6) No trato da esperança
Na palavra que concedemos a nossa
alma para que dela seja dito por obra e que por fala ela esteja harmoniosa, concedendo assim entendimento no grau que estejas, não nos arvoraremos prescrevendo
verdades senão, as que estejam fundamentadas em nosso discernimento, mesmo
assim já que espíritos falhos em muita ocasião onde poderia ter acontecido
acertos, imploramos a vossa consideração e piedade para o campo ainda não tratado
em verdade e espírito em nos mesmos.
Dito isso, prossigamos como
aqueles interessados na confrontação dos sentimentos que nos ocupam, separando
por nossa determinação e vontade o joio que ainda se encontre em nós potencializando
nossas sombras, que possamos juntos ter um sim como sonoro sim diante de nós
mesmos angariando amigos que nos esclareçam, quando descobertos em nós nossos equívocos, àqueles que em se apiedando nos tragam ao discernimento opções de aprendizados específicos,
esclarecedores, amorosos e compreensivos.
Por nossa conta e responsabilidade
frente a obra ensejada, sejamos ao mesmo tempo amigos do Cristo por opção dele,
ele que nos coloca um ao amparo do outro nesta ferramenta preciosa de oferecer ao
mundo a possibilidade de uma vista de fecho, em campos conceituais onde por
verdade só temos a todos conjuntamente a diretiva de ser pelo Cristo, humildemente
nos colocando na condição de sermos pretendes a amigos dele, voluntariamente,
buscando seus ensinos para que em pensando juntos pelo que sentimos e agimos,
senso comum nos tome para que no ensejo de caminharmos juntos, estejamos em
acertos consonantes com sua soberana condução.
Tanto que em verdade e espirito
adorando a Deus altíssimo, tenhamos sobre sua direção no caminho comum da execução
de obras em amor, o que escrevemos pelo lápis em modernidade, possa atingir corações
desesperançados, aqueles outros nos abismais profundos da impiedade quando vislumbrando
em si um pequeno desejo de mudança, sejamos nos misérrimos espíritos, mas na
grandeza elucidativa do Cristo, conduzidos todos por seu incomensurável amor no
dito dele próprio a todos nós, que “nenhuma das ovelhas dadas a ele pelo supremo
criador se perderia”.
Assim todos nós nessa parceria de
vontade boa, possa fecundar a terra mesmo nos lamaçais dos nossos enganos todos
que ainda maculem a veste nupcial e que em nossa trajetória comum um ao amparo do
outro exercitando os encantos de amar sempre, nos elevemos juntos.
É certo que quando atingida a
maioridade sempre poderemos refazer nossos conceitos primitivos transformando-os
por amizade do Cristo em proveitos tratos na sua messe como seus amigos, enquanto
não atingida a plenitude em nós mesmos e para isso o valor do trabalho é
ferramenta indesviada para obtenção dos méritos, e quando nos méritos que a caridade
incita, que nosso verbo possa receber aprovação da mãe que abrigou e abriga tantas
almas em seus caminhos de elevação de espirito.
Dito pelo seu filho amado que
viria pela consumação dos séculos um enviado acompanhando a progressão continuada
ate o ponto de chegada, onde todos mais conscientes do abraço do altíssimo compreendêssemos
sua misericordiosa ação em nossas intimidades, os corpos se esterilizam frente
as provas de dores lancinantes, a verdade encontradas pelas almas buscantes do
amor divino, em realizações nos seus ensinos, não fora como obra nossa porque a única obra que recebemos
em mérito próprio é a ação do amor por conceito auto aplicado, na constância dos
pensamentos que se elevam ao doador de vida. Gratidão!
Em que se renovando as oportunas
idades onde em campos sutilíssimos manifestamos nosso espirito, dobrado em adoração
constante, mas não no campo da ociosidade contemplativa, em nós mesmos, sim em plena atividade
de esperançar sempre como fossemos receptores de verdade que mais a frente e
por consequente, das obras realizadas em nós mesmos, tal ponto de amor lucido e
purificado se preciso pela dor, e que ela a verdade, que vida prossegue e renascemos tantas vezes quantas
nos forem dadas na terra ou fora dela , estejamos prontos a servir como
premissa básica de um os feixes luminosos do conceito de pleno amor, em qual
modelo e guia nos tratamos sempre. Jesus de Nazaré como é reconhecido o
espirito de maior elevação que esteve e está entre nós misérrimas almas nunca
nos abandonou.
Toca-nos com sua mansuetude
quando nosso espirito trevoso quer violentar a essência de luz que somos, apaziguando
nossas pequenas possibilidades de socorrer as angustias doutros quando presas
de nós mesmos, olvidamos as correntes luminosas de amor que nos oferecem abrigo,
na quietude, quando mesmo em nossas imperfeitas manifestações, rogantes
entretanto pelo trato em trabalhos de amor, para que os frutos sujam na humana idade e que nos
alegremos por nos encontrarmos trabalhando quando ele nos chame em nosso coração,
porque ele trata nossas almas no trabalho renovador, em posse de nos mesmos,
cultivando bem dentro o reino que se nos oferece, para estarmos lúcidos e
atuantes junto ao universo postulante de atenção misericordiosa, e sermos amor é
o que sempre importa.
Se não tratarmos nossa lucides
como espíritos imortais que somos, findo o tempo do corpo o que restara as
nossas consciências? Bem o sei e digo do meu próprio ser que o despertar no
primevo momento de minha história, foi chocante! Diziam-me morto muitos e entre
lagrimas pungentes vindas do mais profundo de minha alma eu gritava estridente,
estou vivo! Estou vivo!
Quando foi uma luz de azul
inquietante foi tomando o ambiente escuro de minha consciência e como fosse um
abraço de Maria, sim! A mãe de Jesus o redentor de nossas almas, me envolve em
tanta ternura que espirito aquietado pelo que descia do mais alto esplendor do coração
materno pelas dores dos aflitos, vi-me tal qual sou, espirito imortal, endividado
sim mas por esse asserenamento alcançado pude vislumbrar em um instante a bem aventurança
um dia ouvido do sermão de seu filho, quando disse em viva voz ao meu espirito
surdo de mim mesmo, “bem aventurados os que sofrem porque serão consolados”
E eu que me pensava e era dito de
mim como um morto, e era morto vivo, renasci pelo toque de seu sagrado coração maternal,
bem-aventurada sois por minha alma repleta de gratidão, me ensinas a agradecer
ao altíssimo, não nego que não me canso de bendize-la mãe amorosa dos aflitos.
Sim hoje eu sei que Deus o incriado nos ouve e nos acrescenta sempre seu amor
infinito, e por ser amor dele venero humilde a luz serena que um dia me acolheu
em minhas dores manifesto amor de Maria de Nazaré como é reconhecida a sublime
mãe de meu salvador.
E vos digo dentro da pouca
lucides pois não sou anjo, sou caído, ainda em minhas sombras não tratadas como
doente de alma, todos descobrirão a porta onde se descortina a vida imortal de
espirito, dito isso encerro agora minha fala por agora.
Não estou morto! Estou vivo...
A morte do corpo é um momento de
miragem para a vida que prossegue para além do que concebes vida.
Segue,
trabalha, confia sempre.
Emmanuel de Jheosua
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Antonio Carlos Tardivelli