sábado, 16 de fevereiro de 2008

Vozes da alma:





Quando meus sentidos te percebem venho e dito palavras soltas.

Elas parecem minhas enquanto suas é como fossemos dois em um unico verso.

Se bem que ao colocarmos nossas vidas a outros corações que juntos pulsem

no mesmo compasso, nos tornamos uma voz como se cada palavra revivesse um pouco de nós.

Juntos acessamos lembranças distantes alegrias e mágoas que nos educaram.

Deixaram suas marcas profundas sentidas por nós.

E a uma voz contamos nossa história.

Da vez que amamos tanto sem correspondência plena,

porque queriamos posse talvez de algo intangível!

E nos debruçamos frente ao peso que afligia,

Tens que ser meu ou minha querendo aprisionar.

Ah mas as vozes da alma reclamavam: - Nada de posse pois é ser que importa!

Devemos pois apenas livremente reter o sentimento

não para guardar sim sentir oferecer! Guardar sim por ser!

Ser o amor que planta a felicidade noutro ou que canta para acalmar o coração aflito.

Se doa por sentir que o outro importa e se nao recebe troca, mesmo assim se oferece.

No campo agreste das imcompreensões nossa voz única se lança ao futuro.

Tudo o que hoje fere a alma, guarda, para depois reajustar a vista frente a vida.

Nada há pois que se perde nem as vozes tolas 

que dizendo amar por desejar o corpo, ávidos de desejos 

e inda rogamos ser ouvidas.

Em que cada momento a própria vida ensina nas palavras soltas, inconsequentes, a colheita é coisa certa isto o amor nos traz.

Ah mas haveremos de colher dores por cada experiência?

se o reajuste da vista ao amar impele 

a cada momento o chamado que se multiplica 

nas vozes da alma ao amar nos direciona.

Então amar-se pode ser viver tudo o que a vida traz.

E se dor for efeito não será o mesmo que me retorna?

Se deixo alegria meu coração se extasia,e as lembranças tristes por não trilhar amar O amar ensina! Que o reajuste não sera de dor.

Por ser amor o que oportunamente as nossas vozes dizem 

que mais amarei o que não tiver de fato amado. Por ser eterno:

Conto aqui um segredo que se oculta do amor que existe sempre;

porque se para merecer a luz é preciso singrar a noite mais escura.

Então quando tuas vozes internas estiverem prontas para serem ouvidas

o amor falará como fosse voz única em toda vida.

Ser um como a luz que tudo penetra. 

Nenhum canto obscuro escolhe, vai a todos!

E nos permite, contarmos história e num verso apenas colocarmos nossas vidas.

SE cantas ou contas semelhanças que bom é ouvir-te distante,

olhando as imagens que nossas vozes sentem se se põe juntas no branco.

E nos sussuram que somos luz aprisionada anjos divinos nesta estrada poeirenta.

Certeza divinal nos move. O amor nos ensina vida.

Rogando as vozes das nossas almas que falem para serem ouvidas...




Tudo que é semelhante se atrai e se completa.





Antonio Carlos Tardivelli

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