quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Parábola da grande ceia


Os convites a vida estão postos, nos presentes eles sentimos em nós nos diversos movimentos onde, no contato com o outro, a vivência deste reino surge a partir de nossa essência, timidamente a princípio, vai tomando corpo porque esse reino é de amor e por ser lei inscrita tem nuances a serem despertas para melhor compreensão e aplicação.

De certo que podemos recusar os convites dando maior atenção aos elementos materiais a nosso gosto, ilusório, já que todos deixamos para traz como elementos de instrução a nossas amas, por empréstimo concedidos onde a posse de nós mesmos seja uma conquista meritória que nos eleva ao ponto de maior sabedoria em completude.

Na recusa angariamos no futuro o retorno indesviável, já que a ceia que o senhor prepara é de indesviável realização também em nossas existências, almas imortais postas no campo das experiencias corporais, onde vivenciamos inseguranças temores entretanto vamos vencendo uma a uma as dificuldades do caminho, sendo portanto, nos detalhes de vivencias, repetido o convite para a ceia que o senhor prepara diante de nós, para que nos fartemos em sua misericordiosa ação a nosso bem.

Nossas recusas ao caminho oferecido para que tenhamos o merito da escolha por livre arbítrio, já que o senhor não impõe aos convidados, e tendo a eles dado a oportunidade corpórea entanto os fez sopro de si imortais, nesta vista, a posse temporal é ilusória e os caminhos espirituais quais se apresentam nos presentes todos, são os que necessitam sofrer no cadinho da nossa analise desassombrada, não preconceituosa, para que melhor compreendamos a que o senhor nos convida, já que a ceia é vida, alimento que promove-nos a uma situação diferente da posta no presente, como uma evolução nos nossos sentidos presentes, com novas ou maiores desenvolvimentos das percepções de nossa existência.

Se fossem as palavras o senhor dirigidas ao campo fisico somente, sua sabedoria colocaria virgulas e pontos e seu verbo isso indicaria claramente, como exímio contador de histórias já que suas parábolas não tem esse fito, de transmitir elemento transitórios, sim deles se servindo para a didática sua, em pronunciar a esperança que ele se torna a cada um de nós, quando, indo na direção do espirito da letra, inspirados pelo espirito de verdade, companhia aos que buscam o senhor da vida, sempre presente e atuante nas informações precisas, nos esforçamos para entender, isso é movimento que promove essa conexão com o que está em nós já posto.

É como se fossemos todos os espiritos criados, movimentados por essa vontade condutora, há convites, os imaturos e indiferentes respondem equivocadamente aos chamados do senhor, este como um zeloso cuidador de sua obra, já prevista a condição dos chamados, e sua indiferente postura, já que presciente,  estabelece o convite a todos indistintamente, e estes respondem apresentando-se ao recurso de feliz idade, quando se assenhora de si no reino do senhor da vida, sintam meus  filhos, essa festa na parábola, é a vida que segue em intermináveis presentes, onde cada alma matura a seu tempo, separem em partes as expressões do verbo divino, sentirão, o convite, a negação a ele, a reiterada condição de preencher a ceia preparada desde o princípio dos tempos, para a imensa quantidade de almas que maturam, ora na experiencia do templo escola corpo, noutra circunstancia nas escolas de instrução divina dentro de suas configurações vibracionais já atingidas, nas esferas espirituais em misericordiosa assistência do senhor, na continuidade da existência além do tempo no templo escola corpo.

Repetindo as predicas do senhor e rebuscando nas inscrições intimas, vamos trazendo a realidade, nós os coxos, os aleijados pelo orgulho, cegos muitas vezes conduzidos por equivocadas considerações sobre a lei divina, uma resposta presencial em nossa consciência, da posse sobre nós mesmos que acontece quando a  ceia esta pronta, e o senhor da vida nos chama para a nova condição existencial, em felicidade compartilhada com os presentes a ceia, que é vida que prossegue sempre em renovados presentes, hoje, no campo de nossa compreensão, em um nível de maturidade espiritual, que se acentua  em grandeza quando buscamos o entendimento dos ensinos diretivos  nosso bem, pelo condutor divino, a nosso saber JESUS, nosso modelo e guia.

De certo que muitos de nós somos os forçados pela dor para a vivencia do amor divino, a expressão ceia preparada, é para nós no seu sentido profundo, a continuidade da existência em patamares de melhor compreensão por nós mesmos, já que no educandário de vida fomos experienciando desde nossa essência, a manifestação de virtudes ali fundamentadas em semente serem cuidadas por nós com extremado zelo.

Estar na ceia preparada pelo senhor da vida é ser participante ativo para a posse de si mesmo, veja meu amado filho, que em nenhum momento o senhor prescreve pena eterna aos que não lhe responderam adequadamente aos chamados, os indiferentes a própria espiritualidade presente em si, despertarão a tempo justo, já que nenhuma, nenhuma das ovelhas dadas ao Cristo se perderá, todas serão reunidas para a ceia do senhor em feliz idade.

Bem-aventurado, portanto, é o que compreende o caminho oferecido pelo Cristo, se alimenta de esperança e isso compartilha com seus semelhantes, sabe que o reino do senhor é composto por todos os nossos presentes, onde ele reina em nossos corações sempre, entrar para ceia é sintonia por liberdade de escolha com as leis divinas, estamos nela um tanto aqui nas manhãs no encontro marcado pelo senhor, com milhares de almas a partir deste ponto.

E, “rogarei ao pai e ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para sempre. O espirito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque habita convosco e está em vós”

É assim que é.

Namaste

 

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Antonio Carlos Tardivelli