sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Seja o que for, junto comigo.



A parte que mais toca.

De tudo meu silencio é grito porque minha alma insana
Quer tratar minhas dores com a medicação da esperança
Esperar as resultantes do quebrar o silencio com meu grito
Mas se ninguém me ouve a parte que mais toca é a indiferença
Na vida meu verso é tosco como quem procura e não acha
Mas há quem indique um caminho, alguém que saiba?
Por certo que o que trago em alguém ecoa
Como um grito dado no monte da amargura em dor lancinante.
Onde a solidão que pareça loucura, no seu silencio toque e dor provoque.
Mas quem se prepara para apenas dar seu toque? Quem ouve gritos no silencio?
Quem pode medir o que quero se nem sei ainda o que tenho!
Quem quer entender esse tipo de toque?
Viajo e tento nobreza na minha alma que pensa, produto da profundidade em ser
O que escrevo, no que falo, do seja alento ou desalento, atento entanto me dou
Quando o silencio grita seu toque é dolorido, as vezes, tanto luz que cega a razão no conflito
Tanto quanto pobre ou rico quem faz leitura pode dizer: que poeta insano!
Entanto ao olhar que vê, entende o que está oculto ou fere com sua indiferença?
Porque quem fere com a incompreensão e dela faz uso sem razão
Talvez seja o poeta reclamando atenção, talvez seja uma busca insana de estar junto.
Concluir nos feitos nos alegrando com nossas diferenças isso talvez seja porto de alegria
Há quem feche os olhos para o que veja, há outros olhos que vejam o encanto e solecizam
No trato do presente que vibraciona no amor mais puro, caricia como a chuva para todos
           Os que violentam a cândida pureza com intempestividades agressivas entre os que simplesmente amam
Muita vez desconhecem lei da causa e efeito, pobre poeta que pensa, quanta síntese!
 O que mais toca na harpa da vida em sons distintos é a grande multidão de seres diante da vista.
Uns tomados pela esperança, outros nos tratos das negritudes tentando luz, discernimento, paz
Então um poeta em seu desvario e indagante diz o que mais seja toque
Claro que a flor e seu perfume trata a alma que procura, assim como o sol a todos, assim como se
fizesse de si presente a lua reluzente, mas só é beleza quem beleza tenha para ser vista!
São compostos de sentimentos que surgem a revelia como uma multidão que se expressa
Que ninguém percebe, que grita! Eis-me aqui quem tem ouvidos e vista para ler e ver?
Quais as respostas para os toques dos gritos do meu silencio?
não existe pena sem que seja causa por efeito, a dualidade é continua e as vezes tomentosa ira
Mas se o poeta não questiona quem pensa no que sente, no que mais toca.
Quem abre a porta para ver o que tem dentro do cômodo? Quem trata por verdade a alma?
Qual se solidariza com o que pensa sem tentar impor seu entendimento
que respeita o grito no silencio?
Ah o que mais me toca são minhas personalidades conflitantes
O descredito da esperança, ah que quero toque! Do seu beijo, do seu silencio, do seu olhar.
E que todo conflito aflitivo deixe de ser posse em meus sentimentos
E o teu gosto me preencha os momentos, seu tom de grito grite junto em meu silencio!
E o que podemos em nossos toques que nos encantem com alegria na felicidade de um              momento?
Não digas nada nem precisas sei quando gritas em teu silencio sinto em três palavras no meu grito
Ouça o que dizes leias tuas falas confabule com tua alma que te escuta
Diga a ela três palavras que definem tudo, e seja amor seu grito junto ao meu que te procura.

actpoeta@gmail.com












Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli