É notório que todos anseiam atingir um estágio onde se complete sabiamente e amorosamente, visto que nessas duas características residem a alegria em ser o que se torna.
Reúne-se momentos vividos onde as experiências em acertos são maiores que os equívocos, e por outra permanece na lembrança de quem vive, por algum tempo , depois reserva no inconsciente a vivência que retorna quando a experiência se repete para ser mais e melhor do que já foi.
Se em um momento amigos, nos felicitam e entendemos o valor que damos a eles, aprendemos a importância de também sermos, se porventura ao nosso espírito assim também nos damos, para alguém de forma verdadeira e sincera, sem esperar retorno ou reconhecimento.
Até porque o único reconhecimento que importa é ver esse amor se desenvolvendo a partir das nossas expressões de vida, como amigo passo a ser irmão, em toda circunstância ,porque o outro é em semelhança de mesma origem, sagrado a mim sagrado a ele, ato sagrado do senhor da vida em todos nós.
Quando o desalento nos fustiga como fosse uma tempestade íntima avassaladora, uma presença amiga reconfortante solidária, faz com que acessemos forças íntimas lá do subconsciente, onde as experiências reservadas em semelhança, nos se oferecem arquivos importantes para a revivência em qual relacionamos na repetição nos presentes. E aqui agora é a hora!
Sendo a felicidade uma busca, a que se encontre no oferecer o que se tenha, porque o pressuposto de quem ama é ser amor, do que oferece, e a felicidade em parte está nesses momentos, onde há alegria de amar nos preenche pensamentos, sentimentos, atos consequentes
Por essa razão como que alimentamos um quadro íntimo que mais se eleva, e é assim o fardo leve que o Cristo oferece, quanto mais amar eu posso, mais amar eu sinto, mais o amor eu faço porque eu quero, como realidade não somente nas palavras, mas nas vibrações serenas que as acompanham completamente pacificadas
E a pacificação é uma vertente de quem ama, porque é sempre fica no que fica, o que seja a paz que se oferece, que se constrói nos presentes repetidos, como que um movimento em que o amor aprimora o próprio amor, já que para ser pleno é preciso ser completo, ser sempre e eterno como é o perfeito amor de Deus, que está em nós, que pode ser por nós , que pode acolher o outro
Assim, se vemos nossas falhas de caráter e se algo reclama em nossa intimidade para a devida correção, é a perfeição divina na nossa essência que reclama, vai a fonte, volta a vida, torna os presentes mais alegres na forma de um sorriso, que outro sorriso recebe agora, como se vivessemos uma mesma história junto com alguém, para reservar lembranças que sempre agradam
Assim sendo, a felicidade pode estar agora, pode ser lembrança, pode ser esperança, pode ser um movimento em que o amor se expressa, pode ser quando se é amigo recebendo um sorriso, dando quando se entende a caridade que quando se soma bondade tolerância compreensão mais feliz se torna
E por essa vista, só se soma e manda detalhes que compõem o todo da consciência como alma vivente, tomamos por nós a felicidade que sentimos em compreender, porque vivemos, porque aqui estamos, por que aqui sonhamos, e vamos dando forma a alegria de sentir o aqui e agora que passa mas algo fica fixado em nós como alegria
Entretanto, um após o outro os presentes se repetem, nos momentos, uns de alegria outros de descontentamento, como a motivar uma escolha: eu quero ser luz ou quero ser sombra, e dependendo da escolha que se faz , que se cultive dentro, é o que nos torna no presente e futuro com lembranças que despertam um sorriso do passado que pode retornar agora porque na alma reservou-se como efeito que já seja
Aí nos pensamos e dizemos que somos felizes, ansiando o próximo momento, onde livremente escolhemos ser mais amor, ser mais paz dentro do amor , se bondade generosa no amor que se expressa solidário repleto de afeto de ternura de compreensão fazemos ao outro já sendo em nós conquistas para sempre
Porque o espírito de verdade que está em nós até a consumação do séculos assim determina.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli