Do calice sorvido num repente, ficou o doce e o amargo do presente.
Se bem que tudo passa enquanto a vida prossegue adiante.
Quando se descobre o que a fera interna oculta
muita construção no tempo vem abaixo.
Sobrevivente entanto sou por teimosia, vou em frente e ao olhar para trás ...
Vem a lembrança enganos que deixaram marcas profundas,sem que fosse por escolha desta vida
Sobrevivente entanto sou por teimosia, vou em frente e ao olhar para trás ...
Vem a lembrança enganos que deixaram marcas profundas,sem que fosse por escolha desta vida
retornam como colheita obrigatória.
Nesta me acomodei amendrotado.Roguei fosse breve, ma ja dura 54 anos.
Fosse minha vontade propulsora dos presentes por certo,
Nesta me acomodei amendrotado.Roguei fosse breve, ma ja dura 54 anos.
Fosse minha vontade propulsora dos presentes por certo,
fugidia minha alma noutro mundo aportasse.
Mas aqui, onde me provam as feras internas, sigo como se soubesse onde ir diz-me voz interna:
é só seguir.
Dia virá que ao partir talvez me encontre, entre os perfumes desta vida onde semeei o bem que pude.
Cuidei de sementes germinantes doei a elas o que tinha.
Sobraram-me lembranças sem porto a não ser em mim.
Dirão ah pobre! Mas não fui nem sou agora.
Vivi meu norte por anseios nobres, nem tudo pude mas tudo desejei, quis ter.
As quimeras, os enganos, paixão demente.
Vivi por certo cada instante de loucura, de ternura.
Depois se parto por tempo breve permaneço vivo noutra dimensão.
Não ouso ficar sem paixão, sem medo, sem amar.
Sou o canto que vivo e tento. Choro e riso é meu alento!
Nada me derruba se não, por pouco tempo.
Faço de tudo verso, conto historia que tenho e a tua que não é minha.
Mas se cala o poeta pobre pena Dolorida.
O vazio que se instala nem de longe sente vida.
É como se o sol rompendo o azul celestequeimasse todo verde.
Árida, a terra não mais vivesse.
Antonio Carlos Tardivelli
Mas aqui, onde me provam as feras internas, sigo como se soubesse onde ir diz-me voz interna:
é só seguir.
Dia virá que ao partir talvez me encontre, entre os perfumes desta vida onde semeei o bem que pude.
Cuidei de sementes germinantes doei a elas o que tinha.
Sobraram-me lembranças sem porto a não ser em mim.
Dirão ah pobre! Mas não fui nem sou agora.
Vivi meu norte por anseios nobres, nem tudo pude mas tudo desejei, quis ter.
As quimeras, os enganos, paixão demente.
Vivi por certo cada instante de loucura, de ternura.
Depois se parto por tempo breve permaneço vivo noutra dimensão.
Não ouso ficar sem paixão, sem medo, sem amar.
Sou o canto que vivo e tento. Choro e riso é meu alento!
Nada me derruba se não, por pouco tempo.
Faço de tudo verso, conto historia que tenho e a tua que não é minha.
Mas se cala o poeta pobre pena Dolorida.
O vazio que se instala nem de longe sente vida.
É como se o sol rompendo o azul celestequeimasse todo verde.
Árida, a terra não mais vivesse.
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