segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Cantos que contam nossas almas


Música da alma

Dois momentos bem distintos um que aceito outro é anseio
Aceito o que vem como está, pois, só mudo o que emito
Tomo as tramas da vida desatando os nós
Insisto batendo a porta sem espera ela abre
Onde o amor insiste minha alma muita vez chora

Sem encanto muito triste torno o pensar no agir livre!
Vou até onde está a alegria e ela é repleta em sentimentos
Toca generosa algo, e consola à vista do anseio
Quando aceito que sou nobre em sonhos quando mudo o que irradio

É como se contasse história que só quem também a vive entende no que sinta
Canto como se retivesse em mim muitas personalidades
A que se encanta e chora, outra se acomoda silenciosa e traz o tom de quem espera

A esperança que se torna que divide anseios enobrecidos pelo cantar de alma boa
Ah que brada inconsequente a que sente o frescor da brisa
Aquela que perfuma o ambiente como se contasse dos prados floridos por roseirais!
E quando dou por mim uma multidão me assiste vezes silenciosa vez querendo tomar a pena

Querendo ser musical de além da vida, de outra dimensão como se na mesma que eu cantasse!
Chamamos felicidade cantar com a alma, que outras ouçamos reunindo em palavras que se tornem versos
Que não necessitam ser rimados porque cantar com a alma se torna contar histórias ritmadas pelo amar

Aquelas a beira da fogueira, noutras a fogueira dentro em crepitante chama surge a letra
E a musica das chamas entre as cores douradas, avermelhadas, alaranjadas, quase um silencio onde minha alma flutua ao sabor das ondas sutis sonoras de tantas almas que se achegam a minha!
Sinto os que sonham no que cantam e contam, e quero coro de almas ou de apenas uma que comigo se encante que me ame no silencio ou no canto de sua alma que me veja como um nobre espirito que traz paz

Do musical da esperança em experiencias repletas de sentimentos revividos, muitas vezes em todas as personalidades que já tive em todas as vivencias em tanta vida, que se perde e só se reencontra no tocar com a alma as notas musicadas do amor que sentimos pela letra e por todas as musas, algumas fantasmagóricas do passado mais distante que ressurgem assombrando a pena que toca, que toca suas notas!

Ah que pena de viver ser poeta em sonhos de venturas que ainda anseia.
Cheiro, toque, canto, musica que toma por letras pintando quadros que só quem vive entende
Seja aqui um mesmo canto que conta em partes luminosa de pensamentos irradiantes que reservas
Ou que contam em suas luzes de uma harmonia já não tão distante redescobrindo o canto da alma
Já que é morrendo que se vive para a vida eterna.

Que eu viva, reviva, tantas vezes quantas morra!

Assim é hoje o que canta minha alma, se na tua ressoa em alguma nota talvez um dia possamos contar juntos do presente, agora, quando sendo uma luz pequena quase um musical nos tornamos juntos.

Deixemo-nos agora a ouvir o silencio....







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Antonio Carlos Tardivelli