Do teu olhar quando carente, do teu presente quando ausente
Da distancia sem medida da angustia da espera por vinda
No meu conto sempre me encanto da lembrança
Mais não posso revelar porque a rainha do meu conto não permite
Se toco a música do meu amor celeste, nem ouve os acordes do
meu coração
Se confesso e professo no que sinto o que seja meu
sentimento nada ouço como resposta no tempo silencio!
Nem se dá conta da fala que dói de dentro, toma por queixume,
sem rumo, lamento.
Sem nexo sem razão de ser, mas não estar como fosse agora te
confesso amor presente!
Dói porque dor não se oferece quando sente.
Já não conto os anos pela frente, já que por instantes
parece que parto agora
Diz a minha alma chorosa que ainda não é hora, deve estar
certa já que escrevo
Já que sonho com altares de glorias em alegrias, utopias que
não alcanço sem preço
A saudade fere a saúde de minha lagrima já que se angustia e
corre quente em generoso fluir
Não me toma senão a alegria e me deixa sob sua posse todo
dia já que amo por viver um dia e todo dia por lembrar que choro
De certo que esse conto de saudade sente, só não dimensiona
quanto, embora saiba imensa
Viajor da letra que grava meu agravo de poesia, chora minha
alma tua ausência
Quer querência de calor humano palavra que surja em som
divino que me ama?
Na dúvida que sinta eu vivo, porque sonho ainda mesmo que delírio
seja estar consigo
E se brinco com as palavras querendo fazer brotar flores dos
abrolhos para que seja de encanto
Sei que sou insano em minha querência, de um instante de
riso mesmo que venha lagrima, insisto!
No meu conto de saudade, por doer em minha alma em querências
malogradas
Sei que estás onde escolhes, que amas sem que lembre do
poeta que sonha
Nem o poema lerás é certo, outra alma o terá por posse, dizendo
ser a musa
Que importa desde que amar eu sinta e seja tanto e agora que
me deixe assim
Com as cicatrizes desta saudade insana, do não ter por
esperança o sorriso mais amado
Mas por certo, se te tomas por sentimento qual o meu por um
momento
Insano abraço do tempo que torna a distância dor no meu
lamento, seja nosso
Já que partiste, e sem corpo para tocar no silencio de uma
prece ouso falar de saudade
Por rimas sem rima, inconsequente, lembranças fragmentadas
dos presentes
Onde teu sorriso ainda me assombre desde onde estejas longe
eu penso
Perto tão perto que te sinto dentro, sim sorria em mim que
acalento por saudade
De momento, de movimento, de cor em tonalidades de
encantamento
Já que a partida deixa minha alma em seu lamento, que seja
luz onde te encontres
E que seja afago minha saudade embora em mim ela seja dor
quando a lembrança toca
Que sorriso eu seja ainda que minha alma chore, que encanto
traga a saudade em odores qual respiras e sussurras num suspiro
Que me amas, ainda que me ames...
Mesmo que eu seja apenas um poeta confuso, sem nexo obtuso e
tu toleres minha fala de saudade porque também tem a tua por verdade.
Se não for de mim que seja de alegria de momento qual te fez
vida em plena alegria!
Porque quando meu egoísmo cala eu quero que assim seja onde
estejas. Só sorria!
E se meu verso vibra no universo e alcance sua alma, seja
toque de ternura que te encante
Sem olhos marejados senão por alegrias porque chorar por
tristeza dói na alma
Enquanto que o choro de alegria esvazia toda dor feita
saudade em cada lagrima.
Se eu pudesse chorar choraria toda lagrima para que me
lavasse a alma
E fosse apenas um sussurro na saudade que como caricia me
tocasse
Como foi um dia onde feliz havia sorrisos fartos, alma leve,
viagem por um paraíso
Talvez por demência o poeta delire e quem leia não entenda
do que fala a saudade
Já que existe, já que toma como se tivesse vontade própria de
ficar em mim
Assim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli