Vida além da vida.
No contexto descritivo oferecido a razão há que se ter uma
vista trabalhada para além da transitoriedade, não fora assim, a vida de um
verme nos primeiros estágios de laboração da consciência em modo coletivo,
passa a ser referencial de inicio e fim, enquanto na forma, sem a vista que
leve para do instante no eterno para a consciência de ser em estágios transcendentes.
Visitar a crença da vida em estágios conscienciais que se
elevam na compreensão do ser então nos parece dentro da logica de existir que
somos mais que a forma e que algo há que a transcenda, portanto vida pode ser
entendida como estar em um e outro estagio de ser sendo uma a vida ora no campo
transitório ora em outro que só contextualizar não alcança pela pobreza das
palavras que expressem a vista mais justa do transcendente.
Dentro desta perspectiva para quem perceba na forma a abstração
com as faculdades da essência vibrante em todo ser a qual chamaremos alma para síntese,
o campo das observações diversas e aprendizados sobre si mesmo se amplia
grandemente, já que constata em si mesma que os medos e receios ao termino da
jornada física não se justificam uma vez que a vida prossegue em instancias de
renovado aprendizado e evolução das consciências.
A dor, o medo, as condições emocionais transitórias são elementos
na composição de uma construção de consciência sobre si mesma que transcende e
nesta transcendência o ser encontra a si mesmo na sua condição de alma em permanência
na existência dentro de um processo de reunião de elementos como fosse cada ser
aluno diante da vida e aqui sublinharemos vida como estagio de ser no transitório
e no transcendente.
Do ponto de vista perceptivo de seres sem o andrajo físico fica
mais claro ou mais confuso segundo as propriedades já desenvolvidas na alma
dentro do campo da compreensão de si mesma. Longe de ser um empecilho para os
de mental confuso posto que aberto ao discernir da própria alma sua percepção sobre
si mesma e no correr das experiências que sejam transcendentes a compreensão vai
se formalizando e a consciência abrangendo renovados patamares e mais precisos.
Aqui se posta igualitariamente a continuidade do esforço
discernitivo onde se apropriando de elementos fora passa a ponderar sobre o que
em si traga, e numa perspectiva para uns de
fé que prossegue em sua eterna jornada de alma que vai absorvendo em si
e no seu entorno com os elementos elucidativos a razão imposta, num caminho de prospecção
em si mesma, vai reencontrando em estágios evolutivos da consciência e neste
agir em si na consecução das oportunidades vai aprofundando no auto
reconhecimento das potencialidades adormecidas enquanto no transitório, dada ao
embaçamento da vista da alma.
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Antonio Carlos Tardivelli