A fala da falta que faz.
Um filho distante na saudade que
se instala quando a fala não toca aos ouvidos em sorrisos, conversas jogadas
fora parece ontem que ali sentada filha entretia conversação animada.
De certo que a posse só tenho de
mim mesmo e por esse fato transporto sentimentos não que me incomodem, tenho consciência
de que o pássaro quando de asas fortes em resoluções seguras alça seu voo solo
e o que fica em terra intima é a providencial saudade de quem ama não ter posse
senão dela!
Existem pais que pensam ter perdido
os filhos que Deus empresta, o alento para a saudade se machuca pois saber que
vive o amor no infinito amor de Deus trata a dor apenas com saudade que é a parte
do amor que fica quando da grande viagem, o filho entanto vive nas paragens
espirituais se assim nos seja permitido expressar.
Veja-se pela vista do infinito
amor de Deus, nos permitiria o amor de nosso pai sofrer pela eternidade uma saudade
feito ferida do não encontro nunca mais? Não seria o amor perfeito em sua perfeita
instrução! Parece gritar na alma do filho o Pai, meu amor perfeito não é assim
é composto de imortalidade, quando pensas que tudo acabou apenas o corpo
silenciou, a mente entretanto que possui o espirito não se cala jamais, quer seja
na saudade quer seja no festivo reencontro
que por vezes se dá na renovação em um novo corpo!
De onde vem os sentimentos de afinidade
de alegria ao encontrarmos alguém e de modo espontâneo surgem sentimentos
nobres nunca sentidos em tal grau de intensidade, fala firme nossa memória! Não
vos ocorre seja um reencontro dentro da eternidade de Deus que é infinito amor?
Ou criança nascente que em sua infância
corporal demonstra dotes assombrosos como se tivesse antes de renascer frequentado
aulas especificas que a qualificam a ter presteza em músicas filosofias técnicas
em tecnologias diversas demonstrando assombrada mente capacidade que a
distingue dos demais em tenra idade corpórea!
Faz parte do renascer do espirito
que sopra onde quer, que se trata nos saberes evolui em sua sabedoria, entra no
reino do Cristo após longas lições em saudades repetidas, uma vez filho outra
pai outra irmão e quando da por si na composição em harmonia dentro do universo
em infinitas moradas, chega a do Cristo em sua estada, em toda parte que sopre
atendendo aos chamados do trabalho que cada vez mais se eleva em perspectiva
abrangente amando toda gente como fosse amor a si mesmo!
Eis a asa do anjo desprovida de
posse e ego porque sabe-se instrumento de vontade superior a sua que tornou a
vida esplendido manifesto de amor do incriado por sua criação! Eis o belo em sua manifestação sublime,
aprende o filho com o pai ditoso ao ver seu manifesto no templo já luminoso, tratado
pelas eras em diversos educandários dentro das moradas sempre celestes, pois os
céus se encontram sobre todo orbe e onde está espirito lá se se apresenta
manifesto do divino!
Ou pensas que a morte abriga o
silencio de quem vive sua imortalidade? Se fosse de silencio o composto depois
da vida física ai sim se justificaria a visão equivocada de que existe inferno
que para sempre infelicita, se sois maus nos disse o cordeiro e dais boas
coisas aos vossos filhos que dirá Deus que é o perfeito amor!
Logo segue amando na saudade que
fica na alma que se prepara ainda para tarefas das mais grandiosas, hoje se instrui,
amanha aplica o que reteve em aprendizados tantos de vida onde a saudade tom de
cor que compõe o infinito amor fragmentado como se assim fosse, do divino que
se multiplica em outras tonalidades dando conformação a quadro de imortalidade!
Eis o amor de Deus nos filhos
seus, e se me perguntasses se sorri o provedor da vida, claro que sim! Claro que
sim!
É pai e mãe! De todos os filhos
desta humanidade e de tantas outras espalhadas no infinito!
“na casa do meu pai existem
muitas moradas, se assim não fosse vos teria dito”
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli