O que nos toca
a alma.
Coisas simples,
um sorriso um brilho no olhar furtivo, os sentimentos expressos neste brilho
onde situados por nossa percepção de sermos amados, não plenamente
compreendidos na forma expressiva em nosso amor mas, mais amados do que antes
porque os presentes foram se sucedendo e a imagem mais querida foi ficando,
ficando, tomando posse do tempo que se utiliza nosso pensar nos sentimentos.
Toca-nos a alma
quando ouvimos o som da voz mais querida ou lemos em pagina que alma escreve
com todas as três letras “Eu te amo”, e quando cremos no que vemos, no brilho
do olhar que devassa a outra alma para a nossa
veja no que sinta, tudo começa a fazer sentido na vida já que nela sem
amar é um quarto escuro onde apenas se espera na pena de não se sentir ser
amado.
Então tu que me
tocas com teus sentimentos saiba que tem efeito tuas mais sutis vibrações, as
percebo, me aquecem, motivam meus pensares e musa, tomas meu sentir aí o poeta
surge com seus floreios juvenis repletos de alegrias por sentir-se vida. Ah não
te afastes de mim por preconceituaçoes que são equívocos, deixa que nos tome a
pureza do sentimento nutrido, as vezes pela ausência em saudade tanta!
E o toque da
saudade que de nós emana, sal que é sabor de vida dar-se compondo os sabores que
o amor determina em sua inocência mais purificada por verdade do que se procura
e se encontra dentro como uma sutil luz que vai dando forma as expressões mais
verdadeiras.
O riso a
distancia de sopro ou quando sentimos do outro a verdade do amor que nos ocupa,
não é posse senão do sentir, dizer do que se possui em luz discernindo que a
verdade flui como um rio, vezes entendemos ser paixão, pois nos confundem a fusão
de tanto sentir junto, quando a vista educada por amor se asserena e em sua
calma sente o prazer de amar, de ser lembrado, de ser amado, de ser visto no
brilho do olhar do outro que o meu devassa no que sentes, e teu ser a mim pertencente
por tua escolha e minha quando nossas almas se olham em um único instante e se
dão serenas!
Há visto que
renascentes em pecado original pré-condenados, ora, o amor divino nunca se
expressa por inferioridades, faz-se perfeito desde a origem, permite sim que haja
reencontros para educação da vista do seja verdadeiramente amar e ser amado, e
na pureza do amor em nossa origem não existem as sombras dos equívocos, nem
pecado original dito como herança. Existem almas que se amam.
Trazemos o amor
em sua pureza e inocência para que se nos tome como luz condutora em nossos
versos, transpomos o comum para ser ou buscar ser os toques de cores do arco íris,
quando a vibração do amar do outro nos tome por completo por três palavras
simples e completas em si mesmas “Eu te amo”.
E sentimos a
verdade no outro vezes por brilho no olhar furtivo, porque tanto amar as vezes
nos confunde em seus cheiros e sabores, por vibrações sutis que despertando em
nossas almas o amor que somos e o vivemos intensamente dirigindo ao outro, a pureza
regrada por nossa essência e se não dizemos que amamos silenciamos no amor
sentido e tomados por poetas que somos escrevemos, colocando nas palavras
energias, imagens, flutuações do nosso ser vezes na saudade das palavras ditas,
das vibrações, dos cheiros, dos sabores pensados e sentidos, doutras vezes das
palavras em nossas almas não ditas, mas tomados por vibrações que criamos
enquanto vida, manifestamos abraços a distancia pois a distancia de um
pensamento nos encontramos um com o outro no mesmo instante quântico se assim
decidimos juntos estar.
Ah os impositivos
de amar sereno, verdadeiro porto de sentimentos que mais se enobrecem, calados
silenciosos, nem tanto falastrões, muito centrados no que sentimos avaliando nossas
verdades, os conceitos que temos tido como norte em vida, aceitamos amar
simplesmente isso.
Por isso que
percebo teus olhares furtivos, vezes ate de culpa por me amar um tanto não compreendido
e por que de igual forma meu olhar brilha furtivo a busca do teu para que
nossas almas enfim se encontrem e se fundam, é a intensidade desta verdade que
nos move o pensamento que se educa, nas frases que vão surgindo da alma do poeta
em seus pontos mais profundos.
Saiba que em
meu amor apenas amo, nada mais nada menos que isso.
Tenho como
poeta licenciatura plena em minha alma para compor para muitas musas de minha escolha,
e em meus sentimentos comecei a escolher ainda como criança, pois um poeta já nasce
poeta e quando olha a vida palpitante fora retoma-se em seus amores e nestes os
esplendores em suas vistas de amor mais puro.
A professora, fingido
estudo e lhe mirando os olhos vigilantes entre os dedos que fingiam depositar
na leitura, olhos que os meus não viam! Primeira percepção de musa que se
escolhe sem que de nosso sentir ela se ocupe, a menina da fila para entrar em
sala com seus cabelos negros e longos ate a cintura, sorridente sempre ah o
poeta que nasce assim poeta começa cedo, desde antes do entender-se gente a
sentir suas musas nos brilhos dos olhares, que determinam vidas em almas
vibrantes e silenciosas, que sua observação sem descanso inicia o devassar mais
profundo.
Aos dezessete
confessa por sua vista, aos vinte e sete se casa elegendo uma, na maioria das
vezes por sua necessidade de afeto, segue em frente com a vida movimentando
vida e outras surgem lhe tocando a alma, e o poeta canta continuando em sua
jornada de anotar seus sentimentos mais profundos, vezes ditos nas três palavras,
vezes sentido por toda vida, noutros no brilho do olhar que troca quando tocado
por outra alma em seus dizeres silenciosos das três palavras que não foram
ditas.
O que nos toca
a alma já que poeta estamos é o amor sentido com intensidade que mentes tacanhas
nas cercas dos preconceitos não conseguem ver, perceber, sentir ou compreender.
Mas pouco importa
ao poeta, suas musas permanecem intocadas, ele envelhece, deixa o corpo para o
pó da terra, leva consigo entanto ser poeta sempre ser a espera do encontro com
o brilho do olhar furtivo, com a alma que toque a sua com seu brilho, com seus
sonhos, seus anseios que sejam paixão no primeiro movimento para asserenar
depois no profundo significado de “Eu te amo”
Actpoeta
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Antonio Carlos Tardivelli