sábado, 4 de setembro de 2021

Parábola do filho prodigo

 


O que há de oculto para ser revelado, antes, para as almas que querem recepcionar em si o que esta sendo exposto, porque amados, muitos corações se deixam ao campo das ilusões, os presentes vão passando e quando se dá conta muitos foram eles e nos encontramos como o filho da parábola, pegamos o que de maior riqueza nosso pai tem e nos dá graciosamente, e vamos ao mundo grande parte das vezes deixando nele a perder tempo em elementos construtivos sim! De dores auto impingidas por nossas escolhas infelizes.

Por outra, vemos ainda na humanidade, nos cantos ocultos por verdade, almas missionarias por envio do pai ao resgate dos filhos amados por ele, sentir o amor de Deus nas pequenas coisas que nos oferece, transporta-nos a sua presença onde encontramos fortalecimento e lucides no entendimento, rogantes pedimos as lições de vida, ele nos favorece com as oportunidades de recomeço, na iniciação em espiritualização, com o alimento de alma que nos eleva, desde a condição de filhos a fieis observadores de sua sagrada vontade quanto a nossa trajetória.

Nos oferece a gleba intima como um jardim a  ser cuidado, se descuidados, tomando posse da herança que é de todos nós, ser na terra o ser pensante que opcional por talhar o homem celeste, já que a jornada nos impele a isso, desde crianças espirituais na condução direta dos amigos espirituais, quais em nossa crença chamamos por diversas nominações segundo o grupo em religiosidade qual nos afeiçoamos, chamamos por anjos tutelares, benfeitores e guias, e realmente o são por instrução divina, como filhos que permanecem no pai, trabalhando a terra com o patrimônio destemais precioso, onde nos fartamos todos, nós que somos esse bem mais precioso e amados por ele.

Tomamos por verdade olhando em profundidade a nós mesmos, estamos vinculados ao templo escola corpo, e nem sempre respondemos as lições de vida de modo adequado, vez em nossas escolhas pegamos a herança e a gastança do tempo e nele é inconsequente e vazia, por lei justa, de causa e efeito, veja amado filho, se queres ver, Deus não cria a dor para ferir seus filhos, em verdade oferece somente vida e amor, nós que ingratos muitas vezes nos afastamos dele no correr do tempo de presentes tantos repletos de oportunos aprendizados que deixamos para que outros os pratiquem, nos  isolando entre os infelizes que semeiam na própria alma, em semelhança ao filho prodigo que quer se alimentar para saciar a sua fome e encontra na lembrança do pai generoso, a oportunidade de retorno a ele, como ele nos chamasse desde o ponto que nos colocamos perdidos dele, a sua distância, que promove nossas angustias e dores, pois  que temos de divino em nós reclama nossos desvios e gastos de tempo com as ilusões que nos provam o ideário de amor divino inscrito em nossas almas.

O arrependido, é certo, que visualiza em seu campo mental a necessidade sua de retornar ao pai e suplicar que nos receba como seus misérrimos filhos, detentores de complicações em nossas escolhas, querendo entretanto seu afago e proteção, quando aprendida a lição de dor, semelhante ao filho prodigo, vemos no espelho o que fizemos da criatura amor do pai em vida, e analisando seus feitos compreendemos que estar com o pai nas tarefas que nos concede em vida em si que é somente amor nos edifica reunindo por essa escolha primaria, valores outros quais nos revestimos de luz oferecida pelo pai   em oportunos presentes onde maturados, compreendemos, que estando diante dele ter suas riquezas ocultas depende de nossa vontade firme em tratar a terra que somos nós mesmos, em obediência, resignação, coragem, buscando a harmonização de sua soberana vontade com os nossos feitos de vida no tempo que nos concede.

O templo escola corpo, é transitório como bem sabemos todos, não há sobre a terra aquele filho que  tenha por sobrevida mais tempo do que a lei soberana de Deus determina, embora muitos no templo escola, não parem para discernir sobre o campo de sua espiritualidade, que em verdade é o  encontro com os efeitos de nossas ações passadas, dadas no presente como oportunidade transformativa, onde por nossa escolha mais feliz, permanecemos no pai e ele em nós onde nos trate por oportunidade de vida, já que o universo inteiro, feito de muitas moradas onde o pai determina por lei atrativa, que se reúnam as almas que cria.

Nas moradas celestes, muitas há que sejam mais felizes que a terra, por outra para adentrar ao seu campo vibracional é preciso que tenhamos qualidades de alma dos filhos do pai que recebem as vontades do senhor da vida, no cuidado o bem mais precioso a ele, que é o composto de almas em todas as humanidades, na terra por sofrimento a muitos de nós decorrência de nossas escolhas infelizes, tanto que visitando o que os campos inferiores onde há o alimento, queremos ate nos alimentar do inapropriado a nós filhos de Deus, e entendemos pela dor do distanciamento que nos impomos do pai, que voltar a ele suplicantes para que nos trate como um dos servidores, nos abre a situação de filhos novamente, indo ao pai, ele feliz por certo em receber-nos de volta onde consentimos que nos dirija os passos, com alegria, de sentir sua condução divina, já que entendemos que fora dele não existe amor de fato, e que a sua proximidade trabalhando no campo das responsabilidades quais nos confia, veja amado filho, confia, com fio ligado a nós em abundancia de bens espirituais condutores de nossas ações!

Essa parábola da semeadura na terra do senhor da vida, que somos todos nós seus filhos pródigos, percebemos a riqueza do pai no filho, quando adentrando ao campo intimo descobrimos os bens em virtudes que temos a trabalhar e outras que já despertam como lumiares ao nosso caminhar seguro, justo, nas disposições das leis divinas.

Nossa vontade e perseverança, no cuidado das coisas do pai eterno, com certeza pela lei de caus e efeito nos retorna a tempo justo, não como prêmio, mas  em verdade como alegria de novas responsabilizações de filhos cientes e lúcidos de sua vontade com relação a nós.

Deste processo de aconchego de almas, as aflitas recebem a consolação, as perdidas uma luz divina que se ascende desde a alma, compondo a egrégora deste lugar sagrado, construído em esforço abnegado para ser mais que abrigo, um templo de luz e condução segura ao pensamento que nos une, Deus é amor, por isso estamos todos juntos, os que são vistos adormecidos, os que estão despertos, os que precisam de condução segura, nisto se inclui nossa alma que dita a alma que nos recepciona os pensamentos e os  transcreve, a tua que lê, cuja distancia física não se mede o tanto, pode ser nesta vida dividindo o mesmo tempo, pode ser em outro tempo futuro onde cheguem o  fruto de nossas ponderações que desejamos sejam construtivas a todos os que se nos aproximem e vejam o que temos em nossas almas.

Muito ainda há por dizer, por hora entanto é isso.

Deus vos guarde e vos conceda a paz

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli