quinta-feira, 17 de março de 2016

MAHATMA


Mahatma.
Nos estertores da violência arbitrada pela imposição da violência, há que se obter o espirito da não violência, para não sermos frágeis vitimas de nos mesmos.
Se nos igualamos aqueles por quem venham os escândalos igualmente nos reunimos na mesma egrégora de negrume e ódio que multiplica as possibilidades de infiltrações das sombras.
Abrir espaço no ser para que o divino se manifeste terá por força as hostes angélicas que promovem amparo e justo manifesto do divino ser enclausurado no corpo transitório.
Entretanto não por força inerte que se logrará chegar ao sal que deve ser tempero a vida, o próprio elemento intimo retém em si por ser divino qualidades pacificadoras que manifesta em uníssono como uma única voz, transmuta as sombras movimentando assim o que é escândalo, numa opção pela paz, para que a luz penetre aumentando as possibilidades de socorro justo.
Deve partir de dentro da alma a opção pela não violência, no processo de não violência entretanto os que violentam o direito a vida chamarão como se fossem arautos da posse da verdade absoluta, escravos do ter, anseiam mais como se ter fosse o caminho que os elevaria na historia humana. Decrépitos morais que pelo ter fazem do poder um degrau para as sombras e o exilio planetário!
Não vos enganem arautos do Cristo, os tempos de provações das almas nobres é realizado nas angustiosas ondas da decrepitude moral que se instala nas sombras egoicas, vossa bandeira sendo Cristo, laborará na paz interior optando por realizações pacificas sem devolver o ódio que nos movimentos turbulentos ficam acirrados pelo uso da irracionalidade.
Se vossas obras forem semelhantes a dos que crucificam o divino quando se fez carne para conduzir a humana idade igualar-se-ão as sombras que cultivam e violentam diretrizes comuns que já deveriam por ensinos tantos espalhados, ser sombra do passado.
Já que o momento é de delicada contextura, estamos juntos numa irradiação de paz para a pátria do Evangelho.
Da turbulência das águas revoltas do mar da galileia surge sobre elas a figura impar flutuante em claro domínio sobre os elementos, pois o verbo divino se fez carne para vos lembrar que sois espíritos eternos.
Estende a mão, segurai nela.
Deixai as sombras para aqueles que a cultuam, abri vossas mentes, vossos corações a luz que transita em vósso ser justo manifesto dentro da não violência.
Da egrégora do Cristo
Servo da paz, Digo:
Confiem, amem, nenhuma sombra resistirá ao sal da terra que é luz do Cristo ungido de Deus!

Temperai-a com a não violência!



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Antonio Carlos Tardivelli