Ao ponto de encontro.
Algo acontece no campo do desejo. Eu quero sonhar digo no
poema.
Com a fragilidade do ser em trânsito. Que tenta o amar
confinado em si
De dentro há o brado, siga oh minha alma. Por norte em toda
sorte de palavras seja
Teu sentimento mais verdadeiro em tuas escolhas. E quando
escolhes ser abrigo noutra alma estejas
Que ela lhe ofereça todos seus pendores em virtudes. Umas de
compreender-te, todo poeta conflita intensamente para que seja compreendido
enquanto amado
E destes por vezes delírios insanos a vista doutros. Toma por
sua a vida em qual pensa, no corpo entanto, por ser empréstimo que deixa
Rumando pelo combustível azeitado em perseverança para ser
poema em prosa. Para entreter aquele que busca com seu reencontro em si. É um
ponto de encontro entra almas poema
Porque anotando com tudo que possa o poeta tenta seu mundo
interno, e como de mesma origem todos se assemelham quando há encontro tudo eclode
Nas palavras tomadas por sublime energia quase um canto de
alegria. Viajam nossas almas para o infinito dentro, rogantes que não se perca
no caminho
Desde este ponto onde o toque é subjetivo, porque tua alma
escolhe ser teu destino
Nas marcas, cicatrizes de por onde andaste tomas das palavras
e encontras alegria e dor.
Na alegria toma como tuas as provas em tantos caminhos onde
tu fazes teus abrigos
Vezes nas palavras, noutras nas dores expressas pela
distancia do ponto que desejas
E quanto se torne tanto desejo e foges das venturas com seus
medos o poeta toca, ensandecido insano!
E seu toque te desperta no que tens de belo ou feio, luz e
sombras misturados num presente
E sobes ou desces em finitas afinidades porque a cada
presente se anuncia um novo desejo
E a cada amanhecer outro surge para o ponto de encontro em
que retomado por desejo vives fatos outros
Eis-me aqui dizes a página e ela te responde por linhas
dispostas em afinidades
Se expressas amor ele e nele te encontras porque abres a
porta dos sentimentos
Juntos por tantas afinidades estamos todos ligados que o
presente teu é igual ao meu.
Entre tanta diversidade sendo folhas de mesma arvore como
que abrigando brotos
Eis que vem o fruto de vidas os brotos anunciam, de lidas
que renascem a tua vista de poeta
E mesmo que ninguém te ouça tornas fato teus presentes
quando te olhas
Teu local de encontro com o que te tornas.
Por escolha em afinidades, por distancia afastando-se do que
não queres desejar
Eis-me aqui de novo a pensar poeta e se poeta tenho que colocar
minhas verdades
Não existe distancia para os pensamentos movidos pelos
sentimentos
Se te basta pensar em Deus para estar frente ao onipotente
quando amas a obra. Na senda do cordeiro tu te tornas prova, na prosa com
efeito de que vida insiste em ser via que se percorre
Onde teu poema tenta ir a frente da alma que pensa e vê com
clareza o rosto e o gosto, sente. Esse gosto de amar a verdade que aceita se
propaga se nutre e compartilha
Por sorriso toma o leme de tua história e ela diz a ti ame enquanto
vidas abrigue em tuas brancas e alvas asas
E por ser verdade se consome em ser o ponto de encontro de procuras
Que tentas de ti mesmo vendo todas suas loucuras
Benditas loucuras, pois, orbitas no desejo do amar em plenitude.
De contar presentes na presença mais amada. De ser sorrisos intensos em alegrias
verdadeiras, ser teu cada momento quanto sabes que é passagem para um outro. De
ter na forma um pouco gravadas por energias sutis que tocam almas outras que se
procurem e parecem. Marcar um ponto de encontro nas palavras com tantas almas!
E por imortal ensejo em tanta busca, são a luz a vista de suas
sombras. E aceitando-se compõe-se no trato e a si mesmo concedes em compartilhamentos
sabe que um ponto de encontro passas quanto surja o desejo de ser outro.
E com as palavras que tudo dizem “Eu te amo” podes ser tudo
e recolhes o que semeias.
actpoeta@gmail.com
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Antonio Carlos Tardivelli