Verdade que trago.
Que sou, que sinto, que vejo, que anseio do sonho a realidade ou o inverso
reverso de mim pois sou sombra e luz ao mesmo tempo Algumas realidades parecem
pesadelos.
Mas a verdade que trago me anima me consola me trata com
carinho
Sou o que sinto que percebo, que anseio.
Sou vento que sopra uivante vezes brisa que acaricia, sou errante.
Trago a verdade que
tenho e ela é o que sinto. É meu
tudo e te entrego para que espalhes
como perfume ao vento
O mundo esta repleto de sábios eruditos contadores de
historias
Historias vivas ambulantes sonhando e que querendo sentir
sua verdade
Nos abraços festivos a chegada às lagrimas que se envolvem
com as partidas
Tudo é impermanente ate a verdade que sinto porque se só ela
tenho no presente
Ela sigo agora só que sempre é muito tempo e ela se
transmuta, muda de forma, um dia alma covarde desistente mas fui obrigado a me
ver como estava frente a frente, não houve atalhos ou desvios facilitantes.
É verdade minha hoje amanha é tua depois quem sabe o sonho a
torne
Dos negros, dos brancos, dos índios, dos errantes na carne
dos errantes no espirito. como força para que não sejam desistentes
Porque a verdade que vivo e sinto se não for sonho e
pesadelo imagem imaginada foi o que fiz de mim mesmo, desistindo em hora
errada, querendo por fim a estrada encontrei -me em recomeço.
É o céu desde essa estrada onde a paz e o silencio se
instala e minha alma conta dos seus feitos não tão bem feitos.
Ora agora por aquilo que sonha pedindo aquilo que deseja não
se omite entanto de mover-se
Corre atrás ouve sábios e prudentes, ama toda gente, traz
seu sim a vida emergente, renasce novamente. Grita silencia revolta-se acomoda-se
paciente sem conformar-se com a inercia emergente e se instala na luta pela
vida novamente
Sei o que levo em meus sonhos e sonho alto quase uma utopia
quero ser gente novamente
Há gente que pensa como eu neste infinito porque todos
estamos ligados muitos oram sempre por
mim. Isso, não imaginam a força que
trazem como presente dos céus que não imaginam estar dentro.
La no céu talvez em
marte quiçá uma mente como a minha verta letras sem saber se sonha ou se
delira, e como pode alguém lhe emprestar a pena, torna lira, torna canto, se encanta não o sei mas sonho que acaricio
outra alma que procura como a minha ser presente ser força permanente.
Definir sonho, definir verdade que tenha, que mantenha que
ouse expor mesmo que loucamente. Desterrada como a minha poetizo minha sorte por misericórdia divina.
E se sobrevivo a essa pena, tomo-a novamente como espirito
errante pelo gosto do verbo que minha verdade acende.
Eu sou chama do divino pensamento pousada sobre a fronte
escolhida, fui alma perdida hoje me
reencontro com a antiga lira que me movia os sonhos mais verdadeiros
Minha vista é de vida nunca de morte triste e vazia
Porque hoje canto amanha meu canto será lembrado por quem
vive pois quem me ousar ler e entender poderá ver que o sonho não é só meu também
é teu. Quem ama entende que ninguém se perde para sempre, nem queima em inferno
inclemente.
Verdade minha que repousa dormente em outras almas e contar
minha historia de demência, renunciando a vida certa feita, retorno pra lembrar
que nada acaba tudo segue em sonho ou pesadelo e cabe a quem escolhe transmutar desde dentro
o ser divino centelha do divino
pensamento.
E se hoje estou sereno é porque sei La, talvez teu
pensamento ao reter a minha lira disse ah pobre mente desvalida, reaja, sonhe
novamente, encontre a verdade em si presente
Se apresente a vida viva novamente
Hoje é o que sonho orem por mim não estamos sós no universo
Nem somos dos nossos desatinos escravos permanentes.
Meu composto é de sonho e verdade que sinto e ela trago, considere em seu amor, que nada se
perde, tudo a vida torna.
E quando a luta for árdua e difícil sempre se lembre da
verdade que te trago que é minha que divido sem
cobrar preço nenhum.
Em todas as situações somos impermanentes visitamos o passado mas estamos no presente e
como quero que ele seja luz pra alguém que sonhe, que viva e
lembre como sempre todos tem o feito.
Deste vale de desterro, alma errante, viajante, trago a lira
minha esperança.
Viverei novamente. Sonharei. E não mais desistirei.
Se no vale dos suicidas me fiz presente hoje cá estou a
contar minha verdade
Fui, estou, estarei sonhando novamente.
Serei poeta, contarei historia de memoria, serei gente.
Minha verdade ela vivo no presente
Espirito do vale dos suicidas.
Antonio Carlos Tardivelli
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