terça-feira, 15 de abril de 2014

O CONTO DO DESEJO


O conto do desejo.
Há um conto que desejo Feito de cores e beijos
Nada de sonhos porque desejo é toque
Que o anseio torna sem limites embora finde.
Neste conto entanto, o desejo é outro.
Nada físico abstrato um tanto, como um conto da imaginação.
Mas que torna a emoção inesquecida.
É o toque do olhar feito uma chama, que chama outra chama e esta responde.
E juntas compõe a harmonia em dois desejos que se tornam um.
Depois tudo acaba. Um sonha porque fantasia outro desejo e primeiro desejo mata.
E razão do  primeiro por ser passado já não mais o sente
Já que morto se ausenta a alma enquanto em sua querência
Quer um conto, outro desejo, algo pra dar a alma movimento
Ah riso do que é passado já fui corpo ensandecido
Paixão dorida que a lagrima sofrida fez surgir sem dó, sem clemencia.
pura paixão que não continha!
Quem já conteve um desejo quando vivo? Ah não posso mensurar amigo.
Porque de todos os anseios de minha alma que te conta este conto
Ser vivo além da pena é algo que desejava saber o termo e como.
O que dizem é que todo poeta renasce em algum tempo
Se não num corpo gemente em desejos pela pena, ela empresta de um poeta qualquer na vida.
Não te diminuo pena emprestada, porque é dura jornada pra quem deseja um sonho e alcança.
Cada letra construída com energia da própria alma, e é como se todas as almas lhe se reunissem a pena.
Quanta historia quanto desejo quanto conto quanto almejo
Por hora apenas um sonho que tive trago, porque ainda tenho.
Ser tao vivo pela pena como fui pelo desejo.
Tratar as imagens como um sonho que se conta
Doutra vida ou desta que se teve em mistura de paixões, tremores medos.
De perder o conto do desejo. Depois dele quando sonho e tenho medo
Queria te contar historia, entanto minha alma atua na tua por agora
e a tua que deseja a minha na lira se renova.
Então eles todos misturados tomam forma.
Aqui é que  sonhou o meu desejo porque o teu o trouxe a vida
Cada traço da minha alma revejo na tua e a tinta que usamos minha e tua
Trazem vida onde apenas o branco havia.
Quem não sonha não deseja não vive apenas morre.
E como ninguém morre ou se sonha e deseja ou se vegeta vivo ou morto.
Eis a pena de viver...
E se vive novamente volta à letra de repente e diz que ainda deseja que desejo tenha.
Porque só quem anseia sonha, quem deseja possui o próprio destino
Como um canto que se conta por duas almas numa pena
Ah que pena que termina. Vez ou outra alguém sonha abre esta pagina de que desejo
E como quem ousasse ser é  Ele que aqui trouxemos
Um poeta errante no espaço outro frente a pena 
Que seja assim por duas almas que amam a letra.
E conto do desejo assim termina como começou

como um conto do desejo

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli