sábado, 26 de abril de 2014

O que tens dentro?

Abraça.
A oportunidade do serviço no bem em qualquer religião que tenhas como forma de irmanar-se para que com o exercício da fraternidade  verdadeira e sincera se achegue ao Pai Criador mas não de forma solitária e sim de forma solidária.
Dentro ele fala a cada um sem que seja necessário intermediários externos, recomenda entanto para nos amarmos uns aos outros e assim o fazendo somos reconhecidos como aqueles que o seguem, nesta vida, e para além dela na observância em cada um de nós de suas leis eternas.
Abraça o amigo que lhe oferece apreço agora e trabalha na intimidade no exercício do perdão sem impor condições de acerto e retribuição por seus sentimentos mais elevados, pois cada um tem o direito por eterna lei de escolher como vai se sentir, mais feliz, leve, sem o aprisionamento dos espinhos do ódio e da magoa que rebaixam o ser a condição primitiva do principio de sua evolução anímica.
Compreenda que abraçar por certo é transferência do que tens ao outro e por esse processo abrace com os olhos cheios de alegria intima, de contentamento, quando alguém lhe peça, esteja necessitado do conforto da amizade sincera e produtiva no bem.
Ate porque o abraço mais produtivo que eleva as almas em sua jornada presente nem sempre precisa do toque físico oportuno, por inúmeras maneiras se abraça companheiros de jornada, juntos num ideal, em fraternidades espirituais, em mesma diretiva de desenvolvimento profissional e em inúmeras oportunidades que a existência oferece onde cada um pode oferecer sua cota na convivência fraterna não importando o grau na escala espiritual que esteja, a todos com justa medida .foi posta a essência do divino provedor da existência.
Abraça hoje porque o agora é o tempo da construção do bem dentro do próprio ser que evolui e cresce a cada momento na direção do ser iluminado bondoso generoso no grau mais elevado, que esta a espera todos mais a frente na somatória das jornadas das diferentes moradas que o doador da vida oferece a suas criaturas.
Concede a ti mesmo observar que mesmo aqueles que pernoitam nas premiações do ter são todos impermanentes dentro da transitoriedade da vida física e responderão por suas escolhas no tribunal da própria consciência hoje e sempre e retomarão no campo de maiores dificuldades ou conforto o caminho da correção quando necessária e o do aprimoramento das próprias virtudes quando das escolhas mais felizes.
Tudo foi criado pelo pensamento divino para desenvolver-se , crescer, irradiar a luz de sua origem como um sol rasgando a noite nas encarnações das diferentes moradas do Pai.
Tal qual a semente oculta em si mesma a arvore frondosa, o espirito ainda aprisionado no instinto um dia alcançara a angelitude pois tal qual a semente traz em si mesmo toda disposição de crescer em beleza, harmonia , plenitude como faz a diminuta semente da germinação a floração em plena beleza na primavera.
Ah mas o mundo tem muita violência, muita maldade, parece não ter fim a corrupção pode afirmar vossa percepção presente, olhando o quadro todo entretanto, o carvão tornou-se diamante dentro de condições extremas, tal qual a centelha do divino pensamento diante das escolhas infelizes, experimentara a ausência do ter e forçosamente observará seu próprio ser nos acertos e enganos de sua existência cobrando ajustes necessários mudanças urgentes.
Amadurecida em porvir depois de ter abusado ou usado bem suas potencialidades retomara o crescimento natural por força do amor ou da dor nos diversos mundos habitados do universo. Em condição mais feliz ou infeliz de acordo com suas escolhas presentes .
No espirito de consolação aos aflitos essa verdade oferece a vista da esperança futura aos que são paredes caiadas por fora, mas tiranos e aproveitadores por dentro, na separação em andamento, para mundos mais primitivos  para a retomada e recomposição das disposições intimas de semente divina que deve alcançar o patamar de compreender Deus na sua acensão a angelitude, ponto indesviável a todo ser. .
Então quando a violência e incompreensão estiver abundante a vossa volta, aquieta ta alma no abraço da esperança , por essa vista que te ofereço de ti mesmo. Vossa terra esta no período de separação do joio e do trigo.
Aqueles que se santificam que se santifiquem ainda mais
E para aqueles que pensam ter, ate o que pensam ter lhes será tirado.
Distante de ser o abraço da ideia errônea de condenação eterna, de eterno suplicio  é a verdade que voz trago referente a vossa condição presente e a relação com a vossa posição que futura, constroes agora.
De mais amor ou de menos amor já desperto em vossa luz interior.
O que tens dentro levas...

Espirito de Verdade.


Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O que diz a verdade?


Do ponto de vista que eu sinto
Que eu vivo que entendo
Ou que desejo  compreender sem ofender
Porque o que penso é o que faço de mim
Em torno pela palavra pelo gesto pelo aceno
Pelo que creio sinto consinto revejo desejo
Na verdade o que tenho é um ponto vista do que sinto
E o que sinto é toda verdade que tenho agora e sempre
Porque fora de mim outro ser sente do ponto de sentir que esta
E o que estou às vezes conflita com o que esta fora
E a verdade que temos revista compreendida exposta
Transborda do que sentimos e trocamos se trocarmos o que sentimos
Verdade que sentimos então se torna verdade que temos
E tudo o que temos  é sentir juntos e isso diz da verdade que somos
E somos o que sentimos
Se Felizes, dividimos o que temos
Se um naco de pão alimento
Se o verbo que consola edifica o que se sente também alimente
Torna-se pão o verbo que torna divino quando verbo se sente
E ele traz a verdade que temos, que se oculta no que sentimos.
Mas não admitimos que temos.
E o que temos então na verdade que sentimos que somos
Talvez nos diga o que diz o que ela nos diga. Nos revele, conte de nós para nós mesmos.
Quando no plural somos nós e não a temos
Porque a verdade diz o que precisamos reencontrar dentro
E que temos dentro é o que sentimos
Logo Ela diz: Se sentes não te ausentes gere consolo apreço ternura e prece
Como ave celeste no agreste intensifica o manifesto do que tens em ti
Lembrando -me tudo o que temos é o que sentimos
Da verdade divina que trazemos como semente dentro
Criados simples e ignorantes no principio do que sentíamos
Fomos vivendo cada momento e a luz se faz mais presente dentro
Do nosso discernimento
Sobre a verdade que temos porque sentimos o que somos
E o que somos? Trazemos.
No abraço festivo, no silencio, no canto, na lagrima
No beijo no abraço no aceno
Se parto se choro se rio
Eis a verdade que temos. Tudo o que sentimos
Sem buscas, sem tormentos, sem cobranças, sem lamentos
Crescendo, tropeçando , aprendendo a sentir
A verdade que somos agora neste tempo
Porque o tempo que vira pode não se contar no tempo seremos esquecidos?
Pode se mostrar no olhar, no pensamento, sem voz para ouvir.
O canto será da alma que transborde a verdade que sinta
E se acaso se sentir eterna, ah felicidade que sinta, não será jamais esquecida.
Na voz da verdade que de dentro lhe confidencie
Ouça minha voz sinta se o que trago desperta teu sentimento
e se a que  trago não for a tua desnuda a tua para que eu sinta.
Seja entanto de paz é meu desejo


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O que nos oferece o Cristo.

Alegria de ser
O amanhecer, o sorriso a esperança
Alegria de renovar a criança que acredita todo sagrado dia

Alegria de ver o sol nascer dentro
Porque fora a bondade divina já providenciou tudo
O verde, o azul do céu as vezes doura com o sol as nuvens brancas.

Quem sabe um dia alma que me ve
Estejas como eu sentindo a alegria de ser
Um filho que acorda entre as angustias do caminho e agradece a vida
Pela própria vida so porque teima em seguir o mestre
Que a seu coração apenas pede
Toma tua cruz e me siga.
Na alegria de viver então consinta
Que teu ser alado veja mais que a forma aflita
Veja a beleza do que esta fora, mas principalmente
Redescubra o ser celeste que existe dentro.
Não fora por isso Cristo não teria vindo


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Eu sou

POR AGORA
Vez que chora amplia tua vista para sempre e na próxima manhã que tua esperança de agora acende, encontres o ser renovado pela dor num processo de auto amor auxiliando e socorrendo como luminária celeste de luz oculta no meio agreste estendendo a mão aos prisioneiros do ego.
Por agora pensa que  tua lagrima não será eterna.
Nem em fogo eterno de tormento ela findará a sua jornada presente para todo sempre.
Visualiza um céu de dentro onde lapidas o diamante interno agora , chama divina que foi acesa pelo divino pensamento quando disse sejas.
Desterrado, errante, alma vadia viajante, aceita os princípios que te regem como justos e certos aprendendo cada vez mais com teu mestre interno.
Luz divina do teu primeiro momento, pensamento puro do creador de tudo, posta a terra agora num corpo pesado e dolorido, com angustias e medos vezes incontidos, não se esqueça sois centelha do divino pensamento a viajar pelos momentos em movimento ascensivo sempre.
Então por agora apenas, confia e segue em frente, porque as aquisições feitas são teu feito para o próximo momento do que é eterno em ti.Divino sempre, amoroso sempre, verdadeiro sempre.
Ouça a voz interna a lhe sugerir ajustes, não roubes, não furtes, não amaldiçoes , também retires o nãos da tua vista, não consigo, não sou capaz, não tenho forças pra continuar.
Ouça por agora o anjo que te trouxe aqui, neste movimento do teu ser
Por agora te sintas como ser divino. Sorria entrega tua consciência ao Cristo.
Internamente Ele quer ser manifesto através de ti.para o movimento no tempo de outra centelha em ascensão e busca.
Porque sendo um só num precioso movimento do tempo que pensas ser teu, no divino acervo construtivo do bem, trazes o que é teu e meu e De Deus por nós através de nós.
Assim cada letra das almas alada passam a ser doutra que em intensa busca se faz presente.
E como lei eterna em retorno justo verás a frente teu ser revendo tudo.
E guiçá sorrindo pelos vossos acertos e não mais dizendo
Não posso, não consigo, não sou capaz.
Mas sim, numa expressão de singelo apreço a vida dirás por certo
Eu revivo hoje o que lapidei  portanto sou a luz possível agora
 rumo a ser um ser angélico em sua expressão mais  plena e pura.
Sou assim por hora um momento de luz que trago no que posso
Dentro do que existira sempre.
Vivo agora por esse movimento, Eu sou.


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 19 de abril de 2014

O que fica da saudade?

Saudade
Sentimento ilhado, morto amordaçado volta a incomodar
Ai um sorriso maroto uma palavra mardita!
Um deboche, um achincalho, de repente anima
Saudade que sente, sentimento ilhado, volta, volta a incomodar.
Mas tem jeito não, gente tira ela volta ela volta gente tira
E deste tira reaparece parecendo peste gostosa de sofrer entanto
Porque saudade que se sente de gente como a gente
É algo crescente que acrescenta saudade que tenta
Dizer pra ela mesmo morra filha uma alma sofrida
Porque não ter nesta vida, ah vazia seria de amor.
Saudade então quando se pode matar não mata so faz incomodar
Incomodo dá a danada e parece peste a mardita!
Gente tira ela volta teimosa vadia  com gosto de soltar o verbo tenta
Saudade que sente de gente que anima porque quem não ri ninguém merece
Então quem tem posse de mim em seu pensamento eita cruz de grande lamento
De parte a parte não se sabe quem parte primeiro se a saudade que fica ou se saudade que parte em mil fragmentos
 E se partida for dor de chegada da saudade no aceno ah que seja meu lamento misturado a alegria deste sentimento
Ah mardita lembra  que embora  alegria tenha,  amordaça meu riso me faz uma ilha
Olhando pro chão pra luz que alumia nada sinto senão essa agonia
De so ter o ser saudade na rima. Que não rima, que não ri, que não risca pois na era da informática a gente tecla saudade que sente de gente como a gente que ama tudo o que sente.
Se bate o desalento da distancia que se encurte pela letra que seja
Numa carta declarativa de saudade que fica, que insiste em seu tormento, que magoa quando grande mas que não se quer que fique longe
Porque so sente saudade quem ama.
Então que de saudade eu seja , e quem meu verso, minha prosa meu lamento
Seja de quem ama cada momento e se parte o coração que seja .Que seja


Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Oportuna Idade

Suave ternura
Do rosto mais amado
Da canção preferida
Do beijo
Do afago do desejo
De resto que fique a via que ao amor maior leva
Suava ternura que prossegue além da própria vida
Do rosto mais amado sempre lembrado no verso
Pois seu rosário a mão jamais esqueceu  quem sofria
Mãe, lembrar-te é minha canção preferida
Canta minha alma a lembrança do banho de bacia
Da correria de roupa nova caindo a poça lamacenta atropelado pela bicicleta!
Criança fui, criança sou ao lembrar-te querida
Do afago do desejo que ao amor maior levou-me
Do Cristo que atentei defender com minha espada
Diante dos teus olhos pasmos, pois criança de nada sabia
De onde tirou tal ideia li nos seus olhos.
- Da fonte generosa da vida agora sabes querida
Agora sabes, porque vives além da vida que  ela não termina na mortalha.
Era eu, que atentei um dia ao ensino da voz do Cristo, que renascia em meu amor por ele.
Claro querida que ele no seu amor maior ensinou que quem vive pela espada por ela morrerá.
Mas desta lição também tiro o amor que transcende a própria vida
A espada de chama que arde em mim eternamente desde sempre.
porque antes que eu fosse ja no pensamento de Deus Eu existia.
Porque a ternura de ti me toca agora e lembro
Posto que ela por ser de amor me toma por inteiro
E por essa  chama que Cristo acende em mim viajo pela letra sem receio algum.
Ao meu lado generosas almas como a tua além da vida me inspiram a lida
Enchem-me de ternura fornecendo-me a imagem tua entres as flores e os perfumes do céu.
Do beijo mais querido, som da tua voz que ainda ecoa em minha alma chorosa como musica celestial
Sou ainda criança minha mãe querida, galgando cada passo desta eterna vida
Porque sigo o Cristo, pesco homens, sou como Pedro.
Renascido.
Assim   querida retrato o teu rosto mais amado em minha mente porque não te esqueço
A canção preferida ao som da tua voz de rosário a mão enaltecendo a vida e a criação.
Nos pai nossos repetidos com a alma cheia de amor. do presépio que viajava em tantas mudanças de endereço sendo montado todo sagrado final de ano no nas datas natalinas.
Musica celeste que desceu a terra para cobrir de balsamo almas aladas sofridas
Para que por fim por lembrarem-se da vida além da vida
Por Cristo ainda nessa minha querida, renasceste de rosário a mão
Nos mistérios dolorosos todos ate a crucificação
E entre as almas com o balsamo da oração, edificou a mim , teu filho.
Com tua pura e suave ternura
De mãe gernerosa e mao amiga a cuidar para eu vivesse ainda
E descobrisse por fim que é principio
Que vida vai além da própria vida em existecia infinda
Por que Deus em seu amor me mostrou o que é o amor.
Que o mesmo pai que  te pensou junto a mim a me conduzir
Possa agora estar iluminando teu ser mais ainda do que luz que reservaste em tua alma por teu próprio movimento ascensivo e merito sagrado.
E quando mais um mais vez  reencontrar-nos minha querida
Mais uma lição por certo receberei de ti
Na ação incansável do teu amor que sempre me será luz e norteio.
Por essa existência que me facilitaste a presença aqui me fornecendo corpo físico
E para sempre no aconchego do Pai celeste que nos ampara aqui e no além,
E nos oferece no trato da vida um bem tao precioso que se bem aproveitado nos eleva um tanto.

A oportunidade.


Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 15 de abril de 2014

O CONTO DO DESEJO


O conto do desejo.
Há um conto que desejo Feito de cores e beijos
Nada de sonhos porque desejo é toque
Que o anseio torna sem limites embora finde.
Neste conto entanto, o desejo é outro.
Nada físico abstrato um tanto, como um conto da imaginação.
Mas que torna a emoção inesquecida.
É o toque do olhar feito uma chama, que chama outra chama e esta responde.
E juntas compõe a harmonia em dois desejos que se tornam um.
Depois tudo acaba. Um sonha porque fantasia outro desejo e primeiro desejo mata.
E razão do  primeiro por ser passado já não mais o sente
Já que morto se ausenta a alma enquanto em sua querência
Quer um conto, outro desejo, algo pra dar a alma movimento
Ah riso do que é passado já fui corpo ensandecido
Paixão dorida que a lagrima sofrida fez surgir sem dó, sem clemencia.
pura paixão que não continha!
Quem já conteve um desejo quando vivo? Ah não posso mensurar amigo.
Porque de todos os anseios de minha alma que te conta este conto
Ser vivo além da pena é algo que desejava saber o termo e como.
O que dizem é que todo poeta renasce em algum tempo
Se não num corpo gemente em desejos pela pena, ela empresta de um poeta qualquer na vida.
Não te diminuo pena emprestada, porque é dura jornada pra quem deseja um sonho e alcança.
Cada letra construída com energia da própria alma, e é como se todas as almas lhe se reunissem a pena.
Quanta historia quanto desejo quanto conto quanto almejo
Por hora apenas um sonho que tive trago, porque ainda tenho.
Ser tao vivo pela pena como fui pelo desejo.
Tratar as imagens como um sonho que se conta
Doutra vida ou desta que se teve em mistura de paixões, tremores medos.
De perder o conto do desejo. Depois dele quando sonho e tenho medo
Queria te contar historia, entanto minha alma atua na tua por agora
e a tua que deseja a minha na lira se renova.
Então eles todos misturados tomam forma.
Aqui é que  sonhou o meu desejo porque o teu o trouxe a vida
Cada traço da minha alma revejo na tua e a tinta que usamos minha e tua
Trazem vida onde apenas o branco havia.
Quem não sonha não deseja não vive apenas morre.
E como ninguém morre ou se sonha e deseja ou se vegeta vivo ou morto.
Eis a pena de viver...
E se vive novamente volta à letra de repente e diz que ainda deseja que desejo tenha.
Porque só quem anseia sonha, quem deseja possui o próprio destino
Como um canto que se conta por duas almas numa pena
Ah que pena que termina. Vez ou outra alguém sonha abre esta pagina de que desejo
E como quem ousasse ser é  Ele que aqui trouxemos
Um poeta errante no espaço outro frente a pena 
Que seja assim por duas almas que amam a letra.
E conto do desejo assim termina como começou

como um conto do desejo

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 13 de abril de 2014

Carta de um suicida

Verdade que trago.
Que sou, que sinto, que vejo, que  anseio do sonho a realidade ou o inverso reverso de mim pois sou sombra e luz ao mesmo tempo Algumas realidades parecem pesadelos.
Mas a verdade que trago me anima me consola me trata com carinho
Sou o que sinto que percebo, que anseio.
Sou vento que sopra uivante vezes brisa que acaricia, sou errante.
Trago a verdade que  tenho e ela é o que sinto. É  meu tudo e te entrego para que espalhes       como perfume ao vento
O mundo esta repleto de sábios eruditos contadores de historias
Historias vivas ambulantes sonhando e que querendo sentir sua verdade
Nos abraços festivos a chegada às lagrimas que se envolvem com as partidas
Tudo é impermanente ate a verdade que sinto porque se só ela tenho no presente
Ela sigo agora só que sempre é muito tempo e ela se transmuta, muda de forma, um dia alma covarde desistente mas fui obrigado a me ver como estava frente a frente, não houve atalhos ou desvios facilitantes.
É verdade minha hoje amanha é tua depois quem sabe o sonho a torne
Dos negros, dos brancos, dos índios, dos errantes na carne dos errantes no espirito. como força para que não sejam desistentes
Porque a verdade que vivo e sinto se não for sonho e pesadelo imagem imaginada foi o que fiz de mim mesmo, desistindo em hora errada, querendo por fim a estrada encontrei -me em recomeço.
É o céu desde essa estrada onde a paz e o silencio se instala e minha alma conta dos seus feitos não tão bem feitos.
Ora agora por aquilo que sonha pedindo aquilo que deseja não se omite entanto de mover-se
Corre atrás ouve sábios e prudentes, ama toda gente, traz seu sim a vida emergente, renasce novamente. Grita silencia revolta-se acomoda-se paciente sem conformar-se com a inercia emergente e se instala na luta pela vida novamente
Sei o que levo em meus sonhos e sonho alto quase uma utopia quero ser gente novamente
Há gente que pensa como eu neste infinito porque todos estamos ligados  muitos oram sempre por mim. Isso, não imaginam a força  que trazem como presente dos céus  que não imaginam  estar dentro.
La no céu  talvez em marte quiçá uma mente como a minha verta letras sem saber se sonha ou se delira, e como pode alguém lhe emprestar a pena, torna lira, torna canto, se encanta não o sei mas sonho que acaricio outra alma que procura como a minha ser presente ser força permanente.
Definir sonho, definir verdade que tenha, que mantenha que ouse expor mesmo que loucamente. Desterrada como a minha poetizo minha sorte por misericórdia divina.
E se sobrevivo a essa pena, tomo-a novamente como espirito errante pelo gosto do verbo que minha verdade acende.
Eu sou chama do divino pensamento pousada sobre a fronte escolhida, fui alma perdida hoje me   reencontro com a antiga lira que me movia os sonhos mais verdadeiros
Minha vista é de vida nunca de morte triste e vazia
Porque hoje canto amanha meu canto será lembrado por quem vive pois quem me ousar ler e entender poderá ver que o sonho não é só meu também é teu. Quem ama entende que ninguém se perde para sempre, nem queima em inferno inclemente.
Verdade minha que repousa dormente em outras almas e contar minha historia de demência, renunciando a vida certa feita, retorno pra lembrar que nada acaba tudo segue em sonho ou pesadelo  e cabe a quem escolhe transmutar desde dentro o ser divino   centelha do divino pensamento.
E se hoje estou sereno é porque sei La, talvez teu pensamento ao reter a minha lira disse ah pobre mente desvalida, reaja, sonhe novamente, encontre a verdade em si presente
Se apresente a vida viva novamente
Hoje é o que sonho orem por mim não estamos sós no universo
Nem somos dos nossos desatinos escravos permanentes.
Meu composto é de sonho e verdade que sinto e  ela trago, considere em seu amor, que nada se perde, tudo a vida torna.
E quando a luta for árdua e difícil sempre se lembre da verdade que te trago que é minha que divido sem  cobrar preço nenhum.
Em todas as situações  somos impermanentes  visitamos o passado mas estamos no presente e como quero que ele seja luz pra alguém que sonhe, que  viva  e lembre como sempre todos tem o feito.
Deste vale de desterro, alma errante, viajante, trago a lira minha esperança.
Viverei novamente. Sonharei. E não mais desistirei.
Se no vale dos suicidas me fiz presente hoje cá estou a contar minha verdade
Fui, estou, estarei sonhando novamente.
Serei poeta, contarei historia de memoria, serei gente.
Minha verdade ela vivo no presente

Espirito do vale dos suicidas.


Antonio Carlos Tardivelli 

sábado, 12 de abril de 2014

As flores que Jesus amava.


Toque de amor
A vida num compasso de espera para que chegue a verdadeira vida
Falada pelo enviado Jesus, que foi morto numa cruz
Depois de três dias ressurge como pra dizer
Estou aqui, já no meu reino a espera dos que me seguem.
Seguir ao mestre entanto há os que isso entendam.
E doutros que ficam apenas na superfície dos ensinamentos.
Aqueles que se deixam tocar pelo amor que Cristo sente e sentem o mesmo
Vivem o compasso de espera, da vida verdadeira que aguarda quem o segue
Do reino celeste, indicado por parábolas, todas mostrando
Ou se leva ele dentro ou não adentra ao sentido de ser estar nele.
O reino dos céus onde se esteja no céu na terra no espaço infinito de tantas moradas
Por vezes no campo da vida, as dificuldades aumentam.
O peso dos anos sufoca, as angustias se apresentam , os medos.
Por vista do toque de amor entanto o coração apenas confia e segue,porque intui dentro para onde vai retomar o abrigo seguro de estar no ser e viver por amor e ser o próprio amor.
Confia que a vista feliz, entretida no estar na paz por certo virá ou leva onde esteja porque ja é conquista da alma que espera e a lira entoa enquanto canta o que sabe e sente o que canta em seu conto de vida.
Como a luz do dia segue a noite, a primavera florida depois do frio do inverno despertando as sementes adormecidas no campo agreste das provas terrenas, eis as flores do Cristo florindo em beleza nos charcos de dor.
No celeste abrigo, o toque do amor é uma harmoniosa melodia entoada por todos.
Os anjos esquecidos de si, que tomaram a roupagem agreste, para como seu Mestre
Pescarem homens , tratarem essa terra, de angustias divisões e guerras com genuínos toques de amar da fonte provedora de tudo.
Com a vibração serena da paz que acalma os espíritos inquietos e infelizes.
Por traço de amor se tornam poetas, poetizas, mães nesta vida, pais consoladores educadores conscientes que tratam de almas carentes, professores que abraçam a transitoriedade repletos de limitações para servir de toque do amor divino para os renascentes da água e do espirito.
Se alguém parte primeiro não chores, o porto seguro do amor aguarda a todos em festivo reencontro com Cristo.
O tempo que se leva pra chegar ao porto depende de cada navegador nos caminhos ensinados pelo divino amigo Jesus. que amava e ama os lirios do campo, do seu campo, onde Ele torna homens crianças, sabios de rudimentares pensadores.
Que nos conduz para o reino de alegria, de amor, de felicidade sem dor.
A vida prossegue alem da vida  então siga como quem agora sabe de Deus.
Em ti, em  mim, em todos nós
Lírios do campo de Deus.
Namastê

Antonio Carlos Tardivelli

Vem e vê!

Vista renovada.
Com que olhar ver o  que  aos sábios esta reservado.
Senão pelos olhos do pensamento que se abstrai do próprio ego.
A cegueira do ter impede o ser de sentir que sabedoria é conquista da alma
Para ter é preciso ser tudo o que se pensa de bom e construtivo e descreve como seu no que lhe foi concedido.
Porque a sabedoria do mau transita pelos esgotos sombrios do ego
Ela fecha os olhos para luz que não sente em si
Inveja, cobiça, maldiz, odeia, jamais perdoa.
E quando acorda, tarde nos lustros revividos, sente a dor e se diz alma perdida.
Ah alma que labuta nesta vida, renove sua vista, na sabedoria do bem.
Nela o ser ama, consola, perdoa incondicionalmente se eleva a paragens sublimes
Onde a felicidade insiste em ser o oferecer de graça o que de graça tendes tido.
Quanto Deus te cobra pelo saber ser, acordar, viver, sentir, alegrar-se, chorar e rir ao mesmo tempo tantas vezes?
Quando deixamos o velho, aquele que se veste das sombras do egoísmo
E alcançamos as paragens mais sublimes de sentir o nosso ser divino
A alegria não pode ser retirada, a dor não mais existe, o calor da verdade abriga em sua energia renovadora.
Olha agora para ti, sinta o que tens, sinta o que sentes, sinta o que és.
Olha para fora o que traz o mundo em sua temporariedade e analisa
O que és, a que veio tua alma?, Ser luz ou trevas à vizinhança doutras?
Trata com carinho a oportunidade na qual  abraças
O desejo do bem que alimentes
Na obstinada procura de renovação da própria alma e de sua vista sobre a existência.
Serve , confia, trabalha, pois a autoria é tua, mas a obra é de quem voz ofereceu a vida e disse.
Filho meu seja. E a luz então se fez.
Só por sentir teu ser já podes perceber a vista que lhe esta sendo oferecida. Agora
Vem e vê.

Antonio Carlos Tardivelli.

Ramatis

Razão de viver.
Por certo as pedras do caminho teimarão no desvio
E as escolhas nem sempre acertadas trarão inadiável remédio na dor.
Entretanto por força do que deve ser alcançado por todo ser
A razão da vida não permanecerá mais tempo oculta
A verdade que liberta deve ser vista por todos mesmo os que não a consigam enxergar.
O universo em sua harmonia testemunha silenciosa da grandeza criadora do pensamento divino esta diante de toda alma.
A infinitude repleta de mundos habitados, não veem os que não querem ver
Porque a alma que compreende minha fala sabe, existem mais coisas entre o céu e a terra do que supõe vossa vã filosofia, já disse um sábio da antiguidade humana.
A existência no seu processo de aprimoramento dentro do plano da divindade suprema, prevê que a livre escolha deva ser exercitada ate o ponto máximo da criação divina que é a compreensão consencial da criatura do seu Criador.
Do ponto onde estais ate esse ponto supremo concluirás  por certo que muito caminho há pela frente.
Então na sua essência já concluis a verdade que vos repito, Cristo já vos disse toda ela e não vistes pelo correr de dois milênios.
Não existe nada que vá permanecer oculto, tudo será  revelado, esse tudo ponto máximo da consciência cosmológica, demanda tempo e maturação da alma dentro do processo da liberdade de escolha em que ela mesma labora seu ser.
Ao vadio no seu corpo mental que nem sequer questiona os valores presentes, oferecidos muitas vezes por cegos da alma, o caminho para esse movimento de consciência Crística virão sequencialmente milênios sem que se o atinja.
Entretanto, aquele que persevera, que busca, que bate a porta, que desenvolve seus sentimentos no campo da fraternidade e do amor , a esse esta reservado    a herança do filho.
Porque filhos pródigos somos todos nós nas diferentes faixas vibracionais da existência.
Hoje na terra, amanha na erraticidade. Hoje aprendizes da verdade do Cristo amanha condutores de almas, pescadores de homens quando encarnados, oferecendo a vista cosmológica de nossa alma, em parceria com correntes vibracionais que alcancemos o patamar vibratório recebendo salutar influenciação onde nossas mentes e propósitos sejam um só.
Na transitoriedade da vida, Mestre e discípulo se misturam novamente. E não grafo aqui de mim e de meu amigo que me empresta o verbo e o tempo, mas sim daquele que nos conduz a todos na terra do Cruzeiro e para alem dela onde semeamos a luz que recebemos.
O ego toma contornos definidos pela vibração em sintonia de mesmo amor realizativo no campo das aspirações mais sublimes. Antevemos juntos o destino maior das almas, ante ao caminho doloroso das provas porque também já passamos por elas.
Entretemos os buscantes com palavras repletas de energias de mesma fé que nos anima a lida pelo verbo divino que vive em nós e se irradia em todas as direções com a benção e previsão do divino pensamento criador de todas as coisas.
Enfim o movimento celeste em harmonia com a movimentação do micro universo em nós
Aquieta-se e dizemos:
Permaneçamos na paz que o Cristo nos deu que é Dele, e cultivemos a paz que nos deixou como herança para enxergar o tanto que Dele já trazemos em nós.
Namastê.
Ramatis

Antonio Carlos Tardivelli.

Templo vivo.

Na escola do tempo.
Raios de sol inundam o quarto no silencioso despertar do dia.
Quando renascemos para mais um movimento no tempo, despertos.
Era criança e não sabia, movimentava-me na infância com alegria
Corria pelos campos mergulhava no  riachos borbulhantes
Cantava louvores a natureza divinamente colocada aos olhos
Com a pureza da alma infantil... Os raios de sol foram se repetindo
Ao caminhar por essa escola do tempo minha consciência foi acordando para a vida.
Nem só de pão vive o homem, hoje quando vejo os templos abarrotados de almas
Que buscam fora de si algo que já existe dentro, surgem indagações em minha alma.
Na quietude desta manha busco despertar para  vida que esta diante de mim.
Nestes templos mesmo que dirigidos pelo orgulho e vaidade muitos buscam a verdade
E ela que liberta, só liberta se no abrir-se os olhos da alma constatarem fatos convergentes
Dias repetidos, vidas repetidas, posturas e escolhas repetidas. Coisas que cabe ao próprio ser transformar
educar, construir o edifício da fé, da coragem, da bondade, tolerância, perdão incondicional.
Porque se optamos por seguir o que esta fora esquecemos o Cristo que vive dentro E ele anseia para que o fogo se acenda, inda que tardio.
Essa luz divina em todo ser faz da alma alada, lumineia onde passe, consola, instrui
Sem ser condutor a não ser de si mesmo torna viva a palavra do senhor da vinha
Eu e meu Pai somos um só. E por sê-lo não mais sou eu quem vive.   
Mas o Cristo que vive em mim.
Nos templos suntuosos edificados pelo orgulho e vaidade humana, repetem experiências os que  buscam sem ver, conduzidos por cegos da alma.
Tendo todo o universo por teto, o lugar sagrado que Meu Pai deseja habitar, mantem suas portas fechadas. Não obstante as vidas se repetem por misericórdia e bondade no aguardo que a verdade que liberta seja vista onde ela esta.
O consolo que vos trago hoje, na vossa escolha do tempo, é essa.
A vida prossegue além da vida e os aprisionamentos do ego auto impostos persistem ate que por opção a alma reencontre em si mesma toda síntese das leis eternas , tal é a razão do Cristo Jesus não ter deixado nada escrito.
Porque na sua sabedoria e amor a mais de dois mil anos que já se passaram de sua estada física para ser guia da humana idade ele sabia que toda lei já estava inscrita.
E que na escola do tempo, no penetrar dos raios de sol pelas frestas e janelas todos os dias, eram e são oportunidades de despertamento das consciências para a vida que existirá sempre.
“Criemos o homem a nossa imagem e semelhança”
Tudo esta em nós mesmos...
Tudo já foi escrito
Paz e luz.

Antonio Carlos Tardivelli 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Mãos de luz.

O que é esperança?
Algo que sente ou um sonho quase que real?
Algo que se quer dar ou que  se tem?
O que se espera o que se alcança?
Ser criança? Outra vez?
Renascer sem deixar de viver?
Morrer sem deixar de ser?
Crer por saber ou ter fé  apenas.
Raciocinar o que sente vendo a frente
Ou querer que seja, mas eu me movimento?
O que é esperança, ser o ter?
Crescer ou se manter criança?
Inocente chama que tudo crê
Tudo intui que alcança ou alcançará.
Ter esperança ninguém tem
Ser todos podem porque esperança é algo que se oferece
A vida que dentro cresce, floresce, perfuma, ilumina.
É um sol de uma fagulha infinita
Uma estrela distante que a vista alcance para ser verdadeira e real.
Um sentimento que brote por saber que a boa sorte se lhe lança
Na vida como quem vive
Na eternidade como quem ama
Assim, a esperança é ser criança inocente
Que sabe que amanhã virá outro presente
Nebuloso luminoso gratificante ou angustiante
Mas será presente aquele que sente
Esperança em ser presente que se oferece a toda vista
Em cada letra que da alma suja
Como prosa de quem espera compreender a esperança
Seja ela o que seja.
ou apenas uma pena correndo serena
para os olhos teus.

Antonio Carlos Tardivelli 

sábado, 5 de abril de 2014

O mundo e suas cores fantásticas.

O mundo tem cores fantásticas.
Nos olhos de uma criança o brilho da inocência.
O abraço festivo a chegada.
O conto das mil e uma noites no olhar do pequenino ser.
Quanta historia na vida brilhando nos olhos de ser.
Ser fantástico que encara a vida como se fosse outra vez, e outra vez simplesmente.
Uma brincadeira de roda, festiva , feliz sua moeda da sorte.
A alegria que dentro de si traz o norte.
Como se soubesse onde ir caminha em frente rindo feliz.
Meu netinho diz e olha de forma verdadeira e autentica
Me ofereceu um pedaço de chuveiro, feito microfone
Soltei a criança e disse ô ô ô Papai Noel falando pro Dudu
Não é papai noel diz ele é vovô. viu.
Pura verdade, vovô olhando pra vida de cores nos olhos inocentes de Dudu.
Tem outras cores no mundo, filhos meus.
Oi não é espirito incorporado no médium, nem to psicopcdatilografando
To so jogando conversa fora comigo mesmo e com as cores que percebo fora.
Filho, retorna ao trabalho hoje, bom trabalho meu querido, ninguem pode vencer por você porque a batalha é so sua!
Outro fica mais velho amanha, bem feito quem manda crescer, ainda bem que to podendo receber o presente de abraçar ele hoje.
Preferia que ficasse sempre do tamanho do Dudu, mas ai , não teria a felicidade de encher a casa de bolinha de massinha so pra dar trabalho pra mamis dele . Do Dudu.
Que aliás é uma bruxa má, não me empresta o netinho nem por uma misera semana..
O bom da vida as vezes é lembrar o que se viveu
Noutras vezes perceber as cores de agora, nos olhos das crianças adultas as vezes.
Cantando parabéns, mais um ano de 365 presentes quando a bondade divina não oferece um ano bissexto. Cara, que coisa linda perceber as cores do mundo e contar historia da gente.
Um dia quem sabe alguém conte a minha, poeta, que tentou poesia e prosa.
Que ofereceu rosa, na prosa, que contou sua historia de um jeito só seu afinal sou filho de Deus e ele criou únicos cada filho então temos semelhanças de gosto de criança, de sorriso, de carranca de adulto, de querer ter e as vezes deixamos a criança adormecer.
Mas as cores do mundo a faz renascer como a fênix, das cinzas a vida novamente.
No canto dos pássaros, no verde da mata, no céu cheio de estrelas, de noite e de dia.
Viu diz Dudu meu neto.
Viu diz o avô poeta coruja.
Hoje sou eu, lembro do meu avô querido, andar cansado como o meu de agora
Unha dura que não cosegui cortar quando me pediu eu tinha sete anos mais ou menos.
Mas me lembro dos pes de jaboticaba da Melina, que ele guardava so pra ela, ninguém podia tocar rs mas a gente que tem cor nos olhos é traquina sempre dava um jeitinho pra afanar as negrinhas quando ele não estava olhando.
Confesso vovo Factor, as da Melina eram as mais gostosas .
Bem quem já foi criança que curta, quem não curtir ara é que esqueceu a criança em algum lugar no tempo.
Que pena, ninguém deveria esquecer da criança que leva dentro.
Ela é verdadeira sempre, aceita a vida como presente, mesmo que vida as vezes pareça não ter tanto colorido.
Adulto adoece esquece a criança que tem esperança que é verdadeira aceita o presente com olhos mais a frente na vida que vem por ai.
Que a criança que vive em mim jamais se esqueça, mesmo adulto , sabendo que sou passageiro, fica o presente, nos olhos de uma criança o brilho da alegria pura e simplesmente, por ser a vida em si mesma um presente dos céus.
Que assim seja.

Quem for criança entende.
Campinas, 4 de abril de 2014
Antonio Carlos Tardivelli

O poeta

Meu vicio é amar.
Quando menino corria pelos campos amando a vida e não o sabia.
Deitava no chão sentindo os céus.
Mergulhava no rio, fugia da escola, não fazia lição de casa.
Dona Elida, Ambrosina, Lucy, profas. Que com amor me lembro
Ofereciam-me justa corrigenda.
Amava-as, entanto só a do segundo ano espiava entre os dedos eu fingia estudar.
Ela formosa, linda, meu olhos infantis a veneravam.
Tratei desde a infância de coisas profundas quando indagado o que queria ser quando crescesse, por um irmão seminarista, claro queria recepcionar mais um com desejo de ser padre católico ( Hoje sou espirita)
Eu respondi quero ser pintor. Ah mas o pobre não entendeu que  quadros eu queria pintar.
Percebe agora, que pintor eu sou e já fui um tanto criança que me lê a alma?
Chegou a aborrecencia, a descoberta do corpo, o pensar a vida, o pensar a morte.
Vicente perguntou um dia, Tem medo de morrer?  Pensei por um instante já no exercício de acessar o que sou, não, não temo o inevitável, seria uma tolice ter medo, todos vamos um dia voltar de onde viemos.
Na adolescência, um anjo me posicionou no valor da mulher. O corpo de homem aborrencente  ardia em desejos, ela me disse sem que ninguém a visse nem eu!, são suas irmãs me mostrando todas as mulheres do mundo, tomei o leme das energias que eram intensas, aquietei-as com meu espirito. O aborrencente amadurecia ali.
Parece-me que sempre fui mais do que pensava porque as pessoas que me viam queriam ouvir de mim para coisas importantes, como se eu reservasse no semblante, um anjo oculto que poderia oferecer respostas.
Amava papai, acompanhei toda sua jornada, abracei segurando, amei falando, compreendi , ofereci a vista de esperança que tinha papai amado.
Mamãe um dia me disse dos sinais do céu e onde eu poderia encontrar Deus.
Disse também aos irmãos da carne, ouçam ele, todos riram, Ele? o Toninho? 
Afinal que verdade tenho para vos oferecer meus queridos da família da carne, se não o que tenho sido no amor que sinto?
Agora no repensar essa jornada que me parece tão breve, são sessenta os lustros, fico a meditar sobre aquilo que sinto e sou, o que viam em mim e sentiram que eu era, as respostas para minha busca que não cessa.
Encontrar comigo mesmo a cada passo do caminho nesta vida.
Dividir com amor meus encontros e desencontros, fazer historia, ser a diferença na vida de alguém, como mamãe foi na minha, tia Carlota a pequena lata de arroz que não acabava no lar humilde que nos abrigava parece milagre dizia tia Carlota, professoras do primário, tanta gente que citando algumas outras tantas de inesquecível lembrança, deposito de coração em pensamento ao amor e proteção do doador da vida com toda minha gratidão..
Meu vicio é amar, e espero poder realizar o amor para além deste caminho.
Não sou mestre, sou aprendiz.
Tomo o que me cabe e sigo aquele que diz.
Vem, te espero desde sempre...


Antonio Carlos Tardivelli

As asas do anjo.

Asas
Sempre que me deixa abatido a tristeza lembro
Que tenho asas.
Ai elas me levam a repensar meu caminho
A medir meus desatinos Pesar minhas escolhas
Faço delas meu arrimo, porque pelo verbo vivi um tanto
Do amor que sinto, que senti, que busquei transmitir.
Sou diante do universo imenso, sem asas, um nada.
Entanto elas me permitem voar para onde poucos tentaram
Acertei e errei neste  caminho, meu canto entretanto foi breve
Com tantos que contaram e cantaram suas lendas, seus medos, suas virtudes, vitorias e derrotas.
Hoje tento elas em mais um voo, o derradeiro Meu Pai decide quando.
Por hora ventos fortes sopram e me deixam meio que abatido.
Porem elas me lembram que sou filho, filho de quem pensou o universo
Logo como o universo não sou pouco.
No repensar, no que sinto, auto aplico agora o que meu amor tentou levar ao outro.
As asas nem tão formosas ou luminosas se abrem para o infinito.
Me sinto assim, criança ainda, sem camisa correndo pelos campos, antevendo as lutas que viriam mais a frente, agora , o compasso é de espera.
Espero naquele que me fortalece
Amei, tanto quanto entendi amar.
Sigo aquele que me disse: Eu sou.

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 1 de abril de 2014

Sonhei um dia

Sonhei um dia.
Com a alegria e ela veio ao meu encontro
Quis reconhecer um anjo e ele se apresentou diante de mim
Tracei no verso o amor que eu sinto e ele tornou-se sol em mim.
Sonhei um dia com amor além da vida  e ele se aproxima e diz.
Perdão.
Por perdão  entendi tudo o que sinto e vi a jornada a frente
Como quem te espera sempre.
O verso tornou-se silencio...
O sonho tornou-se vida, e a vida além da vida alento.
E o poema que tento por força do poeta que és assim descrevo-me.
Alma generosa e amiga que toda alma acolhe
Não treme diante da pouca sorte, porque a vida antevê por mérito de tua  alma.
Sonhei um dia ter a visita de um ser celeste ate descobrir-me um .
Caída muitas vezes nas provas do caminho entretanto minha contraparte me sabe, me reconhece e me espera.
E se o verso não contiver minha alma que é a tua alma e já que somos um só em duas asas
No tempo que passou que eternizamos em nosso ser.
Cantamos choramos partimos deixamos seguimos existimos.
Revivendo no verso e prosa alma amiga te revelo anjo sou, anjo sois
Agora entendo, agora sinto, agora sei, somos um.
Alma da minha alma.LC


Antonio Carlos Tardivelli