quarta-feira, 9 de abril de 2014

Mãos de luz.

O que é esperança?
Algo que sente ou um sonho quase que real?
Algo que se quer dar ou que  se tem?
O que se espera o que se alcança?
Ser criança? Outra vez?
Renascer sem deixar de viver?
Morrer sem deixar de ser?
Crer por saber ou ter fé  apenas.
Raciocinar o que sente vendo a frente
Ou querer que seja, mas eu me movimento?
O que é esperança, ser o ter?
Crescer ou se manter criança?
Inocente chama que tudo crê
Tudo intui que alcança ou alcançará.
Ter esperança ninguém tem
Ser todos podem porque esperança é algo que se oferece
A vida que dentro cresce, floresce, perfuma, ilumina.
É um sol de uma fagulha infinita
Uma estrela distante que a vista alcance para ser verdadeira e real.
Um sentimento que brote por saber que a boa sorte se lhe lança
Na vida como quem vive
Na eternidade como quem ama
Assim, a esperança é ser criança inocente
Que sabe que amanhã virá outro presente
Nebuloso luminoso gratificante ou angustiante
Mas será presente aquele que sente
Esperança em ser presente que se oferece a toda vista
Em cada letra que da alma suja
Como prosa de quem espera compreender a esperança
Seja ela o que seja.
ou apenas uma pena correndo serena
para os olhos teus.

Antonio Carlos Tardivelli 

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