quarta-feira, 13 de junho de 2018

Vamos em frente?


Às vezes eu penso

No que sinto quando choro no que entendo quando sofro, pouco entendo, mas eu penso.

Claro que nestas oportunidades quero abraçar cada tarefa com o maior zelo em acerto entanto nem sempre isso acontece, as vezes não me sinto capaz de medir-me entre meus erros e acertos fico como se aguardando os efeitos, noutros feitos como respostas as situações novas.

Às vezes eu penso nas diferenças dos dias e das pessoas, dos dias e para as pessoas pois que tudo é diferente, muita vez do ângulo que me animo a verificar o quanto vejo e sinto, mas é certo, cada olhar tem uma vista diferente do mesmo ponto, isso aceito, mas nunca entendo de pronto as divergências como naturais encantos ou desencantos de quem veja o mesmo ponto por posição diferente.

As vezes que penso em explicar complico, porque o que para mim é simples para o outro ponto de vista pouco importa o que tem atrás da porta, nas entrelinhas, passa batido ao entendimento mais clarificado do que penso, já que sinto, e muita vez o outro sente diferente mesmo até não ousaria usar as mesmas palavras para descrever a mesma vista do mesmo ponto.

Talvez devesse pensar que pouco importa se sou compreendido, mas me sinto assim aflito por querer que saibam de mim entendo, que todos têm o direto inalienável de sentir como queiram se sentir por fato e eu só tenho direito de ser o que sou em meus sentimentos.

Das vezes que quero dizer o que penso e sinto talvez, fosse melhor calar a alma da fala e fosse apenas palavra sem nada sentir, já que sinto no que penso onde construo o que estou. Pouco as vezes acho no encontro comigo mesmo, incompreendido até por aqueles tão mais próximos que parecem não sentir como eu sinto e porque penso no que sinto.

Claro que o campo do sentimento tem tonalidades diferentes,  entendimentos e intensidades envolventes ou passamos ao largo e nem notamos se o outro nos nota, ou o que o outro anota, vezes somos invisíveis porque a porta do ego manifesta cerceia a vista mais justa, afinal o sol fonte de luz e isso todos concordam, talvez eu devesse desenvolver a síntese sem questionar o que sinto ou penso, mas isso se torna um tanto impossível pois o pulsar do eu que existe insiste em ter a vista de cada momento diferente do que o antecedeu por fatos.

No meu rosto de certo apreensões por receptividade pouca, os pensamentos são dispares e nunca iguais senão semelhantes, assim a aquisição em compreensão precisa de mim mesmo e do outro por diferentes vistas já que olhando para o mesmo ponto não vemos o ponto do mesmo jeito!

Parece um jogo de palavras perdidas sem nexo sem vida, entanto atrás delas existem dez dedos tocando as teclas, uma alma pensante querente de entender a vida e quanto passa desapercebida em muitos atos no palco das emoções na construção do campo íntimo!

Somos todos como um universo de dimensões precisas e ao mesmo tempo trazendo um tanto do infinito dentro que se mirando nos detalhes dos pontos que constituem a pintura mágica do eu, eu penso que não me entendo, já que tenho infinito fora e dentro, como posso ser, pensar agir compreender?

Me trato como quem já viveu muito e me escondo no pouco que descubro do que estou a querer pensar e entender meu próprio ser, mas pasmo, quero pensando donde vim para onde irei e muita vez porque irei a determinado ponto, se meu conto de pensar não se assossega e chegando insatisfeito de chegar eu digo que penso novamente em ir para algum lugar

Para longe do que penso, mais perto do que sinto se me entendes, eu acho que não, nem eu consigo no que sinto definir onde quero chegar com isso. Mas você que paciente chegou até aqui talvez tenha algo a dizer do que penso quando sinto que sempre tenho algo a dizer do que vivo.

Então talvez me conte o que veja, no que sinta, e diga no que pensa o que me torno, lembrando e voltando ao recomeço onde já não somos os mesmos, é o que penso!

O que somos agora é outra história para viver conto de ser momento no composto do tempo que credito que há muito depois deste presente. Assim sigamos em frente

Pois atrás vem gente!

Namaste









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Antonio Carlos Tardivelli