terça-feira, 7 de setembro de 2021

Parábola do servo trabalhador


Antes de mergulharmos no aprendizado de hoje, consideremos um outro momento do verbo divino, na boca sagrada do Cristo encarnado, quando este nos disse e sua palavra é lei de vida, que não mais servos, sim seus amigos. Os procedimentos de nossa parte entanto são de modesta servidão na sua seara de redenção, trazendo a guisa de conceitos, o entendimento que agora temos, já que participantes de um mundo vibracional próximo aos encarnados.

Nem tanto anjos, nem em algum tanto demônios, sim almas felizes por poder por fim falar de sua crença, e certeza, no infinito amor de Deus por sua criação, isso constatado em nosso histórico existencial, pois a boa nova, do cordeiro de Deus que tira o pecado (os equívocos) do mundo interior nosso, para que sejamos plenos, almas libertas por consolação verdadeira, já que nos olhando, vemos um passado no presente e um futuro com o Cristo em toda ação de nosso pensar que continua ativo, não é o corpo transitório que pensa, este fornece a instrumentalização para o manifesto do pensar do espirito vivente, é isso que é!

Estamos em uma fase na humanidade, de mudanças importantes, não se mais é possível acomodação na indiferença, pois nela chega a dor inevitável na lei de justiça, por caridade entanto, estais no corpo, reconhecendo esses valores transformativos inseridos pela suavidade e ternura na sabedoria do cordeiro de Deus que é a mais pura expressão do amor divino.

Nos chama a atenção para os nossos serviços junto a humanidade, somente o que nos acrescenta na evolução dos tempos, quando deixando a forma, visitamos o conteúdo, se não, passamos por servos inúteis, pois posta a  mesa do senhor da vida,  nossa alma anseia fartar-se em suas diretrizes que nos felicitam, por verdade servimos, se entanto não absorvemos a lição de servir com amor, a propriedade de alma não é alcançada em sua maior grandeza, isso nos alerta o senhor nesta parábola, somos servos inúteis e indiferentes a obra em nós mesmos, ou amigos de Jesus em sua tarefa planetária a  nosso favor?

Se a segunda opção for nossa resposta, e se o fazemos no máximo esforço de discernir sobre o que seja, servir na seara do senhor, produzindo frutos do conhecimento que nos trata de eterna vida, e dos itens necessários a nossa felicidade futura, não passa o aluno antes da formatura pelos períodos de aprendizado sendo instrumentalizado no conhecimento? E quando se forma já esta pronto ao trato do trabalho edificante? de certo que a resposta mais adequada é não! Ele esta de posse do conhecimento dos princípios diretores, para suas ações nas oportunidades de vida, sendo como a árvore , o Cristo, onde fomos acrescentados pela enxertia e já que recebemos a seiva divina dos seus ensinos, é proposital que o ramo de frutos em sabedoria.

Esse, o amor do Cristo, preenche todo espaço sombrio em nossas ignorâncias, não nos condena a permanecer assim indefinidamente, pois nos presentes coloca no nosso caminhar a oportunidade de ponderarmos juntos sobre suas palavras de vida eterna. E nelas nos apoiamos para firmar nossas conceituações que a cada presente, se dispostos a servir na sua seara, nos acrescenta elevação,  vejam, sintam, não existe demérito no servo que se ocupa com a observação das leis de trato de si na lei de trabalho, o que existe e foi alerta do Cristo, é a disposição intima, já  que por ela quando no trabalho, determinamos por nossa lucides espiritual, se estamos como servos ou como amigos do Cristo.

Ou seja, Trabalhando com amor a obra ou por indiferença não anotando nas forças intimas discernimento construtivo para outros presentes em amor.

Chegamos então na releitura do fechamento desta parábola, onde por pouco nos parece nossas obras em amor, parece-nos que nos enquadramos entre os servos inúteis, já que no andrajo fisico, quando chegam todos os anos de nossa trajetória no fisico, podemos nos sentir, dada nossa inconstância na obra de edificação intima, por outra, de maior profundidade no entendimento, continuam nossos presentes, como dadivas de vida do altíssimo senhor, a quem o cristo se dobra em prece, chama de pai nosso, e nos ensina a nos dirigirmos a ele, e quando o fazemos por sincera e verdadeiramente postura de vida, nos preenche com esperanças que se fundamentam não em crenças vazias cheias de estereótipos exteriores, sim por condição conquistada nos presentes, onde  multiplicamos o dobrar de nossa alma, para absorver, na dobradura  a vontade suprema, nela os despertamentos  em virtudes que nos elevem a condição de filhos do senhor da vida, não veio o Cristo das sublimes paragens, a encarnar em um templo escola a trazer sua sabedoria na afirmativa que o Pai é nosso?

Ora meus irmãos amados, se nos trouxe algo ao coração de tão sagrado, é para que façamos uso deste poder de nossas almas, no contato com as parábolas, se abrirmos nossas percepções de espirito, veremos além da forma, mesmo que, por traduções equivocadas, lhe tenhamos sombreado por nossos conceitos nas expressões contextualizadas equivocadamente, olhemos para o espirito da letra, tomando posse do quadro todo que nos insere na vida eterna, como sopros de Deus para a existência infinita ai veremos claramente como somos conhecidos..

Necessitamos pois ao seguir o senhor no caminho que nos propõe ao espirito imortal, da humildade, na condição de seus amigos menores, que aprendem sempre dispostos as aplicações  dos deveres de quem reconhece a necessidade de amar, como predisposta condição de melhoramento interior, e esse amar abrange muitos elementos, uns tratamos por nossas diversas ponderações junto a esse instrumento de amor, o que sucede quando se ama, e que se reúnem em torno, ah alma querida, de muitos dos amigos que granjeamos no serviço meritório, pois o senhor nos convida a sermos ramos frutificantes!

E nós as almas que seguem o ensinamento de amor, amamos para além da vida, servindo sempre ao chamado do mestre, semeando esperança, se queres a recebas de nosso amor a todos, estamos em plena regeneração, onde as mascaras postas na face não ocultam os fazeres das almas, antes os evidenciam fortemente portanto é válida, muito validada por nós como necessidade de nossa alma, contribuintes ao progresso manifestativo da esperança.

“Vigiai e orai” diz o verbo divino na boca sagrada por envio do senhor da vida, o seu ungido nos alerta a alma, nos oferece a seiva de vida, estar nela é  opção em livre escolha do nosso espirito, onde não existe lugar para a indiferença, portanto, amai meus  irmãos, amai o tanto que comporte vosso sentimento com discernimento.

Nada mais que isso nos impõe o senhor da vida para a imortalidade em nossa alma.

Namaste  

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Antonio Carlos Tardivelli