Quando o olhar se perde no infinito
sempre algo se tem por apoio.
A terra como nave pelos céus
enquanto apoiando igualmente nossos pés sentimos a viagem...
As cores das manhãs sempre tão belas
e o universo intimo que vibra em diferentes notas.
Vezes a alegria assim nos toma, noutras a tristeza
e a nau prossegue no singrar os céus.
Ora do dourado nas nuvens brancas ora acinzentando suas cores.
- Quando os valores são sentidos e vividos algo acontece,
o riso solto alegre quão distante das guerras opressivas.
Como se valorizando sua estada o viajor falasse.
- Do mais fundo da minha alma agradeço.
Pelo calor do sol a luz da lua o brilho o majestoso das estrelas.
enquanto no universo sente...
Por quais valores então se dimensiona a alma
se não pela proposta de viver e amar?
Quando se ama a compaixão é presente
a tolerância acompanha todos os dias
Tomado o ódio insano pela compaixão ativa
o exemplo se faz para que a cegueira se finde.Se não - a tolerância que não exista valoriza o ódio
a revolta que multiplica males as guerras insanas.
Dividimos a mesma posse, e só temos de nosso o que sentimos
e bem levamos para onde vamos o que estamos!
Ah mas que insanidade nossa, nós matamos!
Quem por valores outros tendo também a terra por escabelo dos pés,
Discorde do que dizemos nosso-Nosso ar? Todos respiram.
Nossa terra sim, todos ela leva rumo ao infinito.- A fome e a miséria é obra nossa!
O que nos divide então em violentos e pacíficos?
Se não a soma dos valores que levamos na bagagem.
Ora se ódio sendo insano – porque levar seu peso?
Melhor a leveza da alma que canta as esferas infinitas
Ao ver a luz entrando pela janela – sente.
O amor instalado e agradece... feito prece mesmo que não diga.
Porque sentir e viver os valores mais sublimados
A fala é de amor enquanto todos viajam juntos
Na mesma nave mãe chamada terra.
Chega de guerras!
Antonio Carlos Tardivelli
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