Em um dia muito acizentado triste, homem perambulava... Nada parecia animá-lo!
Chegara do céu, após penosa viagem e a si e ao seu irmão, pelo arcanjo responsável apenas uma moeda fora dada!
Vira entretanto, um receber três! outro cinco! outro dez!
Sabia que o Senhor cobraria, juros altos, mas que chance tinham com uma só?
Correra, por temor, escondendo aquela que tinha! Ah! já que me deu só uma só uma vou devolver!
Afinal, como poderá me cobrar se tão pequena chance me deu; quase nula! Seu irmão entanto, humildemente, aceitando a justa medida pois se entendia pouco apto foi usando o que tinha: aplicou-se em estudos sérios a respeito da vida.
Pois não era a primeira vez que renascia Os dois quando voltassem, teriam que apresentar as contas ao arcanjo responsável.
O humilde esqueceu de si entanto, foi juntando conhecimento, trabalhou arduamente, de tudo o que tinha fez presente. Se encontrava alguém triste, dizia: Olha, a moeda da tristeza traz dividendos na dor!
Vamos nos associar, nos auxiliar na alegria, no amor! Ter muito não é tudo. Ser é que importa! quem sabe mais a frente tudo não melhore? Não abre-se a nós nova porta! Até a moeda que recebera do arcanjo se esquecera e dera a um pobre necessitado! A medida que caminhava pela vida, encontrara muitos sábios e destes recolhera ensinos preciosos, mas não conseguia guardar nada! nem conhecimento, nem moeda alguma pra devolver depois ao arcanjo como dividendo!.
Cada vez que o alforje pesava com as moedas conseguidas, ele sempre encontrava aqueles pedintes da estrada, e generosamente distribuía. Ia longe aplicando tempo em espalhar o que aprendia! Foi passando o tempo, e a hora de voltar ao arcanjo chegara...
Caminhando na direção do portal celeste, seu irmão, que escondera a moeda, carrancudo, raivoso revoltado se debatia intimamente, quero ver agora o que dirão! Devolvo o que me foi dado. O outro entanto, sentia-se leve, embora preocupado. A ultima hora, quando estava por retornar uma pobre viuva se apresentara pedinte, com dez pequenos rebentos famintos! Ah! não suportara tal vista. Esvaziara o alforje.
Dera tudo quanto tinha! Agora se via pobre! Nem sabia o que dizer ao arcanjo responsável, a moeda que recebera, não pudera retorná-la! Chegando a frente do arcanjo, o primeiro revoltado, pesavam-lhe as preocupações, eram-lhe um fardo muito triste! Sua face retorcida, enegrecida pela revolta ; Estende a mão ostensiva e orgulhosa com a moeda reluzente!
O arcanjo a toma entristecido, e diz a ele fique ao lado... e aguarde. Seu irmão sem nada nas mãos mas de semblante iluminado, ria alucinado crente do castigo dos céus pra sua tão grande travessura ria, ria, Dera a moeda do seu Senhor!!!! Ao aproximar-se do arcanjo respeitoso silencia e se apresenta escusando-se por seu feito.
Esse entretanto sorridente, satisfeito abraça aquele espirito radiante! Que bom meu querido que vc chegou, as tuas moedas aplicadas te antecederam! olha teu novo alforje! Todos aqueles a quem emprestas-te te enviaram o pagamento! A viuva esta te pagou em dobro!
Entre lágrimas o outro observava e refletia, quanto fora cego! Tudo tinha! não deu valor! Chorava desconsolado e em altos brados pedia nova chance ao arcanjo responsável . Este, olha o céu acima como se buscasse orientação. Sorri então, pois o Senhor resolvera dar mais uma chance ao choroso filho...
Chama-o junto com outros de igual condição e pede que lhe estendam a mão... A um coloca dez moedas cinco, a outro três, e ao choroso novamente uma! Vão e apliquem diz o arcanjo responsável, se aprenderam a lição....
Antonio Carlos Tardivelli
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