O que tornas?
Ao fato do que és se incompletas!
Tuas ações em teus medos do porvir que se avizinha
Teu medo te barra, tua prepotência de confina!
O que tornas em vida para ti que escolhes?
Ser no ter o ego que concentra negritude
Ou luz que se espalha, norteia, clareia, esclarece?
Veja em que te tornas e digas o que és por fato
Estrela radiante ou anã pequena escura obsessiva
Quem e quais te procuram para somar a ti, identifique-se,
identifique-os
Pois a sua proximidade estão os que se lhe assemelham em
virtude ou sombra
Não os culpe por estarem fora, reconheça o que trazes deles
dentro
Angarie amigos verdadeiros, sublimes esferas em pensamentos
Para em que te inundando em luzes de diversos tons tu cures
a ti mesmo
O que e por quem me tomas? Pelo demônio de vosso tormento?
Ou pelo anjo que te consola, quanto tenho em ti mesmo de mim
que me dou a ti?
Veja no que te tornas, se digo que o Cristo me norteia
quanto dele percebes em minha fala?
Sujeitados a ignorância para que a ciência de ser se acomode
como conquista
Ou na ociosidade esperando que dos céus por imérito ensejo
tenhas feliz idade?
No que te tornas ao contato com os daimons que te incitam a
questionamentos profundos
Veja que a multidão de testemunhas te olha medindo teus atos,
teus pensamentos em sentimentos tantos
Choram os elevados com vossas escolhas infelizes antevendo a
dor como colheita
Alegra-se os maus que te incitam a condição de sombra mais
ainda pois tu serás tragado por tuas sombras se não as preencher de luz!
Vejas o que te tornas por teu arbítrio, se queres te
libertes dos grilhões antigos pela porta do divino perdão que te recomeça em um
novo corpo com as mesmas tendências aflitivas, um novo recomeço para que tu te
libertes a ti mesmo e tenha por isso méritos e crescimento enquanto espirito imortal!
Não te demores a ver-te, pois o tempo se afunila e só a
mansuetude será permitida na convivência terrícola, sinta, em vosso espirito
com a luz em tua alma o que te trazemos por nossa vista do porvir tão próximo de
ti que te toca!
Se queres a ilusão egoíca, colherás os frutos de inatividade
intima em conquistas proveitosas, para ser luz é preciso estar luz onde ela
seja chamada as atividades de espirito e se as testemunhas que te observam nos
atos, te circundarem com objeções lamuriosas, tu te tornes respostas em fé que
viva em pensante atos vivenciados, não para que sejas a salvação do mundo
porque em Cristo todos já o são por fato, ao que mais demore por escolhas
infelizes um dia chega no mesmo ponto do amor eterno.
O que difere é apenas o tempo que se leva, do átomo ao arcanjo!
Seja, pois, tuas descobertas no que te tornes amor em vida.
Namaste
Gabriel
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Antonio Carlos Tardivelli