domingo, 13 de abril de 2014

Carta de um suicida

Verdade que trago.
Que sou, que sinto, que vejo, que  anseio do sonho a realidade ou o inverso reverso de mim pois sou sombra e luz ao mesmo tempo Algumas realidades parecem pesadelos.
Mas a verdade que trago me anima me consola me trata com carinho
Sou o que sinto que percebo, que anseio.
Sou vento que sopra uivante vezes brisa que acaricia, sou errante.
Trago a verdade que  tenho e ela é o que sinto. É  meu tudo e te entrego para que espalhes       como perfume ao vento
O mundo esta repleto de sábios eruditos contadores de historias
Historias vivas ambulantes sonhando e que querendo sentir sua verdade
Nos abraços festivos a chegada às lagrimas que se envolvem com as partidas
Tudo é impermanente ate a verdade que sinto porque se só ela tenho no presente
Ela sigo agora só que sempre é muito tempo e ela se transmuta, muda de forma, um dia alma covarde desistente mas fui obrigado a me ver como estava frente a frente, não houve atalhos ou desvios facilitantes.
É verdade minha hoje amanha é tua depois quem sabe o sonho a torne
Dos negros, dos brancos, dos índios, dos errantes na carne dos errantes no espirito. como força para que não sejam desistentes
Porque a verdade que vivo e sinto se não for sonho e pesadelo imagem imaginada foi o que fiz de mim mesmo, desistindo em hora errada, querendo por fim a estrada encontrei -me em recomeço.
É o céu desde essa estrada onde a paz e o silencio se instala e minha alma conta dos seus feitos não tão bem feitos.
Ora agora por aquilo que sonha pedindo aquilo que deseja não se omite entanto de mover-se
Corre atrás ouve sábios e prudentes, ama toda gente, traz seu sim a vida emergente, renasce novamente. Grita silencia revolta-se acomoda-se paciente sem conformar-se com a inercia emergente e se instala na luta pela vida novamente
Sei o que levo em meus sonhos e sonho alto quase uma utopia quero ser gente novamente
Há gente que pensa como eu neste infinito porque todos estamos ligados  muitos oram sempre por mim. Isso, não imaginam a força  que trazem como presente dos céus  que não imaginam  estar dentro.
La no céu  talvez em marte quiçá uma mente como a minha verta letras sem saber se sonha ou se delira, e como pode alguém lhe emprestar a pena, torna lira, torna canto, se encanta não o sei mas sonho que acaricio outra alma que procura como a minha ser presente ser força permanente.
Definir sonho, definir verdade que tenha, que mantenha que ouse expor mesmo que loucamente. Desterrada como a minha poetizo minha sorte por misericórdia divina.
E se sobrevivo a essa pena, tomo-a novamente como espirito errante pelo gosto do verbo que minha verdade acende.
Eu sou chama do divino pensamento pousada sobre a fronte escolhida, fui alma perdida hoje me   reencontro com a antiga lira que me movia os sonhos mais verdadeiros
Minha vista é de vida nunca de morte triste e vazia
Porque hoje canto amanha meu canto será lembrado por quem vive pois quem me ousar ler e entender poderá ver que o sonho não é só meu também é teu. Quem ama entende que ninguém se perde para sempre, nem queima em inferno inclemente.
Verdade minha que repousa dormente em outras almas e contar minha historia de demência, renunciando a vida certa feita, retorno pra lembrar que nada acaba tudo segue em sonho ou pesadelo  e cabe a quem escolhe transmutar desde dentro o ser divino   centelha do divino pensamento.
E se hoje estou sereno é porque sei La, talvez teu pensamento ao reter a minha lira disse ah pobre mente desvalida, reaja, sonhe novamente, encontre a verdade em si presente
Se apresente a vida viva novamente
Hoje é o que sonho orem por mim não estamos sós no universo
Nem somos dos nossos desatinos escravos permanentes.
Meu composto é de sonho e verdade que sinto e  ela trago, considere em seu amor, que nada se perde, tudo a vida torna.
E quando a luta for árdua e difícil sempre se lembre da verdade que te trago que é minha que divido sem  cobrar preço nenhum.
Em todas as situações  somos impermanentes  visitamos o passado mas estamos no presente e como quero que ele seja luz pra alguém que sonhe, que  viva  e lembre como sempre todos tem o feito.
Deste vale de desterro, alma errante, viajante, trago a lira minha esperança.
Viverei novamente. Sonharei. E não mais desistirei.
Se no vale dos suicidas me fiz presente hoje cá estou a contar minha verdade
Fui, estou, estarei sonhando novamente.
Serei poeta, contarei historia de memoria, serei gente.
Minha verdade ela vivo no presente

Espirito do vale dos suicidas.


Antonio Carlos Tardivelli 

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