O que há de oculto para ser
revelado, antes, para as almas que querem recepcionar em si o que esta sendo
exposto, porque amados, muitos corações se deixam ao campo das ilusões, os
presentes vão passando e quando se dá conta muitos foram eles e nos encontramos
como o filho da parábola, pegamos o que de maior riqueza nosso pai tem e nos dá
graciosamente, e vamos ao mundo grande parte das vezes deixando nele a perder tempo
em elementos construtivos sim! De dores auto impingidas por nossas escolhas
infelizes.
Por outra, vemos ainda na
humanidade, nos cantos ocultos por verdade, almas missionarias por envio do pai
ao resgate dos filhos amados por ele, sentir o amor de Deus nas pequenas coisas
que nos oferece, transporta-nos a sua presença onde encontramos fortalecimento
e lucides no entendimento, rogantes pedimos as lições de vida, ele nos favorece
com as oportunidades de recomeço, na iniciação em espiritualização, com o
alimento de alma que nos eleva, desde a condição de filhos a fieis observadores
de sua sagrada vontade quanto a nossa trajetória.
Nos oferece a gleba intima como
um jardim a ser cuidado, se descuidados,
tomando posse da herança que é de todos nós, ser na terra o ser pensante que opcional
por talhar o homem celeste, já que a jornada nos impele a isso, desde crianças
espirituais na condução direta dos amigos espirituais, quais em nossa crença
chamamos por diversas nominações segundo o grupo em religiosidade qual nos
afeiçoamos, chamamos por anjos tutelares, benfeitores e guias, e realmente o são
por instrução divina, como filhos que permanecem no pai, trabalhando a terra
com o patrimônio destemais precioso, onde nos fartamos todos, nós que somos
esse bem mais precioso e amados por ele.
Tomamos por verdade olhando em
profundidade a nós mesmos, estamos vinculados ao templo escola corpo, e nem
sempre respondemos as lições de vida de modo adequado, vez em nossas escolhas
pegamos a herança e a gastança do tempo e nele é inconsequente e vazia, por lei
justa, de causa e efeito, veja amado filho, se queres ver, Deus não cria a dor
para ferir seus filhos, em verdade oferece somente vida e amor, nós que
ingratos muitas vezes nos afastamos dele no correr do tempo de presentes tantos
repletos de oportunos aprendizados que deixamos para que outros os pratiquem,
nos isolando entre os infelizes que
semeiam na própria alma, em semelhança ao filho prodigo que quer se alimentar
para saciar a sua fome e encontra na lembrança do pai generoso, a oportunidade de
retorno a ele, como ele nos chamasse desde o ponto que nos colocamos perdidos
dele, a sua distância, que promove nossas angustias e dores, pois que temos de divino em nós reclama nossos
desvios e gastos de tempo com as ilusões que nos provam o ideário de amor divino
inscrito em nossas almas.
O arrependido, é certo, que
visualiza em seu campo mental a necessidade sua de retornar ao pai e suplicar
que nos receba como seus misérrimos filhos, detentores de complicações em
nossas escolhas, querendo entretanto seu afago e proteção, quando aprendida a lição
de dor, semelhante ao filho prodigo, vemos no espelho o que fizemos da criatura
amor do pai em vida, e analisando seus feitos compreendemos que estar com o pai
nas tarefas que nos concede em vida em si que é somente amor nos edifica reunindo
por essa escolha primaria, valores outros quais nos revestimos de luz oferecida
pelo pai em oportunos presentes onde
maturados, compreendemos, que estando diante dele ter suas riquezas ocultas depende
de nossa vontade firme em tratar a terra que somos nós mesmos, em obediência, resignação,
coragem, buscando a harmonização de sua soberana vontade com os nossos feitos
de vida no tempo que nos concede.
O templo escola corpo, é transitório
como bem sabemos todos, não há sobre a terra aquele filho que tenha por sobrevida mais tempo do que a lei
soberana de Deus determina, embora muitos no templo escola, não parem para discernir
sobre o campo de sua espiritualidade, que em verdade é o encontro com os efeitos de nossas ações passadas,
dadas no presente como oportunidade transformativa, onde por nossa escolha mais
feliz, permanecemos no pai e ele em nós onde nos trate por oportunidade de
vida, já que o universo inteiro, feito de muitas moradas onde o pai determina
por lei atrativa, que se reúnam as almas que cria.
Nas moradas celestes, muitas há
que sejam mais felizes que a terra, por outra para adentrar ao seu campo
vibracional é preciso que tenhamos qualidades de alma dos filhos do pai que
recebem as vontades do senhor da vida, no cuidado o bem mais precioso a ele,
que é o composto de almas em todas as humanidades, na terra por sofrimento a
muitos de nós decorrência de nossas escolhas infelizes, tanto que visitando o
que os campos inferiores onde há o alimento, queremos ate nos alimentar do inapropriado
a nós filhos de Deus, e entendemos pela dor do distanciamento que nos impomos
do pai, que voltar a ele suplicantes para que nos trate como um dos servidores,
nos abre a situação de filhos novamente, indo ao pai, ele feliz por certo em
receber-nos de volta onde consentimos que nos dirija os passos, com alegria, de
sentir sua condução divina, já que entendemos que fora dele não existe amor de
fato, e que a sua proximidade trabalhando no campo das responsabilidades quais
nos confia, veja amado filho, confia, com fio ligado a nós em abundancia de
bens espirituais condutores de nossas ações!
Essa parábola da semeadura na
terra do senhor da vida, que somos todos nós seus filhos pródigos, percebemos a
riqueza do pai no filho, quando adentrando ao campo intimo descobrimos os bens
em virtudes que temos a trabalhar e outras que já despertam como lumiares ao
nosso caminhar seguro, justo, nas disposições das leis divinas.
Nossa vontade e perseverança, no
cuidado das coisas do pai eterno, com certeza pela lei de caus e efeito nos
retorna a tempo justo, não como prêmio, mas
em verdade como alegria de novas responsabilizações de filhos cientes e lúcidos
de sua vontade com relação a nós.
Deste processo de aconchego de
almas, as aflitas recebem a consolação, as perdidas uma luz divina que se
ascende desde a alma, compondo a egrégora deste lugar sagrado, construído em
esforço abnegado para ser mais que abrigo, um templo de luz e condução segura
ao pensamento que nos une, Deus é amor, por isso estamos todos juntos, os que são
vistos adormecidos, os que estão despertos, os que precisam de condução segura,
nisto se inclui nossa alma que dita a alma que nos recepciona os pensamentos e
os transcreve, a tua que lê, cuja
distancia física não se mede o tanto, pode ser nesta vida dividindo o mesmo
tempo, pode ser em outro tempo futuro onde cheguem o fruto de nossas ponderações que desejamos
sejam construtivas a todos os que se nos aproximem e vejam o que temos em
nossas almas.
Muito ainda há por dizer, por
hora entanto é isso.
Deus vos guarde e vos conceda a
paz
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli