quinta-feira, 7 de junho de 2018

Poesia, apenas poesia?


Conto de saudade
Do teu olhar quando carente, do teu presente quando ausente

Da distancia sem medida da angustia da espera por vinda
No meu conto sempre me encanto da lembrança
Mais não posso revelar porque a rainha do meu conto não permite
Se toco a música do meu amor celeste, nem ouve os acordes do meu coração
Se confesso e professo no que sinto o que seja meu sentimento nada ouço como resposta no tempo silencio!
Nem se dá conta da fala que dói de dentro, toma por queixume, sem rumo, lamento.
Sem nexo sem razão de ser, mas não estar como fosse agora te confesso amor presente!
Dói porque dor não se oferece quando sente.
Já não conto os anos pela frente, já que por instantes parece que parto agora
Diz a minha alma chorosa que ainda não é hora, deve estar certa já que escrevo
Já que sonho com altares de glorias em alegrias, utopias que não alcanço sem preço
A saudade fere a saúde de minha lagrima já que se angustia e corre quente em generoso fluir
Não me toma senão a alegria e me deixa sob sua posse todo dia já que amo por viver um dia e todo dia por lembrar que choro
De certo que esse conto de saudade sente, só não dimensiona quanto, embora saiba imensa
Viajor da letra que grava meu agravo de poesia, chora minha alma tua ausência
Quer querência de calor humano palavra que surja em som divino que me ama?
Na dúvida que sinta eu vivo, porque sonho ainda mesmo que delírio seja estar consigo
E se brinco com as palavras querendo fazer brotar flores dos abrolhos para que seja de encanto
Sei que sou insano em minha querência, de um instante de riso mesmo que venha lagrima, insisto!
No meu conto de saudade, por doer em minha alma em querências malogradas
Sei que estás onde escolhes, que amas sem que lembre do poeta que sonha
Nem o poema lerás é certo, outra alma o terá por posse, dizendo ser a musa
Que importa desde que amar eu sinta e seja tanto e agora que me deixe assim
Com as cicatrizes desta saudade insana, do não ter por esperança o sorriso mais amado
Mas por certo, se te tomas por sentimento qual o meu por um momento
Insano abraço do tempo que torna a distância dor no meu lamento, seja nosso
Já que partiste, e sem corpo para tocar no silencio de uma prece ouso falar de saudade
Por rimas sem rima, inconsequente, lembranças fragmentadas dos presentes
Onde teu sorriso ainda me assombre desde onde estejas longe eu penso
Perto tão perto que te sinto dentro, sim sorria em mim que acalento por saudade
De momento, de movimento, de cor em tonalidades de encantamento
Já que a partida deixa minha alma em seu lamento, que seja luz onde te encontres
E que seja afago minha saudade embora em mim ela seja dor quando a lembrança toca
Que sorriso eu seja ainda que minha alma chore, que encanto traga a saudade em odores qual respiras e sussurras num suspiro
Que me amas, ainda que me ames...
Mesmo que eu seja apenas um poeta confuso, sem nexo obtuso e tu toleres minha fala de saudade porque também tem a tua por verdade.
Se não for de mim que seja de alegria de momento qual te fez vida em plena alegria!
Porque quando meu egoísmo cala eu quero que assim seja onde estejas. Só sorria!
E se meu verso vibra no universo e alcance sua alma, seja toque de ternura que te encante
Sem olhos marejados senão por alegrias porque chorar por tristeza dói na alma
Enquanto que o choro de alegria esvazia toda dor feita saudade em cada lagrima.
Se eu pudesse chorar choraria toda lagrima para que me lavasse a alma
E fosse apenas um sussurro na saudade que como caricia me tocasse
Como foi um dia onde feliz havia sorrisos fartos, alma leve, viagem por um paraíso
Talvez por demência o poeta delire e quem leia não entenda do que fala a saudade
Já que existe, já que toma como se tivesse vontade própria de ficar em mim
Assim...






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Antonio Carlos Tardivelli