sábado, 1 de março de 2008

Do beijo retenho:



Caricia da alma, voz no silencio
quase canção, harmonia, vez toque
noutra,  lembrança teus traços, teu riso,
Caricia da tua alma para minha.

Tudo aguarda maturação, o sabor antes do fruto Não!
O cuidado, o romance, as palavras como caricias
da tua alma para minha em quase canção
e da minha para tua toda emoção.

Na somatória em sentir, as almas parecem ter toques
o que sentes parece cantiga, no verbo encontro e partida
O riso algo que fica, nos lábios o anseio o desejo
o silencio,  parece um grito que tenho!

Alma da minha alma me toma este verso.
Por proza digo que sinto e tenho, por  conto que te lembro
afago trago pois vivo, um conto de sonho e desejo
de só um imaginado beijo é o que tenho.

Então por ser vivo retenho, o sonho,a canção, a emoção.
E por toque anseio que sintas, que o que era apenas centelha agora chama
todo meu ser já domina.Anseio o sonho que tento, no beijo, no sentir o silencio
o toque da tua alma á minha, Quase canção, harmonia? Não!

Recebo a visita da paixão!sem rumo tomo por vida esse fogo
e quase morro. Você parte você fica. Caricia da tua alma para minha
Se for paixão me tome...amor que fique. faça-me porto, tome o que sinto
E se por ventura a distancia for pequena, que teu hálito o meu tenha.

Seja por caricia meu beijo, por silencio esse meu grito.
Por lembrança que te entregue, a alma que um dia foi dita minha
e que agora por desejo de estar te sente, delírio da paixão mais demente?
Ou amor, ou amor...


Antonio Carlos Tardivelli

2 comentários:

  1. Lendo a sua poesia senti em minha alma uma quase caricia... meus parabéns, vc me tocou...que linda !
    Gostei muito!

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Antonio Carlos Tardivelli