sábado, 5 de abril de 2014

As asas do anjo.

Asas
Sempre que me deixa abatido a tristeza lembro
Que tenho asas.
Ai elas me levam a repensar meu caminho
A medir meus desatinos Pesar minhas escolhas
Faço delas meu arrimo, porque pelo verbo vivi um tanto
Do amor que sinto, que senti, que busquei transmitir.
Sou diante do universo imenso, sem asas, um nada.
Entanto elas me permitem voar para onde poucos tentaram
Acertei e errei neste  caminho, meu canto entretanto foi breve
Com tantos que contaram e cantaram suas lendas, seus medos, suas virtudes, vitorias e derrotas.
Hoje tento elas em mais um voo, o derradeiro Meu Pai decide quando.
Por hora ventos fortes sopram e me deixam meio que abatido.
Porem elas me lembram que sou filho, filho de quem pensou o universo
Logo como o universo não sou pouco.
No repensar, no que sinto, auto aplico agora o que meu amor tentou levar ao outro.
As asas nem tão formosas ou luminosas se abrem para o infinito.
Me sinto assim, criança ainda, sem camisa correndo pelos campos, antevendo as lutas que viriam mais a frente, agora , o compasso é de espera.
Espero naquele que me fortalece
Amei, tanto quanto entendi amar.
Sigo aquele que me disse: Eu sou.

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli