sábado, 16 de fevereiro de 2019

Eu te amo


O que nos toca a alma.

Coisas simples, um sorriso um brilho no olhar furtivo, os sentimentos expressos neste brilho onde situados por nossa percepção de sermos amados, não plenamente compreendidos na forma expressiva em nosso amor mas, mais amados do que antes porque os presentes foram se sucedendo e a imagem mais querida foi ficando, ficando, tomando posse do tempo que se utiliza nosso pensar nos sentimentos.
Toca-nos a alma quando ouvimos o som da voz mais querida ou lemos em pagina que alma escreve com todas as três letras “Eu te amo”, e quando cremos no que vemos, no brilho do olhar que devassa a outra alma para a nossa  veja no que sinta, tudo começa a fazer sentido na vida já que nela sem amar é um quarto escuro onde apenas se espera na pena de não se sentir ser amado.
Então tu que me tocas com teus sentimentos saiba que tem efeito tuas mais sutis vibrações, as percebo, me aquecem, motivam meus pensares e musa, tomas meu sentir aí o poeta surge com seus floreios juvenis repletos de alegrias por sentir-se vida. Ah não te afastes de mim por preconceituaçoes que são equívocos, deixa que nos tome a pureza do sentimento nutrido, as vezes pela ausência em saudade tanta!
E o toque da saudade que de nós emana, sal que é sabor de vida dar-se compondo os sabores que o amor determina em sua inocência mais purificada por verdade do que se procura e se encontra dentro como uma sutil luz que vai dando forma as expressões mais verdadeiras.
O riso a distancia de sopro ou quando sentimos do outro a verdade do amor que nos ocupa, não é posse senão do sentir, dizer do que se possui em luz discernindo que a verdade flui como um rio, vezes entendemos ser paixão, pois nos confundem a fusão de tanto sentir junto, quando a vista educada por amor se asserena e em sua calma sente o prazer de amar, de ser lembrado, de ser amado, de ser visto no brilho do olhar do outro que o meu devassa no que sentes, e teu ser a mim pertencente por tua escolha e minha quando nossas almas se olham em um único instante e se dão serenas!
Há visto que renascentes em pecado original pré-condenados, ora, o amor divino nunca se expressa por inferioridades, faz-se perfeito desde a origem, permite sim que haja reencontros para educação da vista do seja verdadeiramente amar e ser amado, e na pureza do amor em nossa origem não existem as sombras dos equívocos, nem pecado original dito como herança. Existem almas que se amam.
Trazemos o amor em sua pureza e inocência para que se nos tome como luz condutora em nossos versos, transpomos o comum para ser ou buscar ser os toques de cores do arco íris, quando a vibração do amar do outro nos tome por completo por três palavras simples e completas em si mesmas “Eu te amo”.
E sentimos a verdade no outro vezes por brilho no olhar furtivo, porque tanto amar as vezes nos confunde em seus cheiros e sabores, por vibrações sutis que despertando em nossas almas o amor que somos e o vivemos intensamente dirigindo ao outro, a pureza regrada por nossa essência e se não dizemos que amamos silenciamos no amor sentido e tomados por poetas que somos escrevemos, colocando nas palavras energias, imagens, flutuações do nosso ser vezes na saudade das palavras ditas, das vibrações, dos cheiros, dos sabores pensados e sentidos, doutras vezes das palavras em nossas almas não ditas, mas tomados por vibrações que criamos enquanto vida, manifestamos abraços a distancia pois a distancia de um pensamento nos encontramos um com o outro no mesmo instante quântico se assim decidimos juntos estar.
Ah os impositivos de amar sereno, verdadeiro porto de sentimentos que mais se enobrecem, calados silenciosos, nem tanto falastrões, muito centrados no que sentimos avaliando nossas verdades, os conceitos que temos tido como norte em vida, aceitamos amar simplesmente isso.
Por isso que percebo teus olhares furtivos, vezes ate de culpa por me amar um tanto não compreendido e por que de igual forma meu olhar brilha furtivo a busca do teu para que nossas almas enfim se encontrem e se fundam, é a intensidade desta verdade que nos move o pensamento que se educa, nas frases que vão surgindo da alma do poeta em seus pontos mais profundos.
Saiba que em meu amor apenas amo, nada mais nada menos que isso.
Tenho como poeta licenciatura plena em minha alma para compor para muitas musas de minha escolha, e em meus sentimentos comecei a escolher ainda como criança, pois um poeta já nasce poeta e quando olha a vida palpitante fora retoma-se em seus amores e nestes os esplendores em suas vistas de amor mais puro.
A professora, fingido estudo e lhe mirando os olhos vigilantes entre os dedos que fingiam depositar na leitura, olhos que os meus não viam! Primeira percepção de musa que se escolhe sem que de nosso sentir ela se ocupe, a menina da fila para entrar em sala com seus cabelos negros e longos ate a cintura, sorridente sempre ah o poeta que nasce assim poeta começa cedo, desde antes do entender-se gente a sentir suas musas nos brilhos dos olhares, que determinam vidas em almas vibrantes e silenciosas, que sua observação sem descanso inicia o devassar mais profundo.
Aos dezessete confessa por sua vista, aos vinte e sete se casa elegendo uma, na maioria das vezes por sua necessidade de afeto, segue em frente com a vida movimentando vida e outras surgem lhe tocando a alma, e o poeta canta continuando em sua jornada de anotar seus sentimentos mais profundos, vezes ditos nas três palavras, vezes sentido por toda vida, noutros no brilho do olhar que troca quando tocado por outra alma em seus dizeres silenciosos das três palavras que não foram ditas.
O que nos toca a alma já que poeta estamos é o amor sentido com intensidade que mentes tacanhas nas cercas dos preconceitos não conseguem ver, perceber, sentir ou compreender.
Mas pouco importa ao poeta, suas musas permanecem intocadas, ele envelhece, deixa o corpo para o pó da terra, leva consigo entanto ser poeta sempre ser a espera do encontro com o brilho do olhar furtivo, com a alma que toque a sua com seu brilho, com seus sonhos, seus anseios que sejam paixão no primeiro movimento para asserenar depois no profundo significado de “Eu te amo”

Actpoeta

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Antonio Carlos Tardivelli