Encontrar Deus

Muito embora nos pareça metáfora, será algo que definimos como nosso , o entendimento do que seja transcende a própria vida , haja visto que o homem na idade da Terra, definida pelo próprio homem em sua inteligência em quatro e meio bilhões de anos, a um décimo desse tempo foi que surgiu Adão no Eden terreno.

Uma metáfora, uma definição no princípio em plenitude, algo que nosso mental não consegue minuciar exatamente, mas isso não é a nossa principal definição sobre como encontrar Deus na plenitude dele , pois para essa ainda nos preparamos renascendo e renascendo da água e do espírito.

A cada momento da história humana, referenciando em nossa unidade espiritual porque é o que somos, espírito, em uma jornada que mais nos parece um instante pois a vida no templo corpo passa e ele o corpo é depositado não mais nu, mas revestido, da última veste que não foi escolhida por nós sim por outros, cujas lágrimas surgem a nossa partida.

Porém a luz ou sombra que fizemos de nós mesmos isso carregamos para onde vamos com o peso ou como suavidade que nos levita a paragens sublimadas.

Explicar como chegar ao pai é possível somente quando sentimos e agimos como filhos , porque o filho ao ouvir o pai reconhece sua voz, e vai forçosamente ao seu princípio, não reconhecemos assim a origem da formação do corpo entre dois elementos que se juntam? E surge a pergunta indesviável quem provocou o primeiro movimento que nos reuniu em um só momento?

Podemos assim entender que encontramos o pai em sua obra, e no corpo parcialmente percebemos sua instrumentalização em nòs e se torna nosso pai eterno, quem nos empresta o espírito que somos desde o nosso renascer da água e do espírito? Concluímos, Deus.

Compreender por analogia a criação divina , percebendo a isso em mentalização que nos oferece ao discernimento, é como se fosse um caminho permitido em processo de evolução para o nossa entendimento.

Podemos nos movimentar dentro do campo religioso no primeiro momento no exercício da fé , mas ela por si só é como se a nos proporcionar o impulsionamento, do ponto de partida em qual estamos para a sequência da jornada para compreender como chegamos ao pai através do filho que somos.

Esse movimento no princípio da fé , nos leva a considerar o que somos no que estamos, e visualizar pois a partir de nossa essência, se descortina a vida eterna dita pelo Cristo em sua manifestação, que podemos dizer o primogênito do pai para a educação de amar junto da humanidade

Entretanto nosso discernimento nos indica que o próprio amor para ser entendido necessita dos passos todos da jornada, desde o nosso surgimento a partir da vontade do pai celestial, que nos coloca em um templo espírito, a sua imagem e semelhança criados

Esse espírito que somos todos, passa pela escola e o templo que lhe oferece abrigo é o corpo, onde se relaciona com outros espíritos cada um no seu grau de compreensão, mais ou menos desenvolvido a cada renascimento da água e do espírito, concluindo assim, que para a entrada no reino que oferece o Cristo há essa necessidade de renascimento para que despertemos o melhor discernimento.

Chegar ao pai então não nos parece a vista presente  algo difícil, pois presciente ele estabeleceu a nossa vida , que  saímos dele, que nos movimentamos por sua vontade , e quanto mais a aceitamos em sua maior profundidade, mais vamos entendendo o que estar no pai e o que é o pai estar em nós.

Ora, quando chegamos a esse entendimento sentimos porque entendemos, o imenso amor que pode fluir também através de nós , por essa razão que ele enviou aquele que foi o primeiro, chamado por  nós de primogênito de Deus, enviado a nossa humanidade para nos ensinar o que seja amor do pai no filho que, ele insistiu em sua exemplificação que o pai é nosso!

Assim passamos pelo caminho da religião para adquirirmos religiosidade, se o fazemos porque a escolha é arbitrada, chegamos a compreensão que o pai também pode se manifestar através de nós que também somos filhos

E como se dá isso é simples, no processo de ser amigo de alguém, de se compadecer diante do sofrimento alheio, de aguçar a sua própria sensibilidade na percepção da caridade, de sentir a vontade suprema na nossa responsabilidade sobre nós mesmos, individualizada, afinal Deus nos dá escolhermos o que queremos nos tornar.

Ora, orar por essa vista, sentimos Deus, reconhecemos Deus, pedimos a ele o louvamos, e a partir do nosso espírito o adoramos

Começa a fazer sentido quando chegamos a esse ponto de adoração o ; "sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito", sinta assim no plural o singular da perfeição divina que está em nossa escolha ser a convite do Cristo enviado sublime pelo Deus vivo como a assevera Pedro

Namastê