Música da alma
Dois momentos bem distintos um que aceito outro é anseio
Aceito o que vem como está, pois, só mudo o que emito
Tomo as tramas da vida desatando os nós
Insisto batendo a porta sem espera ela abre
Onde o amor insiste minha alma muita vez chora
Sem encanto muito triste torno o pensar no agir livre!
Vou até onde está a alegria e ela é repleta em sentimentos
Toca generosa algo, e consola à vista do anseio
Quando aceito que sou nobre em sonhos quando mudo o que
irradio
É como se contasse história que só quem também a vive
entende no que sinta
Canto como se retivesse em mim muitas personalidades
A que se encanta e chora, outra se acomoda silenciosa e traz
o tom de quem espera
A esperança que se torna que divide anseios enobrecidos pelo
cantar de alma boa
Ah que brada inconsequente a que sente o frescor da brisa
Aquela que perfuma o ambiente como se contasse dos prados floridos
por roseirais!
E quando dou por mim uma multidão me assiste vezes silenciosa
vez querendo tomar a pena
Querendo ser musical de além da vida, de outra dimensão como
se na mesma que eu cantasse!
Chamamos felicidade cantar com a alma, que outras ouçamos
reunindo em palavras que se tornem versos
Que não necessitam ser rimados porque cantar com a alma se
torna contar histórias ritmadas pelo amar
Aquelas a beira da fogueira, noutras a fogueira dentro em crepitante
chama surge a letra
E a musica das chamas entre as cores douradas, avermelhadas,
alaranjadas, quase um silencio onde minha alma flutua ao sabor das ondas sutis
sonoras de tantas almas que se achegam a minha!
Sinto os que sonham no que cantam e contam, e quero coro de
almas ou de apenas uma que comigo se encante que me ame no silencio ou no canto
de sua alma que me veja como um nobre espirito que traz paz
Do musical da esperança em experiencias repletas de
sentimentos revividos, muitas vezes em todas as personalidades que já tive em
todas as vivencias em tanta vida, que se perde e só se reencontra no tocar com
a alma as notas musicadas do amor que sentimos pela letra e por todas as musas,
algumas fantasmagóricas do passado mais distante que ressurgem assombrando a
pena que toca, que toca suas notas!
Ah que pena de viver ser poeta em sonhos de venturas que ainda
anseia.
Cheiro, toque, canto, musica que toma por letras pintando
quadros que só quem vive entende
Seja aqui um mesmo canto que conta em partes luminosa de
pensamentos irradiantes que reservas
Ou que contam em suas luzes de uma harmonia já não tão
distante redescobrindo o canto da alma
Já que é morrendo que se vive para a vida eterna.
Que eu viva, reviva, tantas vezes quantas morra!
Assim é hoje o que canta minha alma, se na tua ressoa em
alguma nota talvez um dia possamos contar juntos do presente, agora, quando
sendo uma luz pequena quase um musical nos tornamos juntos.
Deixemo-nos agora a ouvir o silencio....
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Antonio Carlos Tardivelli