Por certo a alma vacilante diante
da prova mais dura cai em desventura por escolha
Em tantos movimentos que diz que
existe o único fato é que a atenção se ocupa
E deixa os presentes formando o
passado de amargura
Entanto a graça é abundante repetindo
os presentes até que alcance entendimento
Que os dias e noites correm
passado e presente quase que se misturam na lembrança
E alma cheia de esperança recolhe-se,
reconhece-se, instrui-se tornando-se forte!
Há história que um dia um certo barco
em águas bravias sacoleja trazendo pânico
E o homem luz adormecido, tranquilo,
foi desperto salva-nos a ti e a nós Mestre
Ah homens de pouca fé, não estou
eu convosco? E assim se deu
Nos dias presentes o barco tanto balança
que parece ir a pique a qualquer instância
No entanto na alma imortal que
reclama a mesma resposta se mostra viva
- Não estou eu convosco? E a
esperança é vista como futuro certo em alegrias tantas
Há luta sim e se não houvesse o
aprimorar da alma não aconteceria por certo
A confiança vacila enquanto criança,
mas quando amadurece o fruto do discernimento, confia!
Acorda potencialidades da alma tem
à vista a calma, os valores quais se torna robusta na fé que pense.
Toda vez que se bate a porta lá
esta o Cristo no cômodo a espera, nunca dorme no consolo
Jamais afasta da verdade que
liberta a alma que procura!
Trata por amor os doentes que não
veem as pedras de tropeço do caminho, cura almas em desalinho
Ansiosas, expectantes que tomam por
razão medos infundados, sendo imortais em seu aspecto divino
Quando ciosas e se tratam nas
virtudes ensinadas no caminho por posturas acertadas
Veem o que se tornam, braços rijos
com as mãos no leme da própria historia.
Vezes se tornam monumentos vivos
em luzes interiores que afloram
Noutras as duas mãos amigas
estendidas para oferecer as virtudes da alma
Enquanto calma distribuem paz com
sua presença de luz e perfumes celestiais
Ah alma boa que procura entre as
dores do caminho entender sua própria procura
Encontre no cálice da amargura a lição
que te traga formosura
Como alguém que confia e apreende que
o Mestre nunca deixa suas ovelhas desgarradas!
Abraça-as onde elas estejam com
amparo justo em suas fragilidades
Tendo tanto amor que as perdoa
vezes por jornadeastes em enganos
Só os cegos tropeçam na mesma
pedra os de vista iluminada a enxergam e desviam!
Educam-se na forma iluminativa dos
valores da alma que se imortaliza
No servir, no amar por servir, no
encontro com o amigo divino que acalenta seus dias
Como presentes onde a fala toma a
ternura por outras tantas almas que cruzam seu caminho
E diz cheia de luz de entendimento,
o mestre dorme!
Está conosco! Apenas confia! E segue,
pois, o presente foi dado ao entendimento
Já que transcende no tempo sua
divina presença que nos olha, nos ampara, nos educa.
Trata por vivas luzes postas a
terra pois nos vê desde nosso surgimento como almas imortais e ternas
Luzes de Deus espalhadas pela
terra, instrui o mestre nas verdades eternas
E quanto nos toquem as leis
divinas corrigindo por ser norte nos dobramos dando graças
E a graça da vida se torna lida de
todos os presentes! E quando no céu ah!
Vemos a nós mesmos em felicidade
tanta que espalhamos o que temos tido
De graça, por graça no aconchego
do amor do Cristo!
Sim senhor estas conosco sempre!
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Antonio Carlos Tardivelli