Na fase da inocência tudo é novidade as descobertas são muitas.
E que na verdade são redescobertas,
posto que existências são ricas em experiências diversas,
donde vem esse impulso para buscar, sentir, aprender,
senão da centelha que reconhece o caminho.
E que na verdade são redescobertas,
posto que existências são ricas em experiências diversas,
donde vem esse impulso para buscar, sentir, aprender,
senão da centelha que reconhece o caminho.
Então a infância será só do corpo não do espírito...
Em cada vida. Mas se fosse uma só como seria?
Os violentos estariam fadados a cumprir penas eternas,
o amor justa medida da perfeição absoluta seria quimera.
A justiça teria parâmetros fundados no tempo,
e no tempo se erra por escolhas infelizes.
"Quem dentre vós não tiver pecado que atire a primeira pedra"
Todos nós estaríamos fadados a angustia eterna.
Ou não haveria pena alguma uma vez cessada a causa da violência.
para que, pois punição ou céu?
Nem angustia por mal ter feito, nem alegria por ter amado.
Sentir seria desnecessário sentimento para que se tudo finda?
Então a infância está para os que "vendo não vêem"não está para veste física, pois o mais jovem pode ser espírito antigo.
Na adolescência a impetuosidade, temos todas as soluções.
sem ver claramente os tropeços são muitos
as verdades claras confusas às vezes, o certo duvidoso,
a insegurança os medos indefinições tantas, mas desistência nenhuma!
Afinal é ai que acrescentamos novas marcas em nós.
Atirados questionamos tudo e assentada a poeira do ímpeto,
uma vez que o caminho está em nós mesmos, racionalizamos.
O que já temos, somos o que sentimos.
Mas ai já não se tem a adolescência, sim a experiência.
Dos riscos corridos, do aprendizado fixado, das primeiras lutas.
E onde se guarda tudo isso, se de nada se esquece!
A consciência dita normas seguras ou se embrutece.
Porque as escolhas tanto podem levar a compreensão mais justa,
como deixar na adolescência aquele de muita estrada.
Chega-se a idade da razão e tudo ainda não é tão claro,
a filosofia já tem suas bases, a ciência exata já encontra porto.
a necessidade da base impele a busca do invisível
que sempre esteve desde a infância, na adolescência. Religare!
O espírito em sua eterna busca, fora de si não encontra!
Deus... Nunca esteve silencioso, nem se pode confiná-lo
nas razões humanas. Nem a própria base o viajante explica!
Então como amadurecer de fato? A razão o sentimento?
Como nominar o ser celeste quanto as suas bases?
Reconhece-se o caminho do teu ser ate aqui olhe o mais profundo.
Se o amor te toma tens um rumo e a redescoberta dele será mais exercício!
Do abraço como um laço, do carinhoso afeto por verso.
aquele que não explica, mas caminha junto e lumineia.
Conhece o caminho e as pedras, os desvios e as quedas.
È enfim o anjo que diz do Pai. Sim Ele esta onde a busca inda não foi feita
Se vivesse fora a vida seria apenas uma. Não seria eterna.
Amar seria coisa pouca inexpressiva, não seria lei como norte.
e por pouca sorte nem viver viveríamos.
Porque viver é mais que o ter é ver querer conquistar sentir.
É caminhar como centelha divina que reconhece o caminho!
Afinal o Pai é divino! Justo amoroso e temos dele e nele as bases.
Estamos pois destinados todos a sermos anjos...
Antonio Carlos Tardivelli
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