.
Joana.
Namaste