Sempre servo do amor que sinto, nele minha alma se encanta
Se guarda, já que a felicidade espera em novos presentes que
se sente
Quando o sono termina e o clarear da razão surge, é assim
que amamos
Um tanto no que seja humano e já que por origem divina
colocamos a vista
O estado de ser que se doa, que se importa, se questiona
Será o tanto do que sinto um amor completo? O que me falta?
Ai a busca se instala porque mais amar deseja compreender o
quanto
Ah que busca! Onde o merito e a conquista se consolidam
Uma jornada para aquisição, onde necessitamos do outro
Como o ser amado, alguém em algum presente, que desperta o
sentimento
Ele é real embora em muito caminho tão subjetivo e pouco compreendido
Talvez porque em nosso ego desejamos ter e pouco ser
Somente ser nos completa, porque estamos no amor nos medindo
sempre no que damos
O que sentimos avaliamos a intensidade, por pura felicidade
Já que em amor a medida é o que se doa sentindo o retorno
Sempre servo do amor que sinto, olho para o outro e me deixo
ver
Com todos os lampejos de ternura que se oferece com tudo o
que tenha
Com o que transcende como que sustenta o encontro depois da
busca
Onde repousa o olhar na alma amada e quanto transcenda a
todas se doa
Falamos de um amor que é generosa oferta de alma para almas
Única posse que detém em sentimento, é sentir a grandeza nos
momentos
Que passam, ficando na memória então, ansiamos por todos os
presentes
Que o amor nos preencha e tanto sejamos o que somos
Que nos tornamos um poema sem nos darmos conta, sem ser
poetas
Apenas declinando os valores de almas, quanto destes valores
se tenha
Quanto do sentimento se sinta em grandeza, em contentamento
Já amar, é estar oferecendo tudo sem esperar retorno, mas
ele é real por efeito
Nos completa ao discernimento, já que amando na jornada
breve
Noutra de imortal conceito, nos achamos em movimento mais
amplo
Onde ser é toda nossa procura e encontro conosco mesmo.
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Antonio Carlos Tardivelli