sábado, 19 de abril de 2014

O que fica da saudade?

Saudade
Sentimento ilhado, morto amordaçado volta a incomodar
Ai um sorriso maroto uma palavra mardita!
Um deboche, um achincalho, de repente anima
Saudade que sente, sentimento ilhado, volta, volta a incomodar.
Mas tem jeito não, gente tira ela volta ela volta gente tira
E deste tira reaparece parecendo peste gostosa de sofrer entanto
Porque saudade que se sente de gente como a gente
É algo crescente que acrescenta saudade que tenta
Dizer pra ela mesmo morra filha uma alma sofrida
Porque não ter nesta vida, ah vazia seria de amor.
Saudade então quando se pode matar não mata so faz incomodar
Incomodo dá a danada e parece peste a mardita!
Gente tira ela volta teimosa vadia  com gosto de soltar o verbo tenta
Saudade que sente de gente que anima porque quem não ri ninguém merece
Então quem tem posse de mim em seu pensamento eita cruz de grande lamento
De parte a parte não se sabe quem parte primeiro se a saudade que fica ou se saudade que parte em mil fragmentos
 E se partida for dor de chegada da saudade no aceno ah que seja meu lamento misturado a alegria deste sentimento
Ah mardita lembra  que embora  alegria tenha,  amordaça meu riso me faz uma ilha
Olhando pro chão pra luz que alumia nada sinto senão essa agonia
De so ter o ser saudade na rima. Que não rima, que não ri, que não risca pois na era da informática a gente tecla saudade que sente de gente como a gente que ama tudo o que sente.
Se bate o desalento da distancia que se encurte pela letra que seja
Numa carta declarativa de saudade que fica, que insiste em seu tormento, que magoa quando grande mas que não se quer que fique longe
Porque so sente saudade quem ama.
Então que de saudade eu seja , e quem meu verso, minha prosa meu lamento
Seja de quem ama cada momento e se parte o coração que seja .Que seja


Antonio Carlos Tardivelli

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