sábado, 23 de abril de 2022

Formosura

 


A alma se encanta quando generosa, com os detalhes vivenciados, quando em íntima alegria coloca nas ações do dia seu amor sem preço, sem desejar reconhecimento, e quanto faça neste sentimento prevalecente o que se tem, irradia, torna bela em seus manifestos, por ser condição adquirida, ninguém lhe retira o encantamento.

Venturosos dias desta postura construtiva já que o bem que de si procede trata do que sente, o que sentimos somos nas ações nobres, quem tem nobreza atrai a si outros qualificantes, por ventura na alegria de um instante reconhece-se triunfante, onde tantas almas se perdem em egóicos sentimentos.

Não que se deva amputar o ego, é ferramenta para a evolução do espírito, desde que sob seu domínio o filho do homem, a semelhança de qual o ensina, absorve as lições de vida com tal nível de constância que, seu ponto primitivo passa a ser passado, e no presente trata por venturas formatando sua alma na luminescência que em si é de origem divina .

Ah é formoso, já que para tratar-se em virtudes nunca espera felicidade a si, sim por generosa oferta enquanto consola o desalento, trata-se em amor consagrando todo tempo que lhe seja dado como presente em encantamento, já que olha a si em suas obras, sente que seu melhor surgiu diante das escritas eternas fixadas como suas ações em vidas,

Compreende e perdoa todo tempo, já que fulgura a partir de si o que o eterno determina, vacilante por vezes, quando sujeita a razão o pragmatismo no entanto, por ser livre em seu espírito evoca o pai a partir de sua essência, que entende que veio dele quando diz seja! e como o eterno é supremo em generosidade, no instante que se coloca em se elevando, diante dele confessa silencioso, sem palavras, são desnecessárias na ligação divina, o eterno então traduz para o filho suas eternas leis, e por prestimoso educa-se por vivenciá-las se tornando cada vez mais generoso.

Quem assim seja, entende o abstrato nas parábolas do Cristo, o que não entende recorre à prece, na direção divina, dentro, e o pai responde no filho que pede pão, sem jamais lhe dar pedras como reação! É como se encontrasse o eterno em si dando norte, para as ações em vidas, na sua existência, identifica quanto está no corpo que sendo perecível por lei indesviável, onde sente o Pai em si, posto que se reconhece como obra dele, e assim sentindo desde o primeiro momento onde assim se sinta, descobre estar rumo a ser algo infinitamente bom e  generoso.

Seu universo consciencial expande, como se desde a limitação no corpo físico acessasse outro, dito celestial por Paulo, o apóstolo dos gentios, colocado em missão onde a redenção se alcança, e se percebe envolto pela mesma luz acolhedora, só que não cegante, muito embora não sejam os olhos físicos que a mensuram, entendendo sua procedência, porque assim como a luz do Cristo ilumina-o em sua glória, é como se ouvisse por e visse luz semelhante por corpo celestial, “podeis fazer tudo o que é feito meu, e muito mais” e com generosidade qual a encontrada no Cristo, se faz presente, perdoando, consolando, instruindo-se para instruir, compreendendo o que seja, amar sempre amando.

Felizes então somos preenchidos de gratidão e dizemos juntos, “obrigado Pai Eterno por essa maravilha de presente” já que sentes, está em ti como está em mim, e juntos por desejo realizativo de Jesus o Cristo, passamos a ser um com seu sagrado espírito. Quem tem olhos de ver que veja.

É assim que é.

Tomamos por nossa a obra que o senhor realiza através de nós. 

É assim que é até a consumação dos séculos, e quando lá alcançamos a plenitude, seremos somente espirito, entenda aquele que tiver entendimento.

paz



2 comentários:

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Antonio Carlos Tardivelli